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Polícia

TJ revoga cautelares contra influencer acusada de ser “laranja”

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A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) concedeu habeas corpus e revogou as medidas cautelares impostas à influencer Ana Caroline Sobreira Ormond do Nascimento no contexto da Operação Suserano. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (12), com os desembargadores votando, por maioria, a favor do parecer do relator.

Ana Caroline estava proibida de deixar Cuiabá sem autorização judicial e teve seu passaporte apreendido. No entanto, o desembargador relator, Rui Ramos, destacou que não há indícios de que ela desempenhava um papel relevante no suposto esquema criminoso.

“A única movimentação financeira atribuída a ela nos autos refere-se à outorga de procuração ao pai, permitindo que ele movimentasse sua conta bancária. Dessa forma, parece ser uma figura secundária na investigação”, argumentou Ramos.

O magistrado também ressaltou que Ana Caroline, de 22 anos, não possui antecedentes criminais nem apresenta sinais de periculosidade ou risco de fuga. Diante disso, considerou desproporcional a manutenção das medidas cautelares.

O caso

Deflagrada em setembro de 2024, a Operação Suserano investiga um suposto esquema de superfaturamento na compra de kits agrícolas financiados por emendas parlamentares. A investigação foi conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e teve origem em um relatório da Controladoria Geral do Estado (CGE), que apontou sobrepreço de até 80% nos contratos, totalizando R$ 28 milhões.

Na ação, foram cumpridos mais de 50 ordens judiciais, incluindo mandados de busca e apreensão nos endereços dos investigados em Cuiabá, Várzea Grande e Alto Paraguai.

Ana Caroline e seu pai, o empresário Alessandro do Nascimento, foram alvos da operação. As autoridades suspeitam que a influencer teria atuado como “laranja” no esquema liderado pelo pai.

Além deles, figuram entre os investigados o ex-secretário de Agricultura Familiar, Luiz Artur de Oliveira Ribeiro, conhecido como Luluca Ribeiro (MDB), além de outros envolvid

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Polícia

Vítima denuncia esquema de tráfico sexual e leva PF a operação no Brasil

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A Polícia Federal realizou, nesta sexta-feira (14), a Operação Insídia para combater o tráfico de pessoas com fins de exploração sexual na Europa. A ação ocorreu em Rio Branco, no Acre, onde foram cumpridos um mandado de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do estado.

A investigação teve início na Superintendência Regional da PF em Mato Grosso, após uma vítima denunciar que havia sido levada para a Europa sob falsas promessas de melhores condições de vida, mas acabou sendo submetida à exploração sexual.

Durante a operação, celulares e outros materiais de interesse foram apreendidos. A Polícia Federal seguirá com as investigações para aprofundar o caso e identificar possíveis envolvidos no esquema criminoso.

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Polícia

Ação conjunta da PF desmonta estrutura de garimpo ilegal em Mato Grosso

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A Polícia Federal, em ação conjunta com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), realizou entre os dias 12 e 13 de março uma operação de repressão a crimes ambientais e contra a ordem econômica na Terra Indígena Sararé, em Mato Grosso.

Denominada Operação Rondon, a ação teve como principal objetivo combater a extração ilegal de ouro e remover garimpeiros das áreas ocupadas ilegalmente. Além disso, foram inutilizados instrumentos e maquinários utilizados na atividade de garimpagem, impedindo a continuidade da degradação ambiental na região.

Durante as incursões, as equipes destruíram escavadeiras hidráulicas, motores estacionários e diversos equipamentos empregados na extração ilegal de ouro. Além disso, foram apreendidos munições de diversos calibres, celulares, anotações e outros materiais que podem ajudar nas investigações sobre a atividade criminosa.

A operação busca conter o agravamento da situação na TI Sararé, onde, além do crime de usurpação de bens da União e degradação ambiental, há registros de porte ilegal de armas, homicídios motivados por disputas territoriais e outros ilícitos ligados ao garimpo ilegal.

As forças de segurança seguem monitorando a região para evitar a retomada das atividades criminosas e garantir a proteção do território indígena.

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Polícia

“Uma das cenas mais cruéis”, diz perito sobre assassinato de Emilly Sena

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O perito criminal Luis Paoli, da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec-MT), esteve na casa onde o corpo de Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, foi encontrado na manhã desta quinta-feira (13), no bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá. A adolescente, que estava grávida de nove meses, foi encontrada enterrada em uma cova rasa, com o abdômen aberto e as mãos amarradas nas costas.

Segundo Paoli, a brutalidade do crime chocou até mesmo profissionais experientes. “Para eu me conter diante da cena de uma menina de 16 anos com o abdômen aberto, mãos presas nas costas e asfixiada, foi difícil. Tenho uma filha com idade próxima e senti o peso do que fazemos. De todas as situações que já cobri, essa foi uma das mais cruéis e difíceis de processar”, afirmou o perito, que atua há 12 anos na profissão.

Assassinato brutal e investigação em andamento

A perícia inicial apontou que Emilly foi morta por asfixia antes de ter o abdômen aberto para a retirada do bebê. O corpo apresentava sinais de violência, incluindo possível fratura nos pulsos. A adolescente havia saído de casa, em Várzea Grande, para buscar doações de roupas para sua filha, mas não retornou e foi considerada desaparecida.

Até o momento, quatro pessoas foram levadas para a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento. Entre elas, o chefe de cozinha Christian Cebalho, que chegou a postar um vídeo da recém-nascida nas redes sociais, mas foi liberado. Já Nataly Helen Martins Pereira, que confessou ter assassinado Emilly e alegou ter agido sozinha, segue presa.

A bebê resgatada permanece sob acompanhamento médico no hospital, enquanto as investigações continuam para esclarecer os detalhes do crime e possíveis outros envolvidos.

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