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Polícia Civil desarticula associação criminosa que atuava com tráfico de drogas no bairro Tijucal

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Assessoria | PJC-MT

A Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), desarticulou uma associação criminosa envolvida com tráfico de drogas, na manhã desta quinta-feira (11.04). A ação resultou na detenção de 6 pessoas, sendo três delas menores de idade, durante  cumprimento ao mandado de busca e apreensão no bairro Tijucal.

Os suspeitos maiores de idade foram autuados em flagrante por tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores. Os menores apreendidos responderão por ato infracional análogo ao tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Foram presos Florita Rodrigues de Moraes, 69 anos, Abel Alexandre Modesto Faria, 18 anos e Doralice Rodrigues de Moraes, 41 anos, e apreendidos P.O.L., 17 anos, D.R.S.C., 17 anos e A.R.C. de 16 anos, todos estavam em casa no momento em que o mandado foi cumprido.

A ordem de busca e apreensão foi expedido pela 9ª vara criminal e especializada em delitos de tóxicos da Comarca de Cuiabá.

No local, que é conhecido como ponto de venda ilegal de entorpecentes, os policiais civis apreenderam sete porções de pasta base, uma porção média de cocaína, três porções de maconha, R$ 10 em cédulas de dois reais, uma faca com resquício de entorpecentes, três correntes e um pingente dourados e um rolo de plástico filme.  

Também foram localizados vários objetos possivelmente de origem ilícita entre eles, quatro relógios de pulso, quatro aparelhos celular, três aparelhos de TV.

As investigações começaram após denúncia de que os avós juntamente aos netos estavam praticando o crime de tráfico de drogas. Esta é a terceira vez que a Polícia Civil prende os suspeitos na referida residência, sendo a primeira prisão um flagrante ocorrido no mês de maio de 2018 e a segunda em março deste ano.      

O delegado titular da DRE, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, salientou que o suspeito A.R.C. ao perceber a presença da polícia quebrou o aparelho celular que estava em seu poder.

Vitor Hugo ressaltou que conforme a denúncia todos os suspeitos contribuem de forma direta para o tráfico de entorpecentes. “Fato este comprovado, tendo em vista a grande quantidade de denúncias anônimas que esta especializada vem recebendo sobre o local”.

Os presos foram encaminhados para audiência de custódia e os menores a Delegacia Especializada do Adolescente (DEA).

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Polícia

PF investiga fraudes ao Farmácia Popular

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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13/2) a Operação Arthron, para a desarticulação e descapitalização de grupo criminoso atuante na prática de tráfico de drogas transnacional e responsável por causar prejuízos milionários em desfavor do Programa Farmácia Popular do Governo Federal.

Mais de 100 policiais dão cumprimento a 106 ordens judiciais expedidas pela Justiça Federal em Goiás: 6 mandados de prisão, 26 mandados de busca e apreensão, 28 medidas restritivas de direitos, além de medidas de constrição patrimonial que abarcam o sequestro de bens móveis e imóveis. Ainda foi determinado bloqueio de mais de R$ 39 milhões dos investigados. As ocorrem no Distrito Federal e nos estados de Goiás, Paraíba, Mato Grosso, Acre e Minas Gerais.

A investigação teve início em 2022, após a prisão em flagrante de dois indivíduos que estavam transportando grande quantidade de cocaína com destino a Luziânia/GO. Apurou-se que a droga seria destinada a um traficante da região que, inclusive, chegou a ser candidato ao cago de Vereador nas eleições municipais do ano de 2024.

A investigação ainda apontou que os envolvidos eram responsáveis pela internalização de grandes volumes de substâncias entorpecentes, provenientes, sobretudo, da Bolívia, Colômbia e do Peru. As drogas eram revendidas, principalmente, a traficantes do entorno do Distrito Federal que, nos termos dos elementos indiciários coletados, possuem vínculos com facções criminosas de repercussão nacional.

O rastreamento das movimentações financeiras operadas pelas pessoas já identificadas permitiu a identificação de sistemática rede destinada a ocultar e ou dissimular a proveniência ilícita dos valores obtidos a partir das condutas ilícitas perpetradas. Identificou-se a constituição de diversas empresas do ramo farmacêutico que, posteriormente, eram utilizadas para fins de obtenção de vantagens indevidas junto ao Programa Farmácia Popular do Governo Federal.

Os valores obtidos a partir das atividades fraudulentas, posteriormente, foi utilizado por parte dos investigados para fins de financiamento ao tráfico de drogas. Foram identificadas ao menos 28 pessoas jurídicas diretamente utilizadas pelo grupo para fins da prática dos referenciados atos de estelionato em desfavor da União.

Como funcionava as fraudes em desfavor do Programa Farmácia Popular do Governo Federal?

O Programa Farmácia Popular do Brasil – PFPB é um programa do Governo Federal que visa complementar a disponibilização de medicamentos utilizados na Atenção Primária à Saúde, por meio de parceria com farmácias da rede privada. As fraudes ocorriam assim:

i) Os investigados adquiriam empresas que estavam licitamente cadastradas no PFPB, mas que haviam encerrado suas atividades;

ii) Faziam as alterações societárias pertinentes e, na maioria dos casos, vinculava as Pessoas Jurídicas a pessoas interpostas;

iii) As alterações societárias e os ajustes junto ao PFPB eram intermediados por Investigada que, aparentemente, atuava como espécie de “despachante” junto aos órgãos públicos atuantes no programa;

iv) Realizadas as alterações, ocorria aumento do número de lançamentos de medicamentos comercializados por meio do Farmácia Popular, seja na modalidade gratuidade ou subsidiada;

v) Liberação dos pagamentos em favor dos envolvidos que se valiam de diferentes tipologias voltadas a dificultar a identificação dos reais beneficiários.

Para a operacionalização das fraudes, eram realizadas vendas simuladas de medicamentos que, na prática, nunca chegaram a ser fornecidos ao beneficiário declarado. Os investigados lançaram dados de consumidores que, sequer, possuem conhecimento quanto a utilização indevida de suas informações de qualificação.

Ressalta-se que, em sua maioria, as empresas utilizadas pelo grupo não possuíam existência fática e ficavam localizadas em estados totalmente diverso do domicílio dos sócios declarados. Notou-se que, durante o funcionamento lícito dos estabelecimentos, os repasses mensais do PFPB não ultrapassavam R$ 5 mil e que, após o início das fraudes, cada farmácia passava a receber valores que giravam em torno de R$ 60 a R$ 90 mil por mês.

Diante desse esquema criminoso, além dos ganhos provenientes das atividades ilícitas relacionadas ao tráfico de drogas, as medidas de constrição patrimonial também englobam uma estimativa de prejuízos gerados em desfavor da sociedade o que implicou na majoração dos valores de bloqueio para fins de imposição de Dano Moral Coletivo.

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TJ revoga cautelares contra influencer acusada de ser “laranja”

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A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) concedeu habeas corpus e revogou as medidas cautelares impostas à influencer Ana Caroline Sobreira Ormond do Nascimento no contexto da Operação Suserano. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (12), com os desembargadores votando, por maioria, a favor do parecer do relator.

Ana Caroline estava proibida de deixar Cuiabá sem autorização judicial e teve seu passaporte apreendido. No entanto, o desembargador relator, Rui Ramos, destacou que não há indícios de que ela desempenhava um papel relevante no suposto esquema criminoso.

“A única movimentação financeira atribuída a ela nos autos refere-se à outorga de procuração ao pai, permitindo que ele movimentasse sua conta bancária. Dessa forma, parece ser uma figura secundária na investigação”, argumentou Ramos.

O magistrado também ressaltou que Ana Caroline, de 22 anos, não possui antecedentes criminais nem apresenta sinais de periculosidade ou risco de fuga. Diante disso, considerou desproporcional a manutenção das medidas cautelares.

O caso

Deflagrada em setembro de 2024, a Operação Suserano investiga um suposto esquema de superfaturamento na compra de kits agrícolas financiados por emendas parlamentares. A investigação foi conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) e teve origem em um relatório da Controladoria Geral do Estado (CGE), que apontou sobrepreço de até 80% nos contratos, totalizando R$ 28 milhões.

Na ação, foram cumpridos mais de 50 ordens judiciais, incluindo mandados de busca e apreensão nos endereços dos investigados em Cuiabá, Várzea Grande e Alto Paraguai.

Ana Caroline e seu pai, o empresário Alessandro do Nascimento, foram alvos da operação. As autoridades suspeitam que a influencer teria atuado como “laranja” no esquema liderado pelo pai.

Além deles, figuram entre os investigados o ex-secretário de Agricultura Familiar, Luiz Artur de Oliveira Ribeiro, conhecido como Luluca Ribeiro (MDB), além de outros envolvid

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Delegado de MT é preso acusado de propina e assédio sexual

Ele é acusado de cobrar propina de investigados e de cometer assédio sexual contra uma servidora

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A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (11), o delegado João Antônio Batista Ribeiro Torres, que atuava na delegacia de Lucas do Rio Verde.

Ele é acusado de cobrar propina de investigados e de cometer assédio sexual contra uma servidora.

Além da prisão, a Justiça também decretou busca e apreensão em sua residência.

As medidas foram solicitadas pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil, acatadas pelo Ministério Público e autorizadas pelo Judiciário da Comarca de Lucas do Rio Verde.

De acordo com as investigações, João Antônio teria cobrado R$ 30 mil de um motorista para não abrir inquérito após um acidente de trânsito.

Em outro caso, teria exigido R$ 40 mil de um advogado para arquivar uma investigação por falsidade ideológica.

Há suspeitas de que o delegado usava uma empresa do ramo de grãos para movimentar os valores obtidos ilegalmente.

As denúncias levaram a Corregedoria a solicitar sua remoção em 29 de janeiro, mas a decisão pela prisão só veio agora.

As investigações seguem em andamento, e a Polícia Civil informou que não comentará o caso até a conclusão dos procedimentos internos.

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