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Polícia

Ministério Público, Secretaria de Segurança e Polícia Civil reforçam parceria no combate ao crime

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por CLÊNIA GORETH

segunda-feira, 15 de abril de 2019, 16h17

 

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Secretaria de Segurança Pública e Polícia Civil vão compartilhar dados, informações e conhecimentos técnicos para garantir maior eficiência e efetividade nas ações de segurança pública, persecução penal e atividades de inteligência. O acordo foi formalizado nesta segunda-feira (15), durante reunião realizada na sede da Procuradoria Geral de Justiça.

A partir de agora, as soluções tecnológicas serão desenvolvidas ou aprimoradas com base em estruturas já existentes. No âmbito do Ministério Público, o trabalho será coordenado pelo Centro de Apoio Operacional – CAOP/CSI, que tem à frente o promotor de Justiça Rubens Alves de Paula.

“Ninguém faz inteligência de forma isolada, não adianta ser excepcional, mesmo assim não será possível combater o crime organizado. Temos que quebrar paradigmas com relação à necessidade de fazermos termos de cooperação para acessar dados e conhecimentos. Essa parceria é o primeiro passo rumo a essa conquista. Fazemos parte de um sistema de Justiça e o trabalho em conjunto é fundamental para combatermos a lavagem de dinheiro, a corrupção, evasão de divisas, entre outros crimes”, ressaltou o coordenador do CAOP/CSI.

Para o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, a área de segurança não é uma questão de governo, mas de Estado. “As operações multiagências cada vez se tornam mais necessárias. A troca de procedimentos e de informações facilita o trabalho de todo mundo. O dia em que todos se sentirem confortáveis em ter um espaço adequado para cada um operar, a tendência é crescermos. Temos que ser altruístas no que diz respeito ao apadrinhamento de determinados serviços”, destacou o secretário.

O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, enfatizou a importância da retroalimentação de informações entre as instituições. “Nós temos que ter um sistema de inteligência funcionando e para isso é necessário o compartilhamento de informações de todos os órgãos. Está na hora de pararmos de pensar corporativamente,  marcando espaços, quando o que mais a sociedade espera é por resultados”, disse.

O delegado-geral da Polícia Civil, Mário Dermeval Aravechia de Resende enfatizou a confiança depositada no Ministério Público e lembrou que as duas instituições já trabalham em parceria em outras frentes. “Temos que fomentar o desenvolvimento da Justiça e buscar o que for melhor para a sociedade. Nós temos total convicção de que estamos no caminho certo e podem contar sempre com a Polícia Civil”, afirmou.

“A inteligência nada mais é do que você poder converter as informações e poder fazer uso dessas informações. A partir do momento em que a gente não compartilha, ou deixa de compartilhar, você não coopera. É nesse sentido que este termo vem coroar esse trabalho”, acrescentou Wylton Massao Ohara, secretário-adjunto de Inteligência da Secretaria de Estado de Segurança Pública.
 

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Polícia

Justiça suspende atividades de time de futebol usado para lavar dinheiro de facção

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O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá, determinou a suspensão das atividades econômicas do time de futebol amador Amigos de WT e de uma empresa mecânica de fachada, que funcionavam para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

A decisão se dá no âmbito da Operação Fair Play, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, no dia 27 de novembro.

O time de futebol pertence a Paulo Witer Faria Paelo (conhecido como WT), tesoureiro de uma facção criminosa de Cuiabá. A empresa foi aberta em 2024, com faturamento mensal presumido de R$ 17,5 mil.

Já a empresa mecânica, A.N.M. Dos Santos, aberta em 2017, pertence a Andrew Nickolas Marques dos Santos, um dos braços direitos de Paulo Witer.

De acordo com as investigações da GCCO, a A.N.M. Dos Santos é uma empresa de fachada que foi aberta com objetivo exclusivo de lavar o dinheiro do tráfico de drogas, liderado por WT.

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Da mesma forma, a empresa “Amigos WT Futbol Club” foi utilizada para lavar o dinheiro do tráfico, por meio de atividades esportivas.

Relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) apontou que a movimentação financeira da empresa é incompatível com o perfil cadastrado, além de destacar recursos expressivos oriundos de terceiros, que não têm relação com a empresa esclarecida.

Também foi identificada movimentação financeira incompatível na empresa mecânica em nome de Andrew Nickolas, que declarou capital de R$ 800 mil, e sinais de alerta em suas transações financeiras.

Além de movimentações de centenas de reais em espécie, realizadas por clientes que normalmente utilizam cheques e cartões de crédito, foram identificados depósitos feitos de forma fracionada, o que, segundo a GCCO, é uma característica da movimentação de dinheiro do tráfico de drogas.

Operação Fair Play

Deflagrada na última quarta-feira (27), a Operação Fair Play é um desdobramento da Operação Apito Final, que investigou um esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de bens criado por integrantes de uma organização criminosa, em Cuiabá.

Ambas as operações têm como alvo principal Paulo Witer, o WT, tesoureiro de uma facção criminosa. Ele está preso desde a operação de abril deste ano.

A operação Fair Play cumpriu 19 mandados judiciais, sendo 11 de prisões e 8 de buscas. Também foram decretadas suspensões de atividades econômicas, sequestros de veículos e bloqueios de bens.

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Líder de organização criminosa foragido da Justiça de MT é preso no interior de São Paulo

Em cumprimento ao mandado de prisão, o jovem foi conduzido para as providências cabíveis e posteriormente encaminhado para o Sistema Prisional, ficando à disposição do Poder Judiciário.

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Procurado pela Justiça de Mato Grosso, o líder da organização criminosa, envolvido com a venda de drogas sintéticas, foi preso nesta terça-feira (10.12), na cidade de São José do Rio Preto (SP).

O jovem, de 24 anos, vinha sendo procurado desde a Operação Sintetics, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso, no início de dezembro. Ele teve a prisão preventiva expedida pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo).

O foragido foi localizado em uma chácara na área rural do Parque dos Pássaros, na cidade São José do Rio Preto, pela equipe da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC-D5), da Polícia Civil do Estado de Sã Paulo.

Em cumprimento ao mandado de prisão, o jovem foi conduzido para as providências cabíveis e posteriormente encaminhado para o Sistema Prisional, ficando à disposição do Poder Judiciário.

Operação Sintetics

No dia 6 de dezembro, a Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), cumpriu 52 mandados contra integrantes de uma associação criminosa que vinha comercializando drogas sintéticas em Cuiabá e outras localidades.

Foram cumpridas prisões preventivas, buscas e apreensões, além de intimações para monitoramento eletrônico. Quatro suspeitos foram presos preventivamente, e 13 intimados para comparecimento judicial e colocação de tornozeleiras eletrônicas.

Investigações

O grupo foi desmantelado depois da prisão de um casal que comercializava drogas sintéticas em festas do tipo ‘rave’ e meio universitário. A maioria dos investigados são estudantes de faculdade e praticam o tráfico em conjunto com o casal.

As investigações prosseguem com o objetivo de identificar e responsabilizar outros integrantes da associação criminosa.

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Crianças indígenas são espancadas por empresário após furto de pão; vídeo

Autor do ato é conhecido por manter uma relação amistosa com as crianças, mas teria justificado o espancamento como uma reação ao furto.

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Três crianças indígenas foram espancadas por um proprietário de oficina mecânica na cidade de Pontal do Araguaia (a 522 km de Cuiabá), após supostamente furtarem pães com margarina no local. O caso, ocorrido na última sexta-feira (6), gerou comoção e revolta, principalmente após a divulgação de um vídeo nas redes sociais mostrando as marcas das agressões nas costas dos meninos.

De acordo com relatos, após a violência, os garotos retornaram para casa e relataram o ocorrido aos familiares, exibindo as lesões. O autor do ato, identificado pelas iniciais D.M., é conhecido por manter uma relação amistosa com as crianças, mas teria justificado o espancamento como uma reação ao furto.

Indignados, os familiares procuraram a oficina para confrontar o agressor e, em seguida, acionaram o Conselho Tutelar. Contudo, a entidade informou que não poderia intervir diretamente no caso e orientou os parentes a registrarem um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia da cidade.

As crianças passaram por exames de corpo de delito, que confirmaram as lesões causadas pelas agressões. Paralelamente, os familiares exigem Justiça e a responsabilização criminal do agressor.

 

Organizações indígenas, como a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), e entidades de defesa dos direitos humanos foram notificadas e estão acompanhando o caso.

A Polícia Civil investiga o caso.

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