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Motoristas de veículos portadores de AET descumprem lei e comprometem segurança nas rodovias do MT

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A fiscalização com foco no cumprimento do horário de circulação estabelecido em lei faz parte da rotina da PRF, mas vem sendo intensificada com a ‘Operação Safra’

Prevenir acidentes, aumentando a segurança nas rodovias durante a noite, período em que a visibilidade dos condutores fica prejudicada, principalmente em vias de pista simples. Esse é o objetivo das medidas restritivas à circulação de certos tipos de veículos de carga nas rodovias federais de todo Brasil. Porém, muitos motoristas insistem em descumprir a lei, levando riscos a quem por elas circula.

Na noite desta terça (12), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), só na região de Sorriso, na BR-163, flagrou cinco combinações de veículos de carga (CVC) circulando em horário proibido. A circulação desse tipo de veículo está condicionada à Autorização Especial de Trânsito – AET, um documento emitido pelo DNIT.

A restrição de tráfego é uma determinação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Durante os 365 dias do ano, as combinações de veículos de carga não podem circular do pôr ao nascer do sol, entendendo-se também como o período das 18h às 6h. “Art. 3°. O trânsito de Combinações de Veículos de que trata esta Resolução será do amanhecer ao pôr do sol e sua velocidade máxima de 80 km/h.”

Mas para quais veículos a restrição de horário é válida? A Resolução nº 211 do Contran é que determina as características técnicas das combinações de veículo de carga que se enquadram na restrição. Vale lembrar ainda que esses mesmos requisitos são válidos para a obtenção da AET e que a restrição é para vias de pista simples. São eles:

– Peso Bruto Total Combinado – PBTC igual ou inferior a 74 toneladas;
– Comprimento mínimo de 25 m e máximo de 30 metros, quando o PBTC for superior a 57t.

Os veículos flagrados descumprindo a legislação no município de Sorriso nesta terça foram recolhidos para pátio conveniado, onde permaneceram até o término do período de restrição. Além da medida administrativa, os motoristas foram autuados com base no Art. 231, IV do CTB, infração de natureza grave.

A fiscalização com foco no cumprimento do horário de circulação estabelecido em lei faz parte da rotina da PRF, mas vem sendo intensificada com a ‘Operação Safra’, iniciada em fevereiro e que tem como objetivo garantir a segurança e fluidez no trânsito durante o período de escoamento da safra nas rodovias federais em Mato Grosso.

Saiba mais sobre a Operação Safra:

https://www.prf.gov.br/agencia/feridos-em-acidentes-com-caminhoes-reduz-57-na-operacao-safra/

Texto: PRF Bruna de Lima

Foto: Nucom PRF MT

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência PRF)

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Polícia

PF investiga brasileiro extraditado por desviar R$ 1,6 bi com criptomoedas

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Douver Braga, brasileiro natural de Petrópolis (RJ) e fundador do Trade Coin Club (TCC), é o principal alvo da Operação Fantasos, deflagrada nesta quarta-feira (30) pela Polícia Federal. Ele está preso nos Estados Unidos desde fevereiro, após ser extraditado da Suíça, e é acusado de liderar um esquema internacional de fraude com Bitcoin avaliado em US$ 290 milhões — cerca de R$ 1,6 bilhão.

Segundo autoridades americanas, Braga operava uma clássica pirâmide financeira disfarçada de plataforma de investimento em criptomoedas. Os investidores podiam acompanhar os supostos rendimentos por meio de um site falso, criado apenas para simular movimentações financeiras. Entre 2016 e 2019, ele teria desviado ao menos US$ 50 milhões diretamente para contas pessoais.

A TCC encerrou suas atividades nos Estados Unidos em 2018, após clientes começarem a relatar dificuldades para resgatar seus investimentos. O caso é tratado como um dos maiores esquemas de fraude com criptoativos já registrados no país.

A Justiça dos EUA acusa Braga de enganar dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo, prometendo retornos altos e rápidos. Segundo o Departamento de Justiça, cerca de 82 mil bitcoins foram entregues ao esquema — volume avaliado em mais de US$ 290 milhões à época.

Apesar das acusações, Braga se declarou inocente. Se condenado, pode pegar até 20 anos de prisão.

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Chico 2000 e Sargento Joelson são alvos da policia nesta terça(29)

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A manhã desta terça-feira (29) foi marcada por uma intensa movimentação policial em Cuiabá. A Polícia Civil deflagrou uma operação para apurar um possível esquema de corrupção na Câmara Municipal da capital.

Entre os principais alvos estão Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB), dois dos vereadores mais conhecidos da Casa. Agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em suas residências e gabinetes, nas primeiras horas do dia.

A ação teve início por volta das 6h, surpreendendo moradores e servidores públicos que presenciaram a chegada das viaturas nos endereços dos parlamentares e na sede do Legislativo municipal.

Até o momento, não há confirmação sobre mandados de prisão, nem detalhes oficiais sobre o conteúdo da investigação. A operação é conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), que ainda não se manifestou publicamente.

O caso amplia a crise institucional enfrentada pela Câmara de Cuiabá, que já vinha sendo alvo de críticas por episódios anteriores de denúncias e instabilidade política.

VEJANOTA

Operação Perfídia

A Câmara Municipal de Cuiabá informa que, na manhã desta terça-feira (29), foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas dependências da Casa.

Os alvos foram os gabinetes dos vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB). A Polícia também buscou o controle de acesso à Câmara e imagens do período de agosto de 2023 a agosto de 2024.

A juíza Edina Ederli Coutinho determinou a suspensão do exercício das funções públicas dos vereadores envolvidos por tempo indeterminado.

Caso mantidos os afastamentos, os suplentes assumirão as cadeiras no parlamento.

A Câmara está colaborando com o levantamento das informações solicitadas pela Polícia Civil.

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Redes de lojas são alvo de operação por contrabando e lavagem de dinheiro

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A Polícia Federal, a Polícia Civil de Mato Grosso e a Receita Federal deflagraram nesta terça-feira (29), em Cuiabá e Várzea Grande, a operação Falsus Deviatis, com o objetivo de combater a venda de eletrônicos falsificados e importados ilegalmente. A ação mira redes de lojas instaladas em shoppings centers das duas cidades.

Ao todo, 65 policiais federais, 72 policiais civis e 56 servidores da Receita Federal — entre auditores-fiscais e analistas tributários — cumprem 21 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens móveis e imóveis. As medidas foram autorizadas pela 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso.

As investigações começaram após fiscalizações da Receita Federal, que identificaram a comercialização de mercadorias estrangeiras sem documentação fiscal e produtos com sinais de falsificação em diversas lojas.

Durante o inquérito, a PF identificou três grandes redes de comércio eletrônico atuando de forma irregular na região. Também foram encontrados indícios de uso de “laranjas” para esconder os verdadeiros proprietários das empresas e os bens adquiridos por meio da atividade ilegal.

A operação conta com o apoio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), responsável pela apuração de crimes contra a propriedade imaterial e as relações de consumo.

Os envolvidos poderão responder por crimes como descaminho, contrabando, lavagem de dinheiro, associação criminosa, violação de marca, concorrência desleal e venda de produtos impróprios para o consumo.

 

 

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