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Polícia

Se não fossem presos, responsáveis fariam novas vítimas, destaca Polícia Civil sobre mortes de motoristas de aplicativos

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Os envolvidos nas mortes de três motorista de transporte por aplicativos, presos na noite de segunda-feira (15) pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, poderiam fazer outras vítimas caso a equipe policial não os tivesse localizado durante as investigações para apurar os desaparecimentos das vítimas.

Márcio Rogério Carneiro, 34 anos; Elizeu Rosa Coelho, 58 anos e Nilson Nogueira, de 42 anos, desapareceram entre 11 e 14 de abril, após saírem de casa para trabalhar no período noturno nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.

Após a prisão e apreensão dos envolvidos, os policiais civis localizaram os corpos de duas vítimas, Márcio e Elizeu, no bairro Jardim Petrópolis e em um lixão próximo do Capão do Pequi, ambos em Várzea Grande. Já o corpo de Nilson foi localizado na manhã desta terça-feira em uma área no distrito de Bonsucesso, na mesma cidade.

Em entrevista coletiva com a imprensa na tarde desta terça-feira (16.04), os delegados Olímpio da Cunha Fernandes Jr. e Nilson André Farias detalharam as diligências que resultaram na prisão do adulto de 20 anos e de dois adolescentes que confessaram os latrocínios e, friamente, relataram como as vítimas foram mortas e, ainda, que pretendiam matar outras pessoas.

“Foi um desfecho extremamente triste e deixa a todos chocados, não apenas a sociedade, mas a nós policiais também. Mas o empenho de toda a equipe da delegacia resultou na apreensão e prisão dos responsáveis e demos uma resposta sobre os fatos lamentavelmente ocorridos. Não é o que esperávamos, queríamos encontrar as vítimas com vida, mas estamos com a sensação de dever cumprido ao chegar à risão e apreensões dos responsáveis”, pontuou o delegado Olímpio Fernandes.

O delegado Nilson Farias destacou a frieza e crueldade demonstrada pelos autores dos crimes e que o trio não pretendia parar com as ações criminosas.

“Nós consideramos esse trio verdadeiros ‘serial killers’, porque eles deixaram claro, durante os interrogatórios, que não parariam e que o objetivo, além de ficar com o bem, era matar a vítima, independente se ela reagisse ou não. Eles tentaram fazer uma primeira vítima da mesma forma com que concluíram as mortes dos outros três motoristas, com a mesma similaridade e modo de execução. Eles praticaram o primeiro crime e deu certo, e seguiram com as demais mortes. Dessa forma, na segunda-feira eles tinham a intenção de continuar com a ação criminosa, como deixaram claro nos interrogatórios”, esclareceu o delegado.

A equipe da DHPP identificou ainda uma quarta vítima do trio, que foi sequestrada na quarta-feira da semana passada, da mesma forma que os motoristas mortos foram abordados, mas conseguiu escapar. A delegacia continua com a apuração para esclarecer mais informações a respeito dessa vítima.

Farias disse ainda que o ‘desejo de matar’ foi atribuído por um dos responsáveis após um assalto cometido por ele, no ano passado, junto com um irmão, que acabou morto na ocorrência e o menor . atingido com um disparo no tórax que o deixou com lesões.

“Desde então, essa ação cometida anteriormente gerou a sensação de que ‘o crime perdeu’ e ele pegou gosto pela prática do latrocínio, chegando a sentir prazer na execução dessas mortes”, concluiu o delegado Nilson André.

O adulto de 20 anos foi autuado em flagrante pelos crimes de roubo majorado pelo concurso de pessoas, por restringir a liberdade das vítimas, grave ameaça com emprego de arma branca e resultado morte; ocultação de cadáver e corrupção de menores. A DHPP representou pela conversão do flagrante em prisão preventiva e ele foi encaminhado à audiência de custódia do Poder Judiciário nesta terça-feira.

Os dois adolescentes, ambos de 15 anos, foram autuados por atos infracionais análogos aos crimes de roubo majorado e ocultação de cadáver e estão detidos enquanto aguardam manifestação da justiça sobre as internações no Sistema Socioeducativo.

Desaparecimentos e diligências

As investigações da DHPP iniciaram na manhã de sábado, após a equipe do Núcleo de Pessoas Desaparecidas receber informações sobre a primeira vítima, Elizeu Coelho.

Entre a noite de sábado e a manhã desta segunda (15.04), a equipe do Núcleo de Desaparecidos recebeu a comunicação do desaparecimento de outros dois motoristas de aplicativos, Nilson Nogueira e Márcio Rogério Carneiro.

Os três veículos utilizados pelos motoristas foram localizados na cidade de Várzea Grande.  O Fiat Palio e o Ônix estavam na mesma região de Várzea Grande onde foi encontrado o primeiro, abandonados para possivelmente serem ‘esfriados’ – ação costumeira no roubo ou furto quando os criminosos deixam os veículos em algum local durante um tempo, para verem se são rastreáveis.

Análise de imagens de câmeras de segurança, entre outras diligências realizadas pela DHPP, possibilitaram a identificação de três suspeitos que foram vistos próximos do carro da primeira vítima, no Cristo Rei.

Eles estavam com as mesmas roupas em que apareceram nas imagens das câmeras. Ao serem abordados, perto da UPA do Cristo Rei, o trio confessou os crimes e apontou onde estavam os corpos de duas vítimas.

“As diligências ininterruptas ocorreram desde sábado, quando a equipe recebeu a comunicação do primeiro desaparecimento, e empreendeu diligências durante o final de semana, continuando nesta segunda feira, com a indicação de mais dois desaparecidos. Redobramos os esforços que culminaram com a prisão de um maior e dois menores, que confessaram os crimes”, explicou o delegado Olímpio Cunha.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Polícia

Polícia Civil cumpre 53 mandados de prisão contra foragidos da justiça

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A Polícia Civil de Mato Grosso concluiu nesta sexta-feira (17.05) a quinta fase da Operação Safe City, coordenada pela Gerência de Polinter e Capturas, com o cumprimento de 53 mandados de prisão de foragidos da justiça em Rondonópolis, Cuiabá, Várzea Grande e Juína.

A Polinter realizou o levantamento com apoio do Núcleo de Inteligência da unidade e identificou, apenas em Rondonópolis, 44 mandados de prisão que estavam em aberto contra foragidos e de presos que ainda têm pendências processuais a cumprir.

Três equipes de policiais civis trabalharam durante a semana para o cumprimento das prisões nas diferentes regiões do estado contra foragidos que respondem a processos por crimes como estupro de vulnerável, homicídio, latrocínio, roubo, furto, tráfico de drogas, lesão corporal e organização criminosa.

Foram cumpridos 26 mandados contra reeducandos custodiados na Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa (Mata Grande), que já estavam presos por outros crimes. Outras 18 foragidos foram detidos em bairros de Rondonópolis.

Na região metropolitana de Cuiabá, a Polinter cumpriu outros nove mandados. Já no centro de detenção de Juína foi formalizada outra ordem contra um custodiado que estava detido por crimes anteriores.

“A equipe da Polinter fez uma extensa pesquisa e conseguiu reunir os mandados identificados na região de Rondonópolis que estavam pendentes de cumprimento. Durante uma semana, os investigadores da unidade se dedicaram ao cumprimento das prisões dentro das unidades prisionais e também nas ruas de Rondonópolis”, explicou a titular da Polinter, delegada Sílvia Pauluzi.

Nas diligências em Rondonópolis, os policiais da Polinter constataram que muitos foragidos estavam em Cuiabá e Várzea Grande, onde foram acionadas outras equipes que conseguiram efetuar a prisão de nove criminosos.

O diretor de Atividades Especiais, delegado Vitor Hugo Bruzulato ressalta que a Operação Safe City será realizada em todas as regionais da Polícia Civil para reduzir o passivo de mandados em aberto.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Mutirão da Conciliação Ambiental é premiado por prática de eficiência e inovação

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O Mutirão da Conciliação Ambiental, criado pela Secretaria de Meio Ambiente em parceria com a Polícia Civil, Ministério Público e Poder Judiciário, foi uma das práticas de gestão vencedoras da 1a edição do Prêmio Eficiência e Inovação de Mato Grosso.

Nesta semana, o governador em exercício, Otaviano Pivetta, reuniu os participantes das premiações no Palácio Paiaguás. Promovido pelo Governo do Estado, o prêmio é um reconhecimento das melhores práticas públicas desenvolvidas no Poder Executivo estadual para estimular a eficiência e da cultura de inovação e intraempreendedorismo.

Outro objetivo é o incentivo e aumento da qualidade dos serviços ofertados à população, bem como valorizar os servidores públicos que se propõe a repensar atividades cotidianas, trazendo melhorias para a gestão e políticas públicas.

A delegada da Polícia Civil, Alessandra Saturnino, da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) integra a equipe do Mutirão da Conciliação Ambiental e explica que a iniciativa é voltada aos casos mais complexos de infrações ambientais e oferece, a que tem interesse em conciliar , soluções nas três esferas de responsabilização, na civil, administrativa e penal.

“A conciliação assume um papel fundamental ao proporcionar uma oportunidade para a reparação do dano causado ao meio ambiente, inclusive por meio dos acordos de não persecução que incluem cláusula de reparação do dano ambiental”, explicou a delegada.

O Prêmio de Eficiência e Inovação, entregue aos vencedores no dia 23 de abril, é organizado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão e reconheceu as dez melhores práticas em cada uma das categorias: Transformação Digital; Redução de Custos/Melhoria da Receita; e Satisfação do Cidadão ou do Servidor.

As equipes vencedoras ganharam premiação em valores e os primeiros lugares receberam ainda passagem aérea internacional com acompanhantes e o certificado “Servidor Eficiente e Inovador em Práticas Públicas”.

As práticas vencedoras serão aceleradas pelo Laboratório Central de Inovações para serem replicadas em outros órgãos.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Polícia Civil consegue bloqueio de mais de meio milhão para vítima lesada no golpe do falso boleto

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A Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá conseguiu nesta semana o bloqueio administrativo de R$ 521 mil para uma vítima que foi lesada pelo golpe do falso boleto.

Há um mês, o funcionário de uma fazenda procurou a Polícia Civil e relatou que presta serviços administrativos e financeiros a uma fazenda e enviou no endereço eletrônico da proprietária sete boletos para pagamentos.

A dona da fazenda pagou todos os boletos, mas dois deles tiveram os códigos de barras modificados, sendo que a fazenda os recebeu no e-mail já alterados. O beneficiário original dos boletos é o banco Itaú, porém, os que estavam alterados constavam como favorecido a empresa Google Brasil Internet, totalizando R$ 521.986,40.

O administrador da fazenda entrou em contato com os bancos Itaú e do Brasil comunicando a fraude e depois procurou a Polícia Civil.

A Delegacia de Estelionatos instaurou inquérito para apurar o golpe e conseguiu comprovar que os valores dos falsos boletos não eram devidos à Google Brasil e a empresa fará o reembolso à vítima.

O delegado Jean Paulo Nascimento explica que no golpe do falso boleto os criminosos descobrem, por meio de pesquisas na internet, informações sobre as pessoas e fraudam os dados das vítimas, alterando os códigos de barras dos boletos, mas deixando como se fossem os originais. “Dessa forma, a vítima acredita que está pagando um boleto verdadeiro, mas no código de barras ou Pix constam informações que direcionam o valor para a conta dos golpistas”, esclarece.

O adjunto da Delegacia de Estelionatos acrescenta ainda que a partir de vazamentos de dados, os golpistas conseguem acesso aos hábitos de consumo e informações pessoais e passam a ter informações sobre as contas mensais das vítimas, por exemplo, e de onde são.

“A partir disso, a fraude será adulterar um boleto, fazendo a reedição do documento e o mantendo como se fosse a conta original esperada pelo consumidor. E o golpe agora altera ainda o QR Code do Pix, alerta dado por empresas de segurança cibernética no País e que ocorre diretamente do e-mail da vítima. Por isso o consumidor deve ficar sempre atento ao pagar um boleto e verificar se houve alteração no nome do destinatário, após a leitura do código de barras ou via o QR-Code do Pix”, alerta o delegado Jean Paulo.

Como agir

Desconfie de boletos relativos a compras não realizadas ou que estejam com o destinatário diferente daquele usual, principalmente em nomes de instituições bancárias ou empresas. No momento de pagar um boleto, confira se o banco que aparece na tela de pagamento é o mesmo que está no boleto, veja o valor, data de vencimento, nome do beneficiado e demais dados. Se desconfiar dos dados, entre em contato com a empresa ou instituição emissora do boleto.

Quem se sentir lesado, deve procurar imediatamente uma Delegacia da Polícia Civil e registrar a ocorrência. O pré-registro pode ser feito também pela Delegacia Virtual: https://portal.sesp.mt.gov.br/delegacia-web/pages/home.seam

Fonte: Policia Civil MT – MT

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