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Polícia

Presidente do Sindicato alerta sobre precariedade em cadeias de MT após motim e tentativa de fuga

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Detentos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) atearam fogo em colchões, lençóis e outros objetos na ala de triagem da Cadeia Pública de Pontes e Lacerda, a 449 km de Cuiabá, na manhã da última segunda-feira (27). Durante o motim, os presos amarraram as portas para dificultar a entrada dos policiais penais, que precisaram conter a situação utilizando força moderada e armamentos não letais. O incidente foi controlado sem feridos.

Apesar do controle da situação, a vulnerabilidade das unidades prisionais do estado voltou a ser destaque. Na semana passada, policiais penais frustraram uma tentativa de fuga de três detentos na Cadeia Pública de Peixoto de Azevedo (691 km de Cuiabá). Os presos cavaram um buraco na parede do banheiro, acessaram o pátio e estavam prestes a fugir, mas foram interceptados.

O presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Estado de Mato Grosso, Amaury Neves, ressaltou as condições precárias das unidades prisionais, que comprometem a segurança e dificultam o trabalho da categoria.

“Sem muralha, a unidade se torna vulnerável, mesmo com o efetivo completo. Agora, imagine locais que ainda enfrentam déficit de pessoal nos plantões. É urgente que o Estado tome providências para melhorar as condições de trabalho dos policiais penais”, afirmou Amaury.

A Cadeia de Peixoto de Azevedo, por exemplo, não possui muro de contenção, o que facilita as tentativas de fuga. De acordo com o sindicato, além da infraestrutura deficiente, o número insuficiente de policiais penais em muitas unidades agrava ainda mais os riscos.

A Secretaria de Estado de Justiça de Mato Grosso informou que as celas de Pontes e Lacerda já passaram por limpeza e que os detentos envolvidos no motim permanecem na mesma ala. Contudo, a reivindicação do sindicato aponta para a necessidade de investimentos imediatos para evitar novos incidentes.

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Polícia

Mulher esfaqueia companheiro ao descobrir conversas dele com outras mulheres

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Uma mulher de 33 anos foi presa na madrugada deste sábado (8) em Várzea Grande, após esfaquear o companheiro ao descobrir conversas dele com outras mulheres no WhatsApp.

Segundo relato da suspeita à Polícia Militar, o casal está junto há cerca de 15 anos e passou o dia bebendo. No momento do crime, a mulher foi até a cozinha preparar uma refeição e viu o homem trocando mensagens com outras mulheres no aplicativo.

O flagrante deu início a uma discussão acalorada. Em meio ao confronto verbal, a mulher pegou uma faca e desferiu um golpe no companheiro.

A própria suspeita acionou o socorro, e a vítima foi levada ao Hospital Municipal de Nossa Senhora do Livramento, onde permanece em observação com uma perfuração gástrica.

Após o atendimento médico ao ferido, a mulher foi encaminhada à Central de Flagrantes para os procedimentos legais.

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Cafetina é presa e PM descobre local insalubre usado para prostituição em Alta Floresta

O caso está sob investigação da Polícia Civil, que apura as responsabilidades e eventuais desdobramentos do crime.

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Uma mulher de 39 anos foi presa pela Polícia Militar na tarde de quinta-feira (6) em Alta Floresta, a 791 km de Cuiabá, acusada de atuar como cafetina e manter profissionais do sexo em um ambiente insalubre. A prisão ocorreu durante diligências da Operação Tolerância Zero.

Segundo o boletim de ocorrência, os policiais receberam denúncias sobre um bar na cidade conhecido como ponto de prostituição. No local, encontraram mulheres que confirmaram realizar programas sexuais para garantir o sustento e utilizar os quartos nos fundos do estabelecimento para atender clientes.

A dona do bar foi autuada por rufianismo, crime que consiste em obter lucro com a prostituição alheia.

As condições do local foram consideradas degradantes, sem ventilação, extintores de incêndio, além de apresentarem umidade excessiva e mofo.

O caso está sob investigação da Polícia Civil, que apura as responsabilidades e eventuais desdobramentos do crime.

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Líderes de facções usavam mercadinhos em presídios para obter lucro, diz promotor

O Gaeco já conduz investigações sobre a possível lavagem de dinheiro nesses estabelecimentos, mas o promotor evitou divulgar detalhes para não comprometer o andamento do caso.

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O chefe do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), promotor Adriano Roberto Alves, revelou que facções criminosas utilizam os mercadinhos dentro das penitenciárias de Mato Grosso como fonte de “renda extra”. Além disso, há investigações em andamento para apurar se esses estabelecimentos estão sendo usados para lavagem de dinheiro.

Durante entrevista à imprensa nesta sexta-feira (7), o promotor destacou que uma operação da Polícia Civil em 2024 encontrou cerca de 200 quilos de arroz dentro da cela de um criminoso de alto escalão de uma facção.

“Durante a operação, realizada entre outubro e novembro do ano passado, identificamos grandes quantidades de alimentos e materiais de venda armazenados nas celas de líderes de facções. Isso sugere que as compras eram entregues às lideranças e revendidas dentro do sistema prisional. Não há justificativa para um preso armazenar 200 quilos de arroz”, afirmou Alves.

O Gaeco já conduz investigações sobre a possível lavagem de dinheiro nesses estabelecimentos, mas o promotor evitou divulgar detalhes para não comprometer o andamento do caso. “Provavelmente será realizada uma operação específica sobre isso”, adiantou.

A existência dos mercadinhos divide opiniões entre autoridades políticas e jurídicas. O debate se intensificou após o governador Mauro Mendes (UB) sancionar a Lei nº 12.792/2025, que restringe o funcionamento desses estabelecimentos nos presídios. Mendes argumenta que os mercados fortalecem o poder das facções e servem como instrumento de controle interno e arrecadação ilegal.

Por outro lado, o desembargador Orlando Perri defende a continuidade dos mercadinhos, alegando que há respaldo legal para seu funcionamento. O chefe do Gaeco, no entanto, concorda com o governador e reforça que o Estado já fornece os itens essenciais aos detentos.

“A lei prevê a existência dos mercadinhos apenas se o Estado não fornecer o essencial. Se houver falhas nesse fornecimento, o Ministério Público e o Judiciário devem atuar. No entanto, desconheço qualquer situação em que os presos estejam sem itens básicos”, concluiu Alves.

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