fbpx
Pesquisar
Close this search box.

AMM

Marcos Pontes encerra terceiro dia da Marcha inspirando gestores a investirem em educação e tecnologia

Publicados

em

De uma Bauru (SP) setentista, passando pela Nasa de 1990 até chegar à Alcântara em 2019. Aparentemente desconexos, os anos e as localidades ganharam vínculo na palestra que fechou o terceiro dia da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Um respiro inspirador, após um dia intenso de debates e apresentações, proporcionado pelo ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes.

Ao lembrar da infância, dos ensinamentos da mãe, das dificuldades e das superações em 56 anos de vida – boa parte dedicados à carreira de militar na Força Aérea Brasileira e de astronauta -, ele conseguiu mostrar como sonhos e educação podem transformar não só a vida das pessoas, mas o país. Durante aproximadamente 40 minutos, frases de efeito se intercalaram com reflexões de problemas cotidianos, que aproximaram os relatos do menino sonhador de Bauru dos desafios da gestão municipal.

“Vão te falar que é impossível. Cidades verdes e inteligentes. Mas impossível é só uma palavra. Se hoje estou aqui, é porque é possível sim, através da educação. Primeiro a gente idealiza e depois realiza. Todo mundo aqui foi eleito porque sonhou com a possibilidade de ajudar”, provocou. Com o pai servente de serviços gerais e a mãe escriturária, ele teve que driblar as dificuldades da periferia e de conciliar cursos técnicos e profissionais com o trabalho na rede ferroviária e os estudos para a academia militar.

“Eu dei um jeito. Minha mãe falava, você pode ser o que quiser, desde que você estude, trabalhe, persista e faça por você. Aliás, prefeitos estão sempre achando soluções para fazer as coisas”, brincou. Depois de voar em todos os aviões do Brasil, passar pelos Estados Unidos e Rússia, do mestrado, ele se impôs o desafio de ser astronauta. Sem deixar de lado o que mais importa. “Quando você chega perto dos seus objetivos, vêm os maiores desafios. Tive que fazer escolhas, mas sempre soube que as coisas mais importantes são as pessoas. Vocês trabalham com as pessoa no dia a dia e podem melhorar, facilitar a vida delas”, alertou.

Estrutura ministerial e projetos
A segunda parte da plenária foi dedicada a apresentar a estratégia da Pasta de alinhar com os outros Ministérios soluções integradas: tecnologias para produção, beneficiando indústria, agronegócio, comércio e turismo; tecnologias para desenvolvimento sustentável, como reúso de água; e tecnologias sociais, a exemplo das assistivas: “Vamos transformar o país através da ciência e da tecnologia. Produzir conhecimento e riquezas, com novas empresas e serviços para ajudar na qualidade de vida das pessoas”, sinalizou.

Antes de falar brevemente sobre o potencial das cidades inteligentes, para as quais o Ministério está desenvolvendo algumas ações, Marcos Pontes listou os programas sob sua responsabilidade:

– CTD, de dessalinização;

– Ciência na Escola;

– CEA – Centro Espacial de Alcântara: acordo com Estados Unidos que permite ao Brasil lançar foguetes e satélites de qualquer localidade com componentes americanos desde que o país proteja tecnologia da empresa norte-americana;

– Internet via satélite;

– Internet para todos – a proposta do governo anterior era chegar a todos os Municípios com fibra ótica, mas por pequenos provedores de internet que teriam desconto de ICMS. Enquanto desconto é acordado com Confaz, o Ministério está fazendo pequenos ajustes para atualizar programa;

– Cyber e Inteligência Artificial (IA);

– Centros de Tecnologia – segunda etapa da dessalinização para todas as ações de gerenciamento da água.

Comentários Facebook
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

AMM

Especialistas da CNM e do Tesouro se reúnem em busca de parceria para ajudar os Municípios

Publicados

em

Com o objetivo de compartilhar informações e unir esforços na capacitação de servidores municipais para uso do Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias (Cauc), especialistas da Confederação Nacional de Municípios (CNM) receberam representantes do Tesouro Nacional nesta quinta-feira, 30 de maio. A ideia do grupo é estabelecer parcerias que tornem o sistema mais acessível.

Entre as propostas, membros das áreas técnicas de Central de Dados, Contabilidade, Estudos Técnicos e Finanças apresentaram a ideia de as entidades oferecerem treinamentos em conjunto. Além disso, solicitaram a disponibilização de arquivos em formato mais amigável, que permita a extração de dados de maneira mais eficiente.

“Acho a iniciativa muito boa. Estamos abertos a melhorar tudo que vai fazer a informação chegar lá na ponta”, afirmou o coordenador-geral da Coordenação de Análise, Informações e Execução de Transferências Financeiras Intergovernamentais (Coint) do Tesouro Nacional, Ernesto Carneiro Preciado.

Como recursos que podem ser usados na parceria, foram apresentados o Bate-Papo com a CNM — programa semanal transmitido nas redes sociais da entidade — e o CNM Qualifica, que são seminários em diversas áreas para capacitar os servidores municipais.

Facilitar a linguagem e melhorar, portanto, a utilização do Cauc são algumas das medidas em andamento no Tesouro. Segundo os representantes, a proposta é deixar o portal mais autoexplicativo, uma vez que há funcionalidades que já existem, mas que os Municípios não conseguem localizar.

Participaram do encontro pela CNM a supervisora de Finanças, Thalyta Alves, a técnica da mesma área Fabiana Santana, a supervisora de Estudos Técnicos, Elisiane Beltrame, o supervisor de Central de Dados, João Krebs e o técnico de Contabilidade Marcus Santos, além do gerente da Coint do Tesouro Nacional João Guilherme de Mendonça Goulart.

Comentários Facebook
Continue lendo

AMM

Proposta estabelece novo marco legal do saneamento básico

Publicados

em

O Projeto de Lei 3189/19 estabelece o novo marco legal do saneamento básico. O texto proíbe aos municípios contratarem diretamente estatais de saneamento com dispensa de licitação, estabelece regras para a contratação do serviço com a formação de blocos regionais e prorroga o prazo para o fim dos lixões. O texto também prevê o compartilhamento de riscos na prestação do serviço entre as empresas e o titular da concessão (municípios ou Distrito Federal).

Atualmente, a lei de diretrizes do saneamento básico (11.445/07) permite aos municípios realizarem um contrato de programa diretamente com empresas públicas prestadoras desse serviço, seja para o fornecimento de água tratada ou coleta e tratamento de esgoto.

A proposta, do deputado Fernando Monteiro (PP-PE), é baseada em relatório da Medida Provisória 868/18, aprovadoem 7 de maio em comissão mista.

Indenização
No caso de privatização de estatal de saneamento básico que possua contratos de programa com outros municípios, o texto exige anuência dessas cidades para a substituição desses tipos de contrato por outros de concessão para serviço regionalizado.

A proposta concede prazo de 180 dias para os municípios ou a governança interfederativa (composta por vários municípios) decidir. Após o prazo, a falta de decisão será considerada anuência.

Em vez do consórcio público entre os municípios para a gestão de serviços contratados de saneamento, a proposta cria a figura da prestação regionalizada dentro de blocos compostos por mais de um município.

Esses blocos serão definidos pelos estados para otimizar o serviço a fim de se obter ganhos de escala e aumentar a universalização e a viabilidade técnica e econômico-financeira dos serviços. Se os estados não definirem esses blocos após três anos da vigência da futura lei, a União poderá fazê-lo de forma supletiva.

Repartição de risco
Segundo o projeto, os novos contratos de concessão de serviços de saneamento deverão prever a repartição de riscos entre as partes, inclusive quanto a casos fortuitos, de força maior, de intervenção do Estado e de fato econômico extraordinário.

Em relação a eventual indenização pela reversão de bens não amortizados quando da extinção do contrato, o texto determina a definição de metodologia para esse cálculo. Deverão ter ainda metas de expansão dos serviços, de redução de perdas na distribuição de água tratada, de qualidade na prestação dos serviços, de aproveitamento de águas de chuva, entre outros.

Lixões
O texto concede ainda prazos maiores para a implementação de aterros sanitários aos municípios que, até 31 de dezembro de 2019, tenham elaborado planos de gestão de resíduos sólidos e disponham de taxas ou tarifas para sua sustentabilidade econômico-financeira. Fora desse caso, essa mesma data é o prazo final.

Caso o município ou a metrópole já tenha o plano e a tarifa, há várias datas para implantação conforme o porte e dados do Censo de 2010: até 2 de agosto de 2023 para cidades com população de até 50 mil habitantes; até 2 de agosto de 2022 para localidades com mais de 50 mil e até 100 mil habitantes; até 2 de agosto de 2021 para municípios com mais de 100 mil habitantes e cidades de fronteira; e até 2 de agosto de 2020 para capitais de estados e regiões metropolitanas ou integradas a capitais.

Outros projetos
Essa é uma nova tentativa de o Congresso Nacional votar um novo marco legal para o setor. Em 2018, o Executivo enviou duas medidas provisórias sobre o tema. A primeira (MP 844/18) perdeu a vigência em novembro de 2018. A segunda (MP 868/18) perde a vigência em 3 de junho. Os líderes dos partidos na Câmara decidiram priorizar a análise do tema por projeto de lei em vez de medida provisória.

Outro projeto (PL 10996/18) sobre o tema já tramita na Câmara. A proposta é idêntica aos textos das MPs 844/18 e 868/18, como enviados pelo Executivo.

Tramitação
A proposta ainda não foi distribuída para as comissões temáticas da Câmara.

Comentários Facebook
Continue lendo

AMM

Programa Nacional de Integridade propõe maior transparência nos repasses da União

Publicados

em

Aumentar a integridade das transferências de recursos da União para evitar fraudes, corrupção e improbidade administrativa. Esse é o objetivo do Programa Nacional de Integridade nas Transferências da União, lançado nesta quarta-feira, 29 de maio. Na prática, o acompanhamento das transferências será feito em diferentes níveis por meio da Plataforma+Brasil, que reunirá dados de todas as transferências de recursos para Estados, Municípios e organizações da sociedade civil.

A plataforma é uma iniciativa da Secretaria de Gestão do Ministério da Economia (Seges) e está em desenvolvimento no Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro). A Confederação Nacional de Municípios (CNM), assim como outras entidades municipalistas, tem colaborado para o aprimoramento da ferramenta. Lançada pelo Ministério da Economia, durante a XXII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, o sistema propõe reunir cerca de 80% de todas as transferências da União até 2022.

Para isso, a ferramenta tem três aplicativos: Cidadão + Brasil, para pessoas comuns acompanharem o andamento de projetos financiados pela União; Gestão + Brasil, para informação diária dos gestores responsáveis; e a Fiscalização +Brasil, para acompanhamento do status de cada ação, inclusive com fotos georreferenciadas. Já o Programa Nacional de Integridade nas Transferências da União foi lançado em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), na sede da Escola Nacional de Administração Pública (Enap), em Brasília.

Comentários Facebook
Continue lendo

Política

Polícia

GERAL

Mais Lidas da Semana