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Polícia

Quadrilha de estelionato eletrônico é alvo de megaoperação em MT e GO

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A Polícia Civil de Mato Grosso, em conjunto com a Polícia Civil de Goiás, deflagrou nesta quinta-feira (24) a Operação Bogus, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes eletrônicas. A ação cumpre 40 mandados judiciais, incluindo prisões, buscas e medidas cautelares.

As ordens foram expedidas pela Vara de Garantias do Tribunal de Justiça de Goiás. Em Mato Grosso, especificamente nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, foram executados 18 mandados de prisão temporária e 18 de busca e apreensão domiciliar. Também houve bloqueios de bens e quebras de sigilo bancário.

Os investigados são suspeitos de integrar um esquema criminoso envolvendo estelionato eletrônico, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A identificação dos alvos foi feita pela equipe da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá.

Golpe do “falso intermediário”

As investigações começaram após uma vítima procurar a Polícia Civil de Goiás, relatando ter perdido R$ 190 mil ao tentar comprar um imóvel pela plataforma OLX. O golpista se passou por intermediário na negociação, recebeu o valor e desapareceu.

O dinheiro foi rapidamente transferido para outras contas bancárias, e a conta inicial usada no golpe foi encerrada após movimentações suspeitas. A apuração revelou um esquema sofisticado, com dezenas de contas, chips e aparelhos eletrônicos utilizados para despistar o rastreamento das transações. O prejuízo estimado em fraudes semelhantes chega a R$ 55 milhões.

Apreensões e materiais investigados

Além das prisões, a operação visa apreender celulares, dinheiro em espécie, cartões bancários em nome de terceiros, chips, anotações e qualquer material que possa contribuir com as investigações.

Em Mato Grosso, a ação é coordenada pela Delegacia de Estelionato de Cuiabá, com apoio de equipes da Diretoria Metropolitana da Polícia Civil.

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Polícia

Indiciados: mesmo grupo usou arma em dois homicídios em Cuiabá, aponta Ministério Público

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O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) denunciou o policial militar Heron Teixeira Pena Vieira e o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva pelo homicídio qualificado do advogado Renato Gomes Nery, de 72 anos. O crime ocorreu no dia 5 de julho de 2024, em frente ao escritório da vítima, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá. A denúncia foi protocolada na última quinta-feira (15) pelo Núcleo de Defesa da Vida do MPMT.

Segundo a acusação, o crime foi cometido de forma premeditada, com agravantes que incluem: promessa de recompensa, perigo comum, dificuldade de defesa da vítima e idade avançada. Heron e Alex também foram denunciados por fraude processual, devido às tentativas de ocultar provas e atrapalhar as investigações, e por organização criminosa. Além disso, o PM Heron Vieira foi acusado de abuso de autoridade, por uso indevido do cargo público.

As investigações revelaram que o assassinato foi cuidadosamente planejado. Alex, sob a coordenação de Heron, monitorou a rotina do advogado e executou os disparos com uma pistola Glock adaptada para tiros em rajada. A motivação seria uma disputa judicial envolvendo interesses fundiários e financeiros. O homicídio foi cometido em via pública, colocando em risco a integridade de outras pessoas que passavam pelo local.

Após o crime, Alex teria queimado objetos utilizados na ação e trocado diversas vezes de aparelho celular para dificultar o rastreamento. A dupla ainda tentou esconder a motocicleta usada na fuga.

A denúncia é assinada pelos promotores de Justiça Élide Manzini de Campos, Rinaldo Segundo, Samuel Frungilo e Vinicius Gahyva Martins.

Conexão com outro crime: mesma arma usada em duplo homicídio

O caso do assassinato do advogado está diretamente ligado a outro episódio violento ocorrido dias depois, em 12 de julho de 2024, no Contorno Leste, próximo ao bairro Pedra 90, também em Cuiabá.

Na ocasião, quatro policiais militares — o sargento Jorge Rodrigo Martins, o cabo Wailson Alessandro Medeiros Ramos, o soldado Wekcerlley Benevides de Oliveira e o PM Leandro Cardoso — foram denunciados pelo homicídio de Walteir Lima Cabral e pela tentativa de homicídio de Pedro Elias Santos Silva e Jhuan Maxmiliano de Oliveira Matsuo Soma.

Inicialmente, os PMs alegaram que havia ocorrido um confronto armado. No entanto, a investigação desmontou a versão: as vítimas estavam desarmadas e a cena do crime foi manipulada para simular uma troca de tiros. Por isso, os quatro também foram denunciados por fraude processual e abuso de autoridade.

Segundo o Ministério Público, as vítimas haviam roubado um veículo e foram perseguidas pela polícia. Durante a abordagem, Walteir foi executado após tentar fugir, Pedro foi atingido no peito e sobreviveu, e Jhuan conseguiu escapar.

A perícia confirmou que a arma usada pelos policiais nessa ação é a mesma utilizada no assassinato do advogado Renato Nery — evidência que liga os dois crimes.

De acordo com o MPMT, os homicídios consumados e tentados foram praticados por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa das vítimas (ataque de surpresa) e com o objetivo de ocultar outros crimes, numa possível estratégia de eliminação de testemunhas e queima de arquivos.

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Crime a mando de empresários: caseiro confirma execução de Renato Nery

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Além de confessar o assassinato do advogado Renato Nery, o caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva revelou, em depoimento prestado nesta quinta-feira (15), que alugou a arma usada no crime por R$ 1,5 mil. Ele afirmou não saber o nome do proprietário da arma, mas disse ao delegado Bruno Abreu, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), que a pessoa já está morta.

Durante o depoimento, Alex reafirmou ter executado o crime a mando dos empresários Cesar Jorge Sechi e Julinere Goulart Bastos, ambos presos no dia 9 de maio. Segundo ele, houve arrependimento após o assassinato.

Alex trabalhava como caseiro do policial militar Heron Teixeira Pena Vieira, também indiciado por envolvimento no homicídio. Em entrevista coletiva concedida na segunda-feira (12), o delegado Bruno Abreu revelou que Heron contratou Alex dois meses antes do crime e contou à polícia que o caseiro monitorava a rotina de Renato Nery diariamente, inclusive tendo parado na porta do escritório do advogado um dia antes do crime.

Outro indiciado é o policial militar Jackson Pereira Barbosa, de 39 anos. Conforme as investigações, ele teria sido o elo de ligação entre os mandantes e os executores do assassinato.

O crime

Renato Nery foi baleado no dia 5 de julho de 2024, ao chegar em seu escritório na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá. Ele chegou a ser socorrido e passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.

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Polícia

Codinome Fantasma II: Polícia Civil desmonta esquema de facção em MT com 94 ordens judiciais

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​A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Sinop, deflagrou, nesta quinta-feira (15.5), a Operação Codinome Fantasma II para cumprimento de 94 ordens judiciais, com foco na desarticulação de uma facção criminosa envolvida no tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, venda ilegal de armas de fogo, entrada de celulares e outros itens ilícitos em presídios.

São cumpridos 31 mandados de prisão, 51 de busca e apreensão e 12 bloqueios de contas bancárias e sequestros de bens, expedidos pela 5ª Vara Criminal de Sinop. As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Sinop, Rondonópolis e Cuiabá, além do Estado de Santa Catarina.

A primeira fase da operação foi deflagrada em outubro de 2024 para cumprimento de 143 ordens judiciais contra o grupo investigado.

Após as prisões e buscas cumpridas na primeira etapa, foram analisadas as provas coletadas que apontaram a prática de novos delitos e identificados novos suspeitos da prática dos crimes de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, porte e posse ilegal de arma de fogo, facilitação de entrada de aparelho celular em estabelecimento prisional, corrupção ativa e passiva e integrar facção criminosa.

A Operação Codinome Fantasma envolve um efetivo de 215 policiais civis e conta com apoio do Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional de Sinop, bem como da Diretoria de Inteligência da Polícia Judiciária Civil.

Investigações

As investigações iniciaram em fevereiro de 2024, após a Polícia Civil em Sinop identificar um esquema de tráfico de drogas que envolvia também a lavagem de dinheiro e comércio ilegal de armas de fogo ligados a uma facção criminosa. Para lavar o dinheiro ilícito obtido com o tráfico de entorpecentes, os investigados utilizavam pessoas jurídicas fictícias.

As investigações constataram ainda que os suspeitos agiam em diferentes núcleos. Entre os alvos identificados, está um policial penal envolvido com a entrada de aparelhos celulares na  Penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira (Ferrugem), em Sinop.

Outro núcleo investigado está envolvido na lavagem de dinheiro e tráfico de drogas especialmente no bairro Jardim Violeta. O mesmo núcleo também atuava na troca, compra ou venda de armas de fogo ilícitas com o objetivo da prática de outros crimes com violência ou grave ameaça.

Nome da operação

Codinome Fantasma faz referência à criação de pessoas jurídicas fictícias com objetivo da prática de atividades ilícitas. A operação tem como principal objetivo o combate rigoroso às facções criminosas pela Polícia Judiciária Civil.

A operação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil por meio da operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, que tem intensificado o combate às facções criminosas em todo o Estado.

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