Pela primeira vez, autoridades federais dos Estados Unidos documentaram casos de transmissão de HIV por meio de serviços de injeção cosmética. Pelo menos três mulheres foram infectadas com o vírus durante procedimentos de “Vampire Facial” em um spa não licenciado em Albuquerque, EUA, anunciaram as autoridades na quinta-feira.

As mulheres estavam entre um grupo de cinco pessoas que compartilhavam cepas altamente semelhantes do HIV. Quatro delas haviam passado por um procedimento chamado micropuncionamento de plasma rico em plaquetas no spa, enquanto o quinto indivíduo, um homem, teve um relacionamento sexual com uma das mulheres.

A investigação sobre a fonte precisa da contaminação ainda está em andamento. Tudo começou em 2018, quando uma cliente relatou ter sido diagnosticada com HIV após um tratamento cosmético envolvendo agulhas no spa. Uma inspeção subsequente encontrou condições preocupantes, incluindo tubos de sangue sem rótulo, armazenamento inadequado de equipamentos e reutilização de materiais descartáveis.

O relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças destacou as práticas inadequadas do spa, que também foi acusado de reutilizar equipamentos descartáveis destinados a uso único.

O Departamento de Saúde do Novo México abriu uma investigação, identificando 59 clientes em risco de infecção. Testes de HIV foram realizados em 198 ex-clientes e parceiros sexuais entre 2018 e 2023, resultando em cinco casos confirmados relacionados ao spa.

Os investigadores nunca identificaram a rota exata de contaminação, mas enfatizaram a importância de procurar por provedores licenciados e tomar precauções durante procedimentos cosméticos. A Dra. Anna M. Stadelman-Behar, epidemiologista do C.D.C., ressaltou a necessidade de os pacientes exigirem a abertura de materiais descartáveis na frente deles e a rotulagem adequada de amostras de sangue.

O relatório serve como um alerta sobre os riscos potenciais associados a procedimentos cosméticos em instalações não regulamentadas. A licença e as práticas de segurança adequadas são fundamentais para proteger a saúde e o bem-estar dos pacientes.

Este caso destaca a importância da vigilância e da regulamentação na indústria dos cuidados de saúde estéticos, garantindo que os pacientes recebam tratamentos seguros e eficazes.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou descontentamento nesta quarta-feira (1º) com o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macêdo, devido ao ato unificado com centrais sindicais em celebração ao 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalho.

O evento acabou esvaziado, com um grupo reduzido reunido na área frontal da concentração. Durante seu discurso no palanque, o líder petista afirmou que o ato foi “mal organizado”.

“Ontem eu conversei com ele [Márcio Macêdo] sobre esse ato e disse para ele: ‘Ô Márcio, o ato está mal organizado’. Nós não fizemos o esforço necessário para levar a quantidade de gente que era preciso, mas, de qualquer forma, estou acostumado a falar para 1.000, um milhão, ou até mesmo apenas para a senhora que está ali na minha frente”, justificou o chefe do Executivo.

Ao contrário dos eventos com Jair Bolsonaro, na Avenida Paulista (São Paulo), e na orla de Copacabana (Rio de Janeiro), o ato liderado por Lula não conseguiu atrair sequer um número significativo de participantes.

Imagens compartilhadas nas redes sociais ridicularizam e comparam aéreas, mostrando multidões nas mobilizações da direita, com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), enquanto a presença em massa não foi registrada em nenhuma ação liderada por Lula., veja:

Ao celebrar 20 anos de advocacia, os advogados Bruno Castro, Luize Menegassi e Emília Vilela lançaram o livro “Herança ou Legado? O que você deixará para a próxima geração? O papel da governança e da holding no processo de sucessão familiar” num evento que reuniu juristas, familiares e amigos na noite de sexta-feira (26.04), no Buffet Leila Malouf.

O livro propõe uma reflexão sobre a longevidade e perenidade dos negócios não só na transmissão do patrimônio para a próxima geração, mas, em especial, nos valores que contribuíram para a sua constituição e manutenção.

“Nós temos uma ligação umbilical com a academia, com a produção científica e já escrevemos outros trabalhos, mas esse é um pouco diferente, pois está muito ligado ao que nós vivemos na nossa profissão no desenvolvimento do planejamento societário, patrimonial e sucessório. Trazemos o que a gente sente no âmago, no sentido de desmistificar muita coisa e trazer uma proposta à reflexão, especialmente no sentido de provocar essa dúvida dentro de cada um: Como é que nós estamos construindo a nossa história? O que efetivamente nós queremos deixar para os nossos herdeiros, para a nossa próxima geração?”, disse Bruno.

Emília destaca ainda que o legado está muito ligado aos valores que as pessoas carregam para a vida, a essência e a razão de existir. Em tese, a mera transmissão do patrimônio, é simples, uma vez que ocorre com a morte ou com a doação direta em vida. O que propomos no livro, vai muito além.

“A transmissão da herança, do patrimônio é habitual entre pais e filhos. Mas como é que a gente trabalha no aspecto de valores éticos, morais, a integridade, dentre outros? Como é que a gente garante que as empresas perpetuem ao longo dos anos e sejam longevas? E acho que é um pouco desse desafio, dessas reflexões que a gente tenta trazer nessa obra”, comentou Luize.

O escritório dos autores atua nas áreas do direito empresarial, societário, falência e recuperação de empresas, além de serem especializados na constituição de holdings familiares e governança corporativa.

Assessoria