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Polícia

Suspeito de fornecer arma de fogo para roubos é preso em Alto Araguaia

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Assessoria | PJC-MT

Uma operação integrada da Polícia Judiciária Civil e Polícia Militar realizada no sábado (13.04) no município de Alto Araguaia (415 km ao Sul) resultou na prisão em flagrante de um homem por posse ilegal de arma de fogo. A ação foi deflagrada após os policiais receberem informações de que o suspeito, P.R.M.F., 27, fornecia arma de fogo para realização de roubos na região.

Segundo as informações, a arma apreendida em poder do suspeito foi usada por dois criminosos em uma situação de sequestro seguido de roubo, ocorrido na última sexta-feira (15.04), em que uma família foi rendida dentro da própria residência em bairro de Alto Araguaia.

Com base na denúncia, os policiais foram até a residência do suspeito onde localizaram o revólver calibre 38, com duas munições intactas, que estavam escondidas no telhado da casa. Diante da situação, o suspeito foi conduzido a Delegacia de Alto Araguaia, e após ser interrogado foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

Os trabalhos contaram com a participação dos policiais civis do Núcleo Investigativo Operacional (NIO) da Delegacia de Alto Araguaia e policiais militares do 15º Batalhão da Polícia Militar. Os procedimentos do flagrante foram realizados pela equipe plantonista sob coordenação do delegado José Mauro Dias de Souza.

A arma ficou apreendida e o suspeito foi colocado a disposição da Justiça.

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Polícia

Justiça mantém presos pai e filho acusados de planejar e executar assassinato

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Benedito Anunciação de Santana, de 40 anos, e seu filho, Gustavo Benedito Junior Lara de Santana, de 18, tiveram as prisões em flagrante convertidas em preventivas após audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (24). Os dois são investigados pelo assassinato de Heloysa Maria Alencastro de Souza, 16 anos, enteada de Benedito, cujo corpo foi encontrado em um poço na região do Ribeirão do Lipa, em Cuiabá, na última terça-feira (22).

Segundo a Polícia Civil, Benedito é apontado como o mandante do crime, motivado por ciúmes da mãe da adolescente, com quem ele mantinha um relacionamento. Gustavo, seu filho, teria participado diretamente do assassinato ao lado de dois menores de idade, em uma suposta tentativa de roubo seguida de morte.

As autoridades informaram que pai e filho serão transferidos para a Penitenciária Central do Estado (PCE), no Raio 8, onde permanecerão isolados dos demais presos.

A morte de Heloysa veio à tona após uma ocorrência envolvendo reféns em uma residência no bairro Morada do Ouro, também na capital. Equipes do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) foram acionadas e receberam informações de que uma jovem havia sido levada do local em um veículo HB20 branco, de placas QNL-8763, roubado no momento do crime.

Imagens de câmeras de monitoramento do programa VigiaMais MT ajudaram a rastrear o carro em direção a uma área de condomínios em construção nas proximidades do Ribeirão do Lipa. Foi nesse local, em uma região de mata, que as equipes encontraram as placas do carro, um lençol e, logo em seguida, o corpo da adolescente dentro de um poço, com mãos e pés amarrados.

Com a descoberta, as forças de segurança intensificaram as diligências e chegaram aos suspeitos. Dois deles tentaram fugir pelo telhado de uma casa no bairro Morada do Ouro, mas um adolescente de 17 anos foi apreendido. O segundo, Gustavo, foi localizado na residência da avó e preso. Ele acabou confessando a participação e revelou onde o carro da vítima havia sido escondido.

Outro adolescente, de 16 anos, também envolvido no crime, foi localizado e apreendido em uma área de mata na quarta-feira (23).

Conforme as investigações, o plano foi arquitetado por Benedito, que namorava a mãe da vítima e, no dia do crime, estava com ela na UPA. O envolvimento de todos os suspeitos ainda está sendo apurado pela Polícia Civil.

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Polícia

“Absurdo e cruel”, diz advogada após acusado afirmar que mãe da vítima pediu crime

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Benedito Anunciação de Santana, acusado pela polícia de participar do assassinato da adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, afirmou à imprensa que o crime teria sido encomendado pela própria mãe da jovem. A acusação foi imediatamente rebatida pela defesa da família, que classificou a declaração como “absurda” e uma tentativa cruel de justificar o assassinato.

“Ela sabe o que me pediu para fazer”, diz acusado

Na manhã desta quinta-feira (24), ao ser conduzido ao Fórum de Cuiabá para audiência de custódia, Benedito declarou diante de jornalistas:
“Não estou dizendo que ela é culpada, mas ela sabe o que ela me pediu para fazer.”

A afirmação causou revolta na família da vítima.

Defesa da mãe reage: “É um absurdo”

A advogada que representa a mãe de Heloysa reagiu com veemência à declaração. Segundo ela, o acusado tenta manipular a narrativa em um momento de extrema dor:
“Isso é um absurdo. Ele é frio, calculista e manipulador. Está tentando distorcer uma tragédia para justificar o injustificável.”

Ela reforçou que a mãe da adolescente está emocionalmente devastada e chegou a desmaiar diversas vezes desde o ocorrido. “A filha não concordava com o relacionamento [com Benedito], e ele tenta usar isso como desculpa para um ato de covardia e crueldade.”

Crime brutal: Heloysa foi estrangulada com cabo de celular

De acordo com a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Heloysa foi morta por estrangulamento, utilizando um cabo USB de carregador de celular. O perito responsável pelo laudo afirmou que marcas encontradas no pescoço da jovem indicam que ela lutou até o fim para sobreviver.

O cabo é compatível com os objetos recolhidos em uma residência no bairro Ribeirão do Lipa, em Cuiabá, onde um dos menores envolvidos no crime foi localizado.

Após o assassinato, o corpo da adolescente foi abandonado dentro de um poço. A mãe, que também foi agredida durante o assalto, segue internada em estado delicado.

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Polícia

Exclusão, boicote e chantagem: como funciona o cartel da anestesia em Brasília

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  Uma investigação da Polícia Civil do Distrito Federal expôs um suposto esquema de monopólio que controla há décadas o mercado de anestesiologia na capital federal. No centro da trama está a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do DF (Coopanest-DF), acusada de comandar um sistema fechado, excludente e altamente lucrativo em hospitais privados. Segundo as apurações, a Coopanest estrutura sua atuação por meio de grupos exclusivos de anestesistas que dominam determinadas unidades hospitalares. Cada hospital funciona como um “feudo”, onde apenas os médicos ligados à cooperativa conseguem trabalhar. Profissionais independentes ou recém-chegados ao DF são barrados, a menos que sejam aceitos pela própria cooperativa e pelo grupo dominante no local.

Sistema de exclusão

Depoimentos colhidos pela Polícia Civil revelam um ambiente de intimidação e boicote a quem tenta romper com o monopólio. Médicos autônomos são sistematicamente excluídos e, caso desafiem o sistema, enfrentam retaliações como perda de plantões, isolamento profissional e até ameaças veladas. Para atuar na rede privada, os anestesistas precisam da chancela da Coopanest e de um grupo estabelecido. Caso contrário, tornam-se “párias” no mercado, como descreveu um dos profissionais ouvidos na investigação.

“Tabela da chantagem”

A força da cooperativa se sustenta, entre outros fatores, por sua exclusividade junto aos planos de saúde. Todos os procedimentos anestésicos realizados na rede privada são faturados pela própria Coopanest, que repassa parte dos valores aos grupos — e retém a outra parte. Hospitais e operadoras de saúde não têm poder de negociação. São obrigados a aceitar a chamada “tabela da Coopanest”, cujos valores chegam a ser sete vezes superiores aos das tabelas de referência do mercado, como a CBHPM e a AMBR. Quem contesta os valores enfrenta boicotes: cancelamentos de cirurgias, recusa de anestesistas e colapso no atendimento. Um convênio ligado à Força Aérea Brasileira foi descredenciado após discordar dos preços. Uma clínica de radioterapia teve que interromper o atendimento por falta de anestesistas, após tentar contratar profissionais de fora da cooperativa — todos, segundo a investigação, estariam ligados direta ou indiretamente à Coopanest.

Retaliações e poder concentrado

O episódio mais emblemático ocorreu quando um hospital de grande porte rompeu com uma clínica associada à cooperativa. A reação foi imediata: anestesistas abandonaram os plantões, cirurgias foram canceladas e médicos que aceitaram substituir os faltantes foram pressionados. O hospital chegou a operar com apenas quatro anestesistas para toda a demanda, levando à suspensão de centenas de procedimentos. A investigação também revelou uma hierarquia rígida dentro da cooperativa. Médicos que não fazem parte da “sociedade majoritária” são conhecidos como “bagres” e ficam com os plantões mais difíceis — noturnos, fins de semana e cirurgias de risco — recebendo valores fixos por hora. Enquanto isso, os lucros ficam concentrados nas mãos dos sócios que controlam contratos e escalas.

Impacto no sistema público

O domínio da Coopanest-DF também atinge o setor público. Hospitais como o da Criança de Brasília e até a Secretaria de Saúde do DF relataram dificuldades para contratar anestesistas devido aos altos valores exigidos. Um levantamento citado aponta que mais de 1.300 cirurgias, incluindo 500 pediátricas, deixaram de ser realizadas por inviabilidade financeira.

Operação Toque de Midaz

Essas práticas são alvo da Operação Toque de Midaz, deflagrada em abril pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do DF. A ação cumpriu mandados de busca e apreensão contra anestesiologistas e dirigentes da cooperativa investigados por cartel, organização criminosa, constrangimento ilegal e lavagem de dinheiro. O nome da operação faz referência ao rei Midas, símbolo da ganância, e ao sedativo Midazolam, amplamente usado em procedimentos anestésicos.

Uma investigação da Polícia Civil do Distrito Federal expôs um suposto esquema de monopólio que controla há décadas o mercado de anestesiologia na capital federal. No centro da trama está a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas do DF (Coopanest-DF), acusada de comandar um sistema fechado, excludente e altamente lucrativo em hospitais privados.

Segundo as apurações, a Coopanest estrutura sua atuação por meio de grupos exclusivos de anestesistas que dominam determinadas unidades hospitalares. Cada hospital funciona como um “feudo”, onde apenas os médicos ligados à cooperativa conseguem trabalhar. Profissionais independentes ou recém-chegados ao DF são barrados, a menos que sejam aceitos pela própria cooperativa e pelo grupo dominante no local.

Sistema de exclusão

Depoimentos colhidos pela Polícia Civil revelam um ambiente de intimidação e boicote a quem tenta romper com o monopólio. Médicos autônomos são sistematicamente excluídos e, caso desafiem o sistema, enfrentam retaliações como perda de plantões, isolamento profissional e até ameaças veladas.

Para atuar na rede privada, os anestesistas precisam da chancela da Coopanest e de um grupo estabelecido. Caso contrário, tornam-se “párias” no mercado, como descreveu um dos profissionais ouvidos na investigação.

“Tabela da chantagem”

A força da cooperativa se sustenta, entre outros fatores, por sua exclusividade junto aos planos de saúde. Todos os procedimentos anestésicos realizados na rede privada são faturados pela própria Coopanest, que repassa parte dos valores aos grupos — e retém a outra parte.

Hospitais e operadoras de saúde não têm poder de negociação. São obrigados a aceitar a chamada “tabela da Coopanest”, cujos valores chegam a ser sete vezes superiores aos das tabelas de referência do mercado, como a CBHPM e a AMBR. Quem contesta os valores enfrenta boicotes: cancelamentos de cirurgias, recusa de anestesistas e colapso no atendimento.

Um convênio ligado à Força Aérea Brasileira foi descredenciado após discordar dos preços. Uma clínica de radioterapia teve que interromper o atendimento por falta de anestesistas, após tentar contratar profissionais de fora da cooperativa — todos, segundo a investigação, estariam ligados direta ou indiretamente à Coopanest.

Retaliações e poder concentrado

O episódio mais emblemático ocorreu quando um hospital de grande porte rompeu com uma clínica associada à cooperativa. A reação foi imediata: anestesistas abandonaram os plantões, cirurgias foram canceladas e médicos que aceitaram substituir os faltantes foram pressionados. O hospital chegou a operar com apenas quatro anestesistas para toda a demanda, levando à suspensão de centenas de procedimentos.

A investigação também revelou uma hierarquia rígida dentro da cooperativa. Médicos que não fazem parte da “sociedade majoritária” são conhecidos como “bagres” e ficam com os plantões mais difíceis — noturnos, fins de semana e cirurgias de risco — recebendo valores fixos por hora. Enquanto isso, os lucros ficam concentrados nas mãos dos sócios que controlam contratos e escalas.

Impacto no sistema público

O domínio da Coopanest-DF também atinge o setor público. Hospitais como o da Criança de Brasília e até a Secretaria de Saúde do DF relataram dificuldades para contratar anestesistas devido aos altos valores exigidos. Um levantamento citado aponta que mais de 1.300 cirurgias, incluindo 500 pediátricas, deixaram de ser realizadas por inviabilidade financeira.

Operação Toque de Midaz

Essas práticas são alvo da Operação Toque de Midaz, deflagrada em abril pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do DF. A ação cumpriu mandados de busca e apreensão contra anestesiologistas e dirigentes da cooperativa investigados por cartel, organização criminosa, constrangimento ilegal e lavagem de dinheiro.

O nome da operação faz referência ao rei Midas, símbolo da ganância, e ao sedativo Midazolam, amplamente usado em procedimentos anestésicos.

Em nota, a Coopanest-DF negou as acusações e afirmou que “nunca houve e não há cartel” em sua atuação. A cooperativa declarou atuar eticamente há mais de 40 anos.

Em nota, a Coopanest-DF negou as acusações e afirmou que “nunca houve e não há cartel” em sua atuação. A cooperativa declarou atuar eticamente há mais de 40 anos.

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