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Polícia Civil prende suspeito de matar travesti em Sapezal

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Assessoria | PJC-MT

O autor do homicídio que vitimou uma travesti na cidade de Sapezal (480 km a Noroeste) teve o mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Judiciária Civil, na quarta-feira (17.04). O suspeito, A.L.M., 41, conhecido como “Loro” foi identificado como autor do crime que vitimou, Jeferson da Fonseca, a “Juliane” ou “Juju”, em um bar no Centro da cidade.

O crime ocorreu no dia 11 de abril, quando após uma discussão em um bar, o suspeito desferiu duas facadas contra a vítima. Na ocasião, a vítima saiu correndo para o interior do estabelecimento, mas foi alcançada pelo suspeito que concluiu a execução com mais uma facada. A vítima foi atingida no pescoço e em outras partes do corpo, não resistindo aos ferimentos e morrendo no local.

Logo após o crime, o suspeito foragiu. Com base nas investigações e nos indícios de autoria, o delegado Valmon Pereira da Silva representou pelo mandado de prisão contra o suspeito, que foi localizado na noite de quarta-feira (17), em uma casa no bairro Jardim Ipê, região Central da cidade.

Em interrogatório, o suspeito confessou o crime e disse que foi convidado para sentar na mesa da vítima e logo que sentou percebeu que Juliane era uma travesti pela voz. Na versão do investigado, em determinado momento, a vítima pegou o celular do suspeito dando início a discussão, que culminou no crime.

Conforme o delegado Valmon Pereira da Silva, o crime ganhou repercussão na cidade em razão de ter sido supostamente praticado por questões homofóbicas. “Ainda serão ouvidas outras testemunhas para confirmar se essa foi realmente a motivação”, disse.

O suspeito responderá por homicídio qualificado, tendo pena até 30 anos de reclusão. Ele será encaminhado para a cadeia pública de Campo Novo dos Parecis, onde permanecerá à disposição da justiça

Na delegacia, em consulta, os policiais encontraram uma informação de mandado de prisão contra Loro expedido pela Justiça do Maranhão. Nesse caso, ele é investigado por um estupro ocorrido em 2009, naquele estado. Ainda será confirmado na comarca de origem a validade dessa ordem judicial.

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Justiça suspende atividades de time de futebol usado para lavar dinheiro de facção

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O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, determinou a suspensão das atividades econômicas do time de futebol amador Amigos de WT e de uma empresa mecânica de fachada, que funcionavam para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

A decisão se dá no âmbito da Operação Fair Play, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, no dia 27 de novembro.

O time de futebol pertence a Paulo Witer Faria Paelo (conhecido como WT), tesoureiro de uma facção criminosa de Cuiabá. A empresa foi aberta em 2024, com faturamento mensal presumido de R$ 17,5 mil.

Já a empresa mecânica, A.N.M. Dos Santos, aberta em 2017, pertence a Andrew Nickolas Marques dos Santos, um dos braços direitos de Paulo Witer.

De acordo com as investigações da GCCO, a A.N.M. Dos Santos é uma empresa de fachada que foi aberta com objetivo exclusivo de lavar o dinheiro do tráfico de drogas, liderado por WT.

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Da mesma forma, a empresa “Amigos WT Futbol Club” foi utilizada para lavar o dinheiro do tráfico, por meio de atividades esportivas.

Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) apontou que a movimentação financeira da empresa é incompatível com o perfil cadastrado, além de destacar recursos expressivos oriundos de terceiros, que não têm relação com a empresa esclarecida.

Também foi identificada movimentação financeira incompatível na empresa mecânica em nome de Andrew Nickolas, que declarou capital de R$ 800 mil, e sinais de alerta em suas transações financeiras.

Além de movimentações de centenas de reais em espécie, realizadas por clientes que normalmente utilizam cheques e cartões de crédito, foram identificados depósitos feitos de forma fracionada, o que, segundo a GCCO, é uma característica da movimentação de dinheiro do tráfico de drogas.

Operação Fair Play

Deflagrada na última quarta-feira (27), a Operação Fair Play é um desdobramento da Operação Apito Final, que investigou um esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de bens criado por integrantes de uma organização criminosa, em Cuiabá.

Ambas as operações têm como alvo principal Paulo Witer, o WT, tesoureiro de uma facção criminosa. Ele está preso desde a operação de abril deste ano.

A operação Fair Play cumpriu 19 mandados judiciais, sendo 11 de prisões e 8 de buscas. Também foram decretadas suspensões de atividades econômicas, sequestros de veículos e bloqueios de bens.

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Líder de organização criminosa foragido da Justiça de MT é preso no interior de São Paulo

Em cumprimento ao mandado de prisão, o jovem foi conduzido para as providências cabíveis e posteriormente encaminhado para o Sistema Prisional, ficando à disposição do Poder Judiciário.

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Procurado pela Justiça de Mato Grosso, o líder da organização criminosa, envolvido com a venda de drogas sintéticas, foi preso nesta terça-feira (10.12), na cidade de São José do Rio Preto (SP).

O jovem, de 24 anos, vinha sendo procurado desde a Operação Sintetics, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso, no início de dezembro. Ele teve a prisão preventiva expedida pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo).

O foragido foi localizado em uma chácara na área rural do Parque dos Pássaros, na cidade São José do Rio Preto, pela equipe da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC-D5), da Polícia Civil do Estado de Sã Paulo.

Em cumprimento ao mandado de prisão, o jovem foi conduzido para as providências cabíveis e posteriormente encaminhado para o Sistema Prisional, ficando à disposição do Poder Judiciário.

Operação Sintetics

No dia 6 de dezembro, a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), cumpriu 52 mandados contra integrantes de uma associação criminosa que vinha comercializando drogas sintéticas em Cuiabá e outras localidades.

Foram cumpridas prisões preventivas, buscas e apreensões, além de intimações para monitoramento eletrônico. Quatro suspeitos foram presos preventivamente, e 13 intimados para comparecimento judicial e colocação de tornozeleiras eletrônicas.

Investigações

O grupo foi desmantelado depois da prisão de um casal que comercializava drogas sintéticas em festas do tipo ‘rave’ e meio universitário. A maioria dos investigados são estudantes de faculdade e praticam o tráfico em conjunto com o casal.

As investigações prosseguem com o objetivo de identificar e responsabilizar outros integrantes da associação criminosa.

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Crianças indígenas são espancadas por empresário após furto de pão; vídeo

Autor do ato é conhecido por manter uma relação amistosa com as crianças, mas teria justificado o espancamento como uma reação ao furto.

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Três crianças indígenas foram espancadas por um proprietário de oficina mecânica na cidade de Pontal do Araguaia (a 522 km de Cuiabá), após supostamente furtarem pães com margarina no local. O caso, ocorrido na última sexta-feira (6), gerou comoção e revolta, principalmente após a divulgação de um vídeo nas redes sociais mostrando as marcas das agressões nas costas dos meninos.

De acordo com relatos, após a violência, os garotos retornaram para casa e relataram o ocorrido aos familiares, exibindo as lesões. O autor do ato, identificado pelas iniciais D.M., é conhecido por manter uma relação amistosa com as crianças, mas teria justificado o espancamento como uma reação ao furto.

Indignados, os familiares procuraram a oficina para confrontar o agressor e, em seguida, acionaram o Conselho Tutelar. Contudo, a entidade informou que não poderia intervir diretamente no caso e orientou os parentes a registrarem um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia da cidade.

As crianças passaram por exames de corpo de delito, que confirmaram as lesões causadas pelas agressões. Paralelamente, os familiares exigem Justiça e a responsabilização criminal do agressor.

 

Organizações indígenas, como a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), e entidades de defesa dos direitos humanos foram notificadas e estão acompanhando o caso.

A Polícia Civil investiga o caso.

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