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Polícia

TJ mantém condenação de PM por comércio ilegal de armas

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Sargento foi condenado à perda de cargo no ano passado; ele atuava em Campo Novo do Parecis

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso manteve a condenação do sargento da Polícia Militar Edson Talismar dos Santos, que atuava em Campo Novo dos Parecis  (396 km a noroeste de Cuiabá).

O sargento foi condenado em primeira instância a sete anos de detenção e à perda de cargo público, por comércio ilegal de arma de fogo, acessório e munição de uso restrito. A determinação foi expedida em outubro do ano passado.

O acórdão, do dia 1º de agosto, mantém a pena determinada pela juíza Cláudia Anffe, da Segunda Vara Criminal e Cível de Campo Novo dos Parecis, em outubro de 2017.

Em julho de 2017, foram apreendidas na caminhonete do réu uma espingarda, dois canos (calibre não informado), um revólver calibre 32, três munições calibre 32 e uma espingarda calibre 20. Na casa dele, foram localizadas ainda mais de 300 munições de calibres diversos, uma espingarda e uma carabina calibre 44.

A apreensão ocorreu após denúncia de que o sargento realizaria venda de armamento para criminosos na região de Campo Novo.

O réu apelou da sentença, pedindo redução de pena sob alegação de que houve a confissão espontânea dos fatos. Ele havia pedido, ainda, o abrandamento para o regime semiaberto e a exclusão da pena que determinou a perda do cargo público.

Desembargador Luiz Ferreira da Silva, que foi o relator do recurso | Créditos da Foto: Marcus Mesquita/MidiaNews

Votos

Segundo o relator do recurso, desembargador Luiz Ferreira da Silva, não há irregularidades na condenação aplicado.

Para o magistrado, deve ser mantida a pena acima do mínimo legal quando a valoração negativa das circunstâncias judiciais pelo magistrado, referentes à culpabilidade, às circunstâncias e às consequências do crime, restar amparada em elementos concretos atrelados aos autos, mediante fundamentação válida e em sintonia com os princípios da proporcionalidade e razoabilidade.

O desembargador Luiz Ferreira da Silva salientou, ainda, que as circunstâncias e consequências do crime ultrapassam a gravidade inerente ao tipo penal violado diante da apreensão com o sentenciado de grande quantidade de armas e munições de uso permitido e de uso restrito, bem como porque restou demonstrado que ele comercializou arma de fogo para fomentar a prática de outros delitos por um de seus clientes.

Para o relator, também deve ser mantida a multa de 100 dias-multa, estabelecida acima do mínimo legal, foi fixada proporcionalmente à pena privativa de liberdade de sete anos de reclusão. Além dos fatos, o desembargador ainda cita que a magistrada deu relevância a sua capacidade econômica, em sintonia com o disposto no Código Penal.

A câmara julgadora entendeu, ainda, que deveria ser mantido o regime inicial fechado, visto que existem circunstâncias judiciais aferidas desfavoravelmente ao sentenciado.

Acompanharam voto do relator os desembargadores Gilberto Giraldelli (revisor) e Juvenal Pereira da Silva (vogal).

 

Fonte: Mídia News

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Polícia

PF deflagra Operação contra crimes de exploração sexual infantil em MT

A ação incluiu o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pela 3ª Vara Criminal da Comarca, com o objetivo de coletar elementos que reforcem a investigação em curso.

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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (13/12) a Operação Safe Child II, que visa combater a aquisição, armazenamento e compartilhamento de imagens e vídeos contendo exploração sexual de crianças e adolescentes.

A ação incluiu o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pela 3ª Vara Criminal da Comarca, com o objetivo de coletar elementos que reforcem a investigação em curso.


Desdobramentos da investigação

As investigações iniciais indicaram que o suspeito teria adquirido e armazenado material relacionado a abuso sexual infantil. Durante o cumprimento do mandado, dispositivos eletrônicos do investigado foram apreendidos.

Os equipamentos serão submetidos a perícia técnica para subsidiar as próximas etapas da investigação.


Combate à exploração sexual infantil

A Polícia Federal reforça que ações como a Operação Safe Child II são fundamentais no enfrentamento de crimes que violam os direitos de crianças e adolescentes. A investigação segue em andamento, e mais detalhes serão divulgados conforme o progresso do caso.

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Polícia

Seis prefeituras de MT são investigadas por suspeitas em uso de “Emendas PIX”

“Essas medidas visam assegurar que os recursos sejam aplicados com responsabilidade, impedindo irregularidades e promovendo a integridade na administração pública”, declarou a procuradora.

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O Ministério Público Federal (MPF) abriu seis novas portarias para investigar a aplicação de recursos provenientes das chamadas “Emendas PIX” em municípios de Mato Grosso.

Entre os investigados estão Curvelândia, Alto Garças, Nova Xavantina, Santo Antônio do Leverger, Lambari do Oeste e Juína.

As transferências especiais, criadas pela Emenda Constitucional 105/2019 no governo de Jair Bolsonaro (PL), permitem o repasse direto de recursos da União para Estados e municípios sem necessidade de convênios, o que gerou críticas pela falta de controle na fiscalização.

Os procedimentos foram assinados pela procuradora da República, Thais Araújo Ruiz Franco, e publicados nesta quinta-feira (12) no Diário Oficial do MPF.

Apesar de os valores das emendas não terem sido divulgados, o órgão solicitou que as prefeituras apresentem prestação de contas detalhada até 31 de dezembro na plataforma Transferegov.br, em conformidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

A procuradoria alertou para as vulnerabilidades que a ausência de mecanismos claros de fiscalização pode causar, elevando o risco de desvio de recursos públicos e práticas contrárias à moralidade administrativa.

A recomendação inclui a utilização de contas bancárias específicas e informações completas sobre a destinação dos valores.

Com prazo inicial de um ano, as investigações podem ser prorrogadas. O objetivo, segundo o MPF, é garantir a transparência no uso do dinheiro público e prevenir atos de corrupção.

“Essas medidas visam assegurar que os recursos sejam aplicados com responsabilidade, impedindo irregularidades e promovendo a integridade na administração pública”, declarou a procuradora.

As “Emendas PIX” têm sido alvo de debate por facilitarem o repasse de recursos, mas ao custo de reduzir os instrumentos de controle, o que levanta preocupações sobre sua utilização adequada.

O MPF mantém a supervisão para garantir que esses valores não sejam desviados e para reforçar a confiança na gestão pública

 

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Dois são detidos suspeitos de participação no assassinato da cantora transexual Santrosa

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Dois adolescentes de 17 anos foram apreendidos nesta quinta-feira (12), acusados de envolvimento no assassinato de Gabriel Santos da Rosa, 27 anos, conhecida pelo nome social de Santrosa. A cantora foi brutalmente assassinada no dia 10 de novembro, e outros três suspeitos do crime seguem foragidos.

O crime

Santrosa, que estava desaparecida desde o dia 9 de novembro, foi encontrada decapitada, com mãos e pés amarrados, em uma área de mata no município de Sinop, Mato Grosso. Segundo informações preliminares, ela havia saído de casa por volta das 11h daquele dia e não retornou.

Os adolescentes confessaram o crime e relataram detalhes perturbadores da ação criminosa. De acordo com o depoimento, Santrosa foi rendida enquanto tomava banho em sua residência. A vítima foi torturada, e os suspeitos roubaram itens como perfumes, dinheiro e entorpecentes.

Motivação

Durante as investigações, descobriu-se que os criminosos encontraram mensagens e imagens no celular de Santrosa relacionadas a entorpecentes. Com base nessas informações, eles presumiram que a vítima mantinha contato com membros de uma facção rival. Após comunicar o caso a um líder criminoso, a ordem para execução foi dada.

Execução

A cantora foi mantida em cárcere privado em uma casa próxima à sua residência, onde continuou sendo torturada. Na noite do dia 9 de novembro, por volta das 18h, os criminosos levaram Santrosa até uma área de mata, onde ela foi brutalmente assassinada.

Além disso, os suspeitos realizaram uma transferência bancária da conta da vítima, fato comprovado durante as investigações. Um dos adolescentes admitiu ter feito um Pix da conta de Santrosa.

Investigações

A polícia segue trabalhando na análise de provas testemunhais e materiais para concluir o inquérito policial e localizar os demais suspeitos que continuam foragidos.

O caso trouxe comoção e revolta à comunidade local, que clama por justiça para Santrosa, reconhecida por seu talento e carisma.

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