fbpx
Pesquisar
Close this search box.

Política Nacional

Deputados tentam reestruturar Consea por meio de emendas à MP 870

Publicados

em

A importância do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) foi colocada em debate nesta terça-feira (16), na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. O órgão tinha o papel de fazer propostas para assegurar o direito dos cidadãos a uma alimentação adequada, mas foi extinto por medida provisória (MP 870/19) que reduziu o número de ministérios logo no início de 2019. 

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
Audiência pública para debater a importância do CONSEA
O Consea foi extinto no início deste ano por medida provisória

A representante da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, Ana Carolina Feldenheimer, destacou que o Consea, por meio de políticas públicas avançadas, colocou o Brasil em posição de exemplo no quesito alimentar.

“No campo em que o Consea atua, o Brasil é o país que mais tem a contribuir com outros países com sua experiência. Foram inúmeras vezes em que o Consea e o governo brasileiro foram chamados a fóruns da ONU e fóruns internacionais para contar sua experiência de que como a gente vinha atuando nos últimos anos”, ressaltou.

Debates
Os participantes da audiência reforçaram que o Consea servia como espaço de debates e qualificação de políticas públicas. Ana Carolina Feldenheimer lembra que os debates não eram pacíficos. “Não era um espaço de acordo ocupado por pessoas que tinham uma agenda única. Cada um vinha com seu ponto de vista disputar a ação coletiva, havia embate entre governo e sociedade civil”, explicou.

A representante do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN), Nayara Côrtes, ressaltou que a alimentação é um tema complexo e intersetorial. “A gente não tem ainda uma estrutura formal tradicional para fazer esse diálogo. O Consea era o lugar de fazer essa discussão, onde todo mundo de vários setores sentava para discutir o que precisa para a gente proporcionar alimentação adequada e saudável”, destacou.

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), integrante da Comissão de Seguridade Social e Família e autor de emenda à medida provisória para reestruturar o Consea, disse ter pensado primeiramente que o presidente Jair Bolsonaro tivesse cometido um erro, “por ignorância”. “No afã da MP da destruição, o presidente Bolsonaro resolveu atacar uma das políticas mais importantes, mais transversais do último período do nosso país”, afirmou.

Reestruturação
O governo explica que, na reestruturação feita pela MP (870/19), a responsabilidade pela política de segurança alimentar ficou a cargo do Ministério da Cidadania. No texto enviado ao Congresso, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que a redução do número de ministérios e a busca de ação integrada entre os diversos órgãos, a médio prazo, "deve implicar redução de despesa devido à racionalização de estruturas".

Comentários Facebook
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Política Nacional

Compras de até US$ 50 em sites chineses passarão a ser taxadas

Publicados

em

 

A reforma tributária está gerando discussões sobre a taxação de compras em sites estrangeiros, como Shein, Shopee e Aliexpress. Atualmente, essas transações são isentas do Imposto de Importação, sendo tributadas apenas pelo ICMS estadual, desde que a empresa tenha aderido ao programa Remessa Conforme do governo federal, visando combater a sonegação fiscal.

No entanto, com as mudanças propostas, as compras de até US$ 50 passarão a ser tributadas pelo IBS estadual e municipal e pelo CBS federal, substituindo cinco impostos existentes: ICMS estadual, ISS municipal e IPI, PIS e Cofins federais.

Essa isenção do imposto de importação em compras de pequeno valor tem gerado descontentamento na indústria têxtil e nas grandes varejistas, que defendem a tributação. No entanto, o governo Lula tem adiado a questão, argumentando que a medida, além de impopular, não aumentaria significativamente a arrecadação.

O secretário extraordinário da reforma tributária, Bernard Appy, explicou que, apesar das mudanças, a carga tributária sobre essas compras não será muito alterada. Ele afirmou que as compras já estão sujeitas ao ICMS, com uma alíquota de 17%, o que equivale a 20,5% do valor final. Com a reforma, os impostos deixarão de ser cumulativos e serão cobrados separadamente.

Appy destacou que os Estados estão considerando aumentar a alíquota do ICMS para 25%, o que representaria 33% do valor final. No entanto, a alíquota estimada para o novo IVA dual, composto pelo IBS e CBS, é de cerca de 26,5%, resultando em uma diferença mínima em relação ao sistema atual.

Além disso, o secretário enfatizou que as compras feitas em plataformas estrangeiras não ficarão isentas da tributação. Caso não recolham os impostos, as plataformas serão responsáveis pelo recolhimento.

Comentários Facebook
Continue lendo

Política Nacional

“Se algo de ruim acontecer comigo, não desanimem”, disse Bolsonaro em Copacabana

Publicados

em

 

O ato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro, neste domingo, 21, foi marcado por acusações de parcialidade contra Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), críticas ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e por manifestações de gratidão ao empresário Elon Musk, dono do Twitter (X). As críticas mais contundentes contra o Ministro ficaram a cargo do Pastor Silas Malafaia.

No seu discurso, Bolsonaro disse que Elon Musk é um “mito da liberdade”. “É o homem que teve a coragem de mostrar –já com algumas provas, outras virão com toda certeza– para onde a nossa democracia estava indo. O quanto de liberdade já perdemos. E eu peço agora, respeitosamente, uma salva de palmas para Elon Musk”, disse Bolsonaro durante ato em Copacabana, no Rio.

O discurso durou cerca de 35 minutos. O ex-presidente começou a falar às 11h26. Foi precedido por falas do presidente do PL, Valdemar Costa Neto; da ex-primeira-dama e atual presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro; do pastor Silas Malafaia; e dos deputados Gustavo Gayer (PL-GO) e Nikolas Ferreira (PL-MG), entre outros.

O ex-presidente voltou a rebater a teoria de ‘golpe’. “É uma proposta que o presidente dentro de suas atribuições constitucionais pode submeter ao Congresso brasileiro. O presidente só baixa decreto depois que o Parlamento der o sinal verde”, disse.

Leia outros assuntos abordados por Bolsonaro no discurso:
Anistia a presos pelo ‘8 de Janeiro’: “Não queiram condenar um número absurdo de pessoas porque alguns erraram invadindo e depredando patrimônio como se fossem terroristas ou golpistas”;

 

 

Ministros de Lula: “Dá para comparar esses 38 ministros de Lula com os 23 de Bolsonaro? Olha o perfil de Paulo Guedes, compare com Haddad, o pior prefeito da história de São Paulo”;

Investigações contra ele: “O sistema não gostou dos 4 anos nossos e passou a trabalhar contra a liberdade de expressão”.

Se algo de ruim…: “Sabemos onde estão os problemas do Brasil, sabemos o que fazer. E temos tudo para vencer. Se algo ruim acontecer comigo, não desanimem, continuem a luta. Porque os covardes só podem fazer uma coisa comigo, como eles querem concluir o 6 de setembro de 2018 na pessoa de um soldado deles, Adélio Bispo”.

Veja momentos do ato de hoje (21) em Copacabana e clique AQUI para assistir ao discurso na íntegra do ex-presidente no Youtube.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Comentários Facebook
Continue lendo

Política Nacional

Apoiadores de Moro consideram vaquinha online para evitar recursos do PL

Publicados

em

 

No Paraná, os apoiadores do lavajatismo estão buscando uma alternativa inusitada para contornar possíveis recursos do Partido Liberal (PL) contra o ex-senador Sergio Moro. Segundo fontes próximas, o grupo está avaliando a viabilidade de uma vaquinha online para cobrir a multa contratual estipulada em R$ 1,2 milhões de reais.

A cláusula contratual em questão tem sido um obstáculo para que o PL desista de contestar judicialmente decisões ou ações relacionadas a Moro.

Diante da ameaça de recursos por parte dos advogados do PL, os apoiadores de Moro estão buscando maneiras de evitar possíveis reviravoltas nos processos envolvendo o ex-senador. A vaquinha online é vista como uma alternativa democrática e colaborativa para angariar os recursos necessários e impedir que os advogados do partido prossigam com suas contestações.

A decisão de lançar a vaquinha online reflete a percepção de Sergio Moro como um símbolo da luta contra a corrupção. No entanto, a iniciativa não está livre de críticas, com muitos questionando a legalidade e a ética por trás do financiamento coletivo para questões judiciais. Além disso, há preocupações sobre a independência do sistema judiciário e o potencial uso de recursos financeiros para influenciar decisões jurídicas.

Até o momento, não há confirmação oficial sobre a realização da vaquinha online, mas o assunto tem gerado debates acalorados nas redes sociais e nos bastidores políticos de Curitiba e do Paraná.

Comentários Facebook
Continue lendo

Política

Polícia

GERAL

Mais Lidas da Semana