fbpx
Pesquisar
Close this search box.

Sem categoria

Nery denunciou advogado alvo de operação 10 dias antes de sua morte

Renato pediu à OAB-MT a instauração de um processo administrativo contra Antônio João, visando sanções por sua conduta.

Publicados

em

 

Dez dias antes de ser brutalmente assassinado, o advogado Renato Gomes Nery protocolou uma denúncia à Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) contra Antônio João de Carvalho Júnior, acusando-o de liderar um suposto “escritório do crime” em Cuiabá.

 

A acusação envolvia práticas ilícitas, como coerção e fraudes judiciais, com a colaboração de outros advogados, empresários e figuras públicas.

 

A denúncia, protocolada em 26 de junho, citava irregularidades em processos judiciais que tramitavam há décadas e detalhava ações de intimidação contra adversários, além de supostos vínculos de Antônio João com advogados influentes, como Gaylussac Dantas de Araújo e Mauro Thadeu Prado de Moraes, filho do desembargador Sebastião de Moraes Filho.

 

Segundo o documento, o grupo utilizava métodos de coação, fraude e abuso de influência para obter vantagens judiciais.

 

Renato pediu à OAB-MT a instauração de um processo administrativo contra Antônio João, visando sanções por sua conduta.

 

Na manhã de hoje, a Polícia Civil deflagrou a Operação Office Crime, com o objetivo de investigar a participação do advogado e de outros suspeitos na morte de Renato Nery.

 

Durante as buscas, foram apreendidas barras de ouro, armas e quantias expressivas de dinheiro em endereços ligados ao advogado acusado.

 

As autoridades acreditam que o assassinato de Renato foi uma retaliação direta às denúncias que ele apresentou.

 

Comentários Facebook
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Sem categoria

Júlio Campos diz que na época que era governador Secretaria de Segurança não dava “colher de chá” para criminosos

Segundo ele, os tempos mudaram, e o Estado enfrenta hoje o avanço das facções criminosas.

Publicados

em

 

O deputado Júlio Campos (UB) relembrou que na época de sua gestão como governador (1983 – 1987), “bandido bom era bandido morto” e a Secretaria de Segurança não dava “colher de chá” para criminosos.

Segundo ele, os tempos mudaram, e o Estado enfrenta hoje o avanço das facções criminosas.

Campos elogiou o programa “Tolerância Zero ao Crime”, lançado pelo governador Mauro Mendes (UB), destacando que a iniciativa é essencial para transformar a segurança pública e aumentar sua eficiência.

Comentários Facebook
Continue lendo

Sem categoria

Trânsito no Portão do Inferno funcionará no sistema pare e siga até 18 de dezembro

Medida é necessária para a instalação de uma barreira dinâmica no local

Publicados

em

Foto: Assessoria Sinfra-MT

 

A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) informa que, a partir desta segunda-feira (02.12) e até o dia 18 de dezembro, o trânsito na região do Portão do Inferno, na MT-251, estará funcionando no sistema de pare e siga.

O sistema estará operando entre às 07h30 e às 16h30, nos dias úteis. No período noturno, assim como no fim de semana, as duas pistas permanecerão abertas.

No sistema de pare e siga apenas uma pista permanece aberta. Desta forma, duas barreiras estarão montadas, uma próxima a Salgadeira e outra próxima a Casa do Mel, para controlar o trânsito, liberando um lado de cada vez.

O trânsito precisará funcionar em meia pista para a instalação de uma barreira dinâmica no local. Essa barreira, feita de aço, funciona como uma espécie de rede, que dá proteção para a realização dos serviços, tanto dos trabalhadores envolvidos na obra quanto da estrutura da rodovia.

A Sinfra-MT reforça, no entanto, que interrupções totais no trânsito poderão ocorrer nesse período em caso de chuva intensa, acima de 20 milímetros, seguindo protocolo de segurança para o local.

Final de ano

A Sinfra informa que, após a conclusão da instalação das barreiras, no dia 18 de dezembro, não haverá nenhuma interrupção no trânsito entre os dias 23 de dezembro e 06 de janeiro de 2025. O trânsito estará livre em razão das festas de fim de ano.

No entanto, o local continuará sendo monitorado, podendo haver interrupções nesse período em caso de chuvas intensas ou outros riscos detectados.

Confira o cronograma abaixo:

De 02 de dezembro até 06 de dezembro – trânsito em meia pista das 07h30 às 16h30
Dias 07 e 8 de dezembro – trânsito liberado
De 09 de dezembro até 13 de dezembro – trânsito em meia pista das 07h30 às 16h30
Dias 14 e 15 de dezembro – trânsito liberado
De 16 a 18 de dezembro – trânsito em meia pista das 07h30 às 16h30

Comentários Facebook
Continue lendo

Sem categoria

Bonificação regional da UFMT no ENEM deve ser mantida para corrigir desigualdades

Publicados

em

A recente decisão da reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) de revogar a bonificação de 15% nas notas do Enem para alunos que estudaram e concluíram o ensino médio no Estado foi um duro golpe no meio das regras do jogo. Isso a menos de 60 dias do SISU (Sistema de Seleção Única) para ingresso em universidades públicas no Brasil. Mas a UFMT ainda tem tempo de corrigir a rota e suspender essa revogação. Como estudante de Mato Grosso, formada integralmente no ensino médio em escolas do estado, não é possível ficar indiferente diante deste grave cenário educacional.
A medida, instituída em 2023, foi uma conquista histórica, e permitiu que estudantes locais competissem em condições mais justas no acesso ao ensino superior. Agora, esse avanço social está sendo desfeito sem qualquer diálogo com a comunidade acadêmica ou análise séria de seus impactos. A UFMT sequer mostrou qualquer aspecto negativo que justifique essa suspensão abrupta.
É preciso deixar claro que a bonificação regional não foi criada por acaso. Ela nasceu da realidade educacional desigual que caracteriza o Brasil. Antes da bonificação, a lista de aprovados na UFMT era amplamente dominada por alunos de outros estados, especialmente no curso de Medicina, deixando os mato-grossenses em desvantagem. Com a implementação do bônus de 15%, essa situação começou a mudar. Pela primeira vez, estudantes da região passaram a ter mais espaço na universidade que deveria prioritariamente servir à sua comunidade.
O impacto da bonificação foi claro e positivo. Após sua adoção, a UFMT registrou um aumento significativo no número de aprovados oriundos do nosso Estado. Esses estudantes agora têm a oportunidade de cursar o ensino superior em seu estado, o que fortalece o vínculo entre a universidade e a população local. Isso não é apenas uma questão de justiça social, mas também de desenvolvimento regional. Quando a universidade investe em estudantes locais, ela contribui para formar profissionais que estão mais inclinados a permanecer e trabalhar em suas comunidades, gerando impactos positivos na saúde, educação, economia e outras áreas cruciais para o progresso do estado.
A decisão da UFMT de revogar a bonificação foi tomada de maneira repentina e sem ouvir a comunidade acadêmica ou os principais interessados: os estudantes e suas famílias. A justificativa apresentada pela universidade é baseada em parecer do Ministério da Educação (MEC) e uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O parecer do MEC assim como a decisão não têm efeito vinculativo. Além disso, a universidade tem autonomia.
Outras universidades federais não suspenderam neste momento as políticas de bonificação regional. Essas instituições reconhecem que essa ferramenta é essencial para reduzir desigualdades e promover a inclusão no ensino superior. Esse exemplo deveria também ser seguido pela UFMT.
A revogação precisa ser urgentemente revista. Um grupo de pais e estudantes pediu ao Consepe (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão), da UFMT, para que a decisão seja reconsiderada. O Consepe vai se reunir esse mês para analisar o assunto. Além do protocolo físico feito no Consepe, já existem mais de 4.500 assinaturas de pais e estudantes que repudiam a forma como a reitoria da UFMT revogou essa bonificação sem nenhum debate com a sociedade. Ao contrário do que aconteceu quando houve a implementação da bonificação. Na ocasião, houve debate com a sociedade e setores da educação.
Se a UFMT quer acabar com a bonificação, que isso seja feito depois de um amplo debate – como deve ser em uma gestão democrática – e com uma transição planejada para o próximo processo seletivo e não às suas vésperas do Sisu como está sendo feito. A UFMT ainda tem a chance de reverter essa decisão e reafirmar seu compromisso com a inclusão social e o desenvolvimento regional. A bonificação não é um privilégio. É uma política reparadora que busca nivelar o campo de disputa em um país onde as desigualdades educacionais ainda são gritantes.

*Aline Aburad é estudante

Comentários Facebook
Continue lendo

Política

Polícia

GERAL

Mais Lidas da Semana