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Política Nacional

Seguridade Social aprova política de combate ao doping esportivo

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Will Shutter/Câmara dos Deputados
Audiência pública sobre o imposto sobre bebidas não alcoólicas adoçadas com açúcar. Dep. Jorge Solla (PT - BA)
Para o deputado Jorge Solla, relator do projeto, “somas altíssimas” movimentadas nos esportes de alto rendimento favorecem “a tentação de usar meios ilícitos para lograr sucesso”

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o Projeto de Lei 6527/16, do deputado Helder Salomão (PT-ES), que institui a Política Nacional de Combate à Dopagem Esportiva (PNCDE).

Pelo texto, todas competições desportivas oficiais deverão ter controles de dopagens, com exceção para eventos internacionais que ficam a cargo das federações específicas ou do Comitê Olímpico ou Paralímpico Internacional.

A proposta define dopagem esportiva como o uso de substância ou método proibido antes, durante ou depois de uma competição. O conceito também vale para animais que participem de competição, como cavalos em prova de hipismo.

Entre os princípios da política estão a prevenção ao uso de substâncias proibidas e a proteção de direitos fundamentais do atleta por um esporte livre de dopagem. A PNCDE tem objetivos como proteção da saúde de atletas e da população em geral e competições justas e livres de dopagem.

O texto define atribuições para entidades esportivas, confederações, federações e associações esportivas de, por exemplo, fiscalizarem o uso de substâncias e métodos científicos em clubes e centros de treinamento; e fazer testes surpresa em atletas no intervalo de competições.

Penas
A proposta estabelece penalidades de três meses a dois anos de suspensão de atividades esportivas oficiais, a contar da confirmação da dopagem. Durante o afastamento, o atleta punido também será suspenso do Bolsa-Atleta ou programa de incentivo similar e ficará sem patrocínio de empresa pública.

Em caso de reincidência, a pena vai para 2 a 4 anos de suspensão, além da desclassificação e perda de pontos e eventual título. O profissional também será desligado do Bolsa-Atleta e inelegível para o benefício por oito anos. Se houver um terceiro teste positivo para dopagem, o atleta será banido do esporte.

Quem não aparecer ou se recursar a fazer o teste terá a mesma pena de quem foi flagrado com substância proibida.

Quem facilita, incita a dopagem, administra ou fornece a substância ou ainda dificultar o teste de dopagem tem pena de suspensão da função profissional por dois anos ou oito anos em caso de reincidência. As penas são válidas também no caso de dopagem de animais.

Além da pena administrativa, o projeto prevê reclusão de três meses a dois anos e multa para esses profissionais que derem apoio ao atleta, como treinadores ou comissão técnica. Em caso de teste positivo para droga, a pena será de 4 a 15 anos. Se o profissional de apoio tiver dopado atleta menor de 18 anos, a pena sobe para 6 anos e 8 meses a 25 anos.

Fraude na adulteração do controle de dopagem dá pena de 1 a 3 anos e multa.

Aprimorar
Salomão afirmou que os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro demonstraram a necessidade de aprimoramento da legislação sobre prevenção e controle da dopagem esportiva. “Mais que garantir o jogo limpo, as ações de prevenção em controle à dopagem são fundamentais para a saúde de atletas e praticantes de esportes em geral”, disse Salomão.

O texto foi baseado na legislação de países que tratam o combate à dopagem esportiva como política pública, como Itália, Espanha, Estados Unidos e Argentina. Segundo Salomão, o Código Mundial Antidopagem também foi usado para harmonizar a legislação brasileira às melhores práticas internacionais sobre o tema.

Tentação
Para o relator na comissão, deputado Jorge Solla (PT-BA), as “somas altíssimas” movimentadas nos esportes de alto rendimento favorecem “a tentação de usar meios ilícitos para lograr sucesso”. Ele afirmou que todos os pontos relativos à saúde pública, objeto de análise da comissão, estão corretos.

Solla alterou dois pontos do texto, a pedido dos deputados do Rio de Janeiro, Luiz Lima (PSL) e Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP). A primeira foi para não penalizar as competições esportivas amadoras. Pelo texto do projeto inicial, o esporte amador também poderia ser objeto de controle de dopagem.

A segunda inclui as confederações esportivas, entidades nacionais, entre os responsáveis pelos custos dos controles antidopagem. O projeto original previa a custos apenas para federações e pela Autoridade Brasileira do Controle de Dopagem (ABCD).

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Esporte; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário.

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Política Nacional

Aumento do ICMS sobre encomendas internacionais pode elevar preços em até 50% a partir de 2025

A medida pode desestimular compras em plataformas internacionais e impactar pequenos vendedores que dependem desses produtos para revenda

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A decisão de aumentar a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 17% para 20% sobre encomendas internacionais, anunciada para vigorar a partir de abril de 2025, promete impactar significativamente os consumidores brasileiros. A medida, que se soma ao imposto de importação federal, poderá elevar a carga tributária total sobre produtos estrangeiros para até 50%, dependendo da categoria do item.

Impacto no preço final para o consumidor

O aumento será sentido especialmente em compras de baixo valor, onde os impostos têm um peso proporcionalmente maior. A plataforma de e-commerce Shein, uma das mais populares entre os consumidores brasileiros, ilustrou como essa mudança afeta o bolso. Um vestido de R$ 100, que hoje já soma R$ 144,50 com impostos, passará a custar R$ 150 com a nova alíquota.

O AliExpress, outro gigante do comércio internacional, alertou para um impacto ainda mais severo em compras acima de US$ 50, onde a carga tributária efetiva pode chegar a 100%, dobrando o preço final do item em casos de maior valor agregado.

Reação do mercado e dos consumidores

A mudança reacendeu o debate sobre a competitividade de produtos importados em relação aos nacionais. Para os consumidores, o aumento representa um peso adicional em um momento em que o poder de compra já está enfraquecido.

Empresas como Shein e AliExpress, que têm grande parte de sua base no Brasil, demonstram preocupação com o efeito desse aumento nos hábitos de consumo. A medida pode desestimular compras em plataformas internacionais e impactar pequenos vendedores que dependem desses produtos para revenda.

Considerações para 2025

Especialistas afirmam que o aumento pode ter um duplo impacto: enquanto busca aumentar a arrecadação estadual, pode também reduzir o volume de compras internacionais devido aos preços elevados.

A partir de 2025, os consumidores deverão estar ainda mais atentos ao planejamento financeiro para compras de importados, enquanto as plataformas de e-commerce buscam estratégias para mitigar os efeitos do novo cenário tributário.

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Política Nacional

Jojo Todynho é homenageada por bolsonaristas com moção de aplausos

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A influenciadora e cantora Jojo Todynho foi homenageada nesta terça-feira (03) pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, em evento realizado no Congresso Nacional, em Brasília. Durante a cerimônia, marcada por discursos e aplausos, Jojo aproveitou o momento para reafirmar sua posição política e enviar um recado enfático:

“Para quem pensa que, por eu me declarar uma mulher de direita, vai se aproveitar de mim, pode ir tirando o cavalinho da chuva. As coisas aqui não funcionam assim,” declarou a artista, conhecida por sua autenticidade.

A homenagem, proposta pelo deputado federal Coronel Meira e aprovada por unanimidade, foi motivo de gratidão para Jojo, que, ao ser abordada por jornalistas no Salão Verde da Câmara dos Deputados, destacou a importância do reconhecimento.

“Estou muito feliz por esta honraria. Como uma mulher jovem e de muita força, quero transmitir essa mensagem para quem me acompanha. O que tenho a dizer, digo diretamente, sem recados,” afirmou Jojo.

A cantora, que se conecta com milhões de seguidores, aproveitou o evento para desejar dias melhores ao Brasil, agradecendo aos parlamentares pelo tributo. Sempre fiel ao seu estilo, Jojo reforçou sua autenticidade e compromisso com sua base de fãs e seguidores.

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Política Nacional

Projeto que inclui motoristas e entregadores de aplicativo no Bolsa Família é aprovado

O Bolsa Família é o programa do governo federal de transferência de renda às famílias em situação de pobreza, com renda mensal de cada um de seus integrantes de até R$ 218.

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A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que inclui os motoristas de transporte individual e os entregadores por aplicativos no Programa Bolsa Família (Lei 14.601/23). Pelo texto, regulamentação posterior definirá os termos do enquadramento da categoria.

O Bolsa Família é o programa do governo federal de transferência de renda às famílias em situação de pobreza, com renda mensal de cada um de seus integrantes de até R$ 218.

O texto aprovado é um substitutivo do relator, deputado Allan Garcês (MA), atualmente na suplência ao Projeto de Lei 2479/22, do deputado Célio Studart (PSD-CE). Originalmente, a proposta incluía os motoristas e entregadores por aplicativos no Programa Auxílio Brasil (Lei 14.284/21), que foi substituído pelo Bolsa Família.

Allan Garcês afirmou que a categoria, essencial durante a pandemia de Covid-19, continua prejudicada. “Os motoristas e entregadores são considerados profissionais autônomos e, em geral, não possuem as proteções laborais, além de baixos salários.”

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Para virar lei, a proposta precisa ser aprovada por deputados e senadores.

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Câmara dos Deputados

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