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Mais de 80 queixas: empresários de empresa de eventos são investigados

Em meio às investigações, a Imagem Eventos divulgou uma nota nesta segunda-feira (3), negando que os sócios tenham deixado o país, como foi noticiado por alguns veículos de comunicação

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A Polícia Civil de Mato Grosso está à procura dos empresários Antônia Alzira Alves do Nascimento e seu filho, Márcio Nascimento, proprietários da Imagem Eventos, em Cuiabá. A empresa, que entrou com pedido de recuperação judicial, suspendeu a realização de diversos eventos, deixando clientes, em sua maioria formandos, sem informações sobre reembolsos.

O delegado Rogério da Silva Ferreira, titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), informou que mais de 80 boletins de ocorrência já foram registrados contra a empresa por consumidores que alegam prejuízos financeiros.

Em meio às investigações, a Imagem Eventos divulgou uma nota nesta segunda-feira (3), negando que os sócios tenham deixado o país, como foi noticiado por alguns veículos de comunicação. No entanto, a empresa não esclareceu se os empresários comparecerão para prestar depoimento às autoridades.

No comunicado, a empresa afirmou que Márcio Nascimento deixou Cuiabá devido a ameaças de morte e rejeitou as acusações de que tenha aplicado um golpe ou dado calote nos contratantes. A nota ainda reforçou que a empresa não pretende se eximir de suas responsabilidades e garantiu que buscará cumprir seus compromissos financeiros.

Com mais de 25 anos de atuação no mercado, a Imagem Eventos afirmou que o pedido de recuperação judicial foi uma medida para reorganizar sua situação financeira e garantir o cumprimento de suas obrigações junto a clientes e fornecedores.

VEJA NOTA

 

Diante dos recentes acontecimentos, a IMAGEM EVENTOS vem a público esclarecer as informações que estão sendo veiculadas nas mídias sociais. Como empresa com mais de 25 anos de atuação no segmento de formaturas, sempre pautamos nossa trajetória pela ética, transparência e compromisso com nossos clientes.

Contrariando o que tem sido veiculado por alguns formandos e em determinadas publicações, esclarecemos que a IMAGEM EVENTOS não decretou falência, tampouco aplicou qualquer tipo de golpe ou calote aos seus clientes. Trata se de informações inverídicas e infundadas, que não condizem com a realidade da empresa.

Conforme já informado anteriormente, a IMAGEM EVENTOS ingressou com pedido de recuperação judicial (Processo n.º 1004124-29.2025.8.11.0041), que tramita sob segredo de justiça na 1ª Vara Cível de Cuiabá (MT). Esta medida, prevista na legislação brasileira, visa justamente possibilitar a reorganização financeira da empresa, permitindo a continuidade de suas atividades e o cumprimento de suas obrigações com clientes e fornecedores.

A recuperação judicial é um mecanismo legal para empresas em dificuldades financeiras superarem crises e evitarem a falência, por meio da renegociação de dívidas e reestruturação dos negócios.

Esclarecemos que nenhum sócio, colaborador ou representante da empresa fugiu do país ou deixou de assumir suas responsabilidades. Qualquer alegação nesse sentido pode ser facilmente desmentida através de certidões de movimentos migratórios ou consultas públicas no Portal da Transparência do Governo Federal. Ressaltamos que o diretor da empresa se afastou temporariamente da cidade de Cuiabá devido a ameaças de morte recebidas em seu número pessoal, atualmente desativado por segurança. Todas as ameaças foram registradas e poderão ser apresentadas às autoridades competentes, caso necessário.

A IMAGEM EVENTOS sempre buscou cumprir todas as suas obrigações, inclusive diante das dificuldades financeiras enfrentadas. A empresa lutou até o último momento para arrecadar recursos, renegociar com fornecedores e obter empréstimos bancários, com o objetivo de realizar todos os eventos contratados. O evento realizado na quinta-feira, 30/01/2025, só foi possível graças aos esforços da empresa em honrar seus compromissos com os fornecedores.

No entanto, a continuidade da realização dos eventos subsequentes tornou-se inviável. Por essa razão, foram encaminhadas notificações extrajudiciais aos formandos e suas associações, com o objetivo de propor a remarcação dos eventos ou, conforme o interesse de cada turma, o cancelamento dos contratos. Importante destacar que a IMAGEM EVENTOS não se eximirá de nenhuma de suas responsabilidades.

A empresa repudia veementemente o uso de termos como “golpe” ou “calote” para descrever a atual situação. Apesar das dificuldades financeiras, a IMAGEM EVENTOS mantém total interesse e compromisso em quitar todas as suas dívidas com credores e clientes, conforme os termos que serão estabelecidos no processo de recuperação judicial. Reiteramos nosso compromisso com a transparência, ética e respeito aos nossos clientes e fornecedores.

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Polícia

Cafetina é presa e PM descobre local insalubre usado para prostituição em Alta Floresta

O caso está sob investigação da Polícia Civil, que apura as responsabilidades e eventuais desdobramentos do crime.

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Uma mulher de 39 anos foi presa pela Polícia Militar na tarde de quinta-feira (6) em Alta Floresta, a 791 km de Cuiabá, acusada de atuar como cafetina e manter profissionais do sexo em um ambiente insalubre. A prisão ocorreu durante diligências da Operação Tolerância Zero.

Segundo o boletim de ocorrência, os policiais receberam denúncias sobre um bar na cidade conhecido como ponto de prostituição. No local, encontraram mulheres que confirmaram realizar programas sexuais para garantir o sustento e utilizar os quartos nos fundos do estabelecimento para atender clientes.

A dona do bar foi autuada por rufianismo, crime que consiste em obter lucro com a prostituição alheia.

As condições do local foram consideradas degradantes, sem ventilação, extintores de incêndio, além de apresentarem umidade excessiva e mofo.

O caso está sob investigação da Polícia Civil, que apura as responsabilidades e eventuais desdobramentos do crime.

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Líderes de facções usavam mercadinhos em presídios para obter lucro, diz promotor

O Gaeco já conduz investigações sobre a possível lavagem de dinheiro nesses estabelecimentos, mas o promotor evitou divulgar detalhes para não comprometer o andamento do caso.

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O chefe do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), promotor Adriano Roberto Alves, revelou que facções criminosas utilizam os mercadinhos dentro das penitenciárias de Mato Grosso como fonte de “renda extra”. Além disso, há investigações em andamento para apurar se esses estabelecimentos estão sendo usados para lavagem de dinheiro.

Durante entrevista à imprensa nesta sexta-feira (7), o promotor destacou que uma operação da Polícia Civil em 2024 encontrou cerca de 200 quilos de arroz dentro da cela de um criminoso de alto escalão de uma facção.

“Durante a operação, realizada entre outubro e novembro do ano passado, identificamos grandes quantidades de alimentos e materiais de venda armazenados nas celas de líderes de facções. Isso sugere que as compras eram entregues às lideranças e revendidas dentro do sistema prisional. Não há justificativa para um preso armazenar 200 quilos de arroz”, afirmou Alves.

O Gaeco já conduz investigações sobre a possível lavagem de dinheiro nesses estabelecimentos, mas o promotor evitou divulgar detalhes para não comprometer o andamento do caso. “Provavelmente será realizada uma operação específica sobre isso”, adiantou.

A existência dos mercadinhos divide opiniões entre autoridades políticas e jurídicas. O debate se intensificou após o governador Mauro Mendes (UB) sancionar a Lei nº 12.792/2025, que restringe o funcionamento desses estabelecimentos nos presídios. Mendes argumenta que os mercados fortalecem o poder das facções e servem como instrumento de controle interno e arrecadação ilegal.

Por outro lado, o desembargador Orlando Perri defende a continuidade dos mercadinhos, alegando que há respaldo legal para seu funcionamento. O chefe do Gaeco, no entanto, concorda com o governador e reforça que o Estado já fornece os itens essenciais aos detentos.

“A lei prevê a existência dos mercadinhos apenas se o Estado não fornecer o essencial. Se houver falhas nesse fornecimento, o Ministério Público e o Judiciário devem atuar. No entanto, desconheço qualquer situação em que os presos estejam sem itens básicos”, concluiu Alves.

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Aviões da FAB eram usados para o transporte de drogas

Segundo a Polícia Civil, os militares da FAB responderão por tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa. Eles foram colocados à disposição da Justiça e da Força Aérea.

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Três militares da Força Aérea Brasileira (FAB) foram presos nesta quinta-feira (6), suspeitos de transportar drogas em aviões da própria FAB. Dois civis envolvidos no esquema também foram presos. A Operação Queda do Céu foi deflagrada pela Delegacia Especializada da Polícia Civil do Amazonas, em São Gabriel da Cachoeira, a 850 km de Manaus, na fronteira com a Venezuela. A região é disputada por narcotraficantes.

A FAB disse em nota que tomou conhecimento de ocorrência envolvendo militares de seu efetivo no Amazonas, acompanha o caso e colabora com as investigações policiais em curso.

– O Comando da Aeronáutica reitera que não compactua com condutas que não estão de acordo com os valores, a dedicação e o trabalho efetivo em prol do cumprimento de sua missão constitucional – disse.

De acordo com a Polícia Civil do Amazonas, os suspeitos, incluindo os militares, têm idades entre 22 e 42 anos. Eles não tiveram os nomes divulgados, o que impossibilitou o contato da reportagem com suas defesas.

A investigação apurou que a droga era transportada em voos da FAB destinados a atender a população gratuitamente quando há disponibilidade de assentos em voos de missões. Os investigados se valiam principalmente de mulheres grávidas, usadas como “mulas” para levar a droga escondida no corpo ou nas bagagens durante o voo.

O grupo dividia as funções no esquema criminoso:

– Um dos envolvidos era responsável por financiar a compra das drogas.

– O outro aliciava as “mulas” e providenciava a chegada da droga até os aviões da FAB

– Os três militares davam cobertura no transporte aéreo

O destino principal era Manaus, a capital do Amazonas. De acordo com a titular da delegacia especializada, delegada Grace Jardim, a investigação teve início após uma apreensão de 342 quilos de maconha tipo skunk realizada em 2024.

Na ocasião, um soldado da ativa do Exército e outros dois ex-militares foram presos, juntamente com suas mulheres.

– Constatamos que o transporte das drogas estava sendo feito por meio dos voos da Força Aérea Brasileira e teria a participação de três jovens militares da FAB, de 22, 23 e 26 anos respectivamente – disse.

Os militares eram os responsáveis por facilitar a colocação das drogas nos voos, além de também levar pessoalmente os entorpecentes para Manaus. A ação foi descoberta com a interceptação de uma carga de droga que chegou a Manaus no dia 2 de junho de 2024, por meio de um voo que saiu do aeroporto militar de São Gabriel da Cachoeira.

Os militares foram presos nesta cidade. Um deles chegou a ser autuado em flagrante por tráfico de entorpecentes, já que foram encontradas porções de drogas com ele. Segundo a delegada, as prisões contaram com o apoio da FAB.

Ainda segundo a policial, o financiador das drogas, um homem de 42 anos, movimentava milhões de reais por ano, mas declarava renda de apenas R$ 1 mil por mês. O homem mantinha atividades de fachada no município, como a locação de veículos, para “lavar” o dinheiro do tráfico.

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão foram apreendidos três carros e quatro motos do suspeito. Na residência dele foram encontradas armas e munições, além de pássaros em cativeiro – ele também foi autuado por porte ilegal de arma de fogo e crime ambiental.

Segundo a Polícia Civil, os militares da FAB responderão por tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa. Eles foram colocados à disposição da Justiça e da Força Aérea.

O financiador responderá pelos mesmos crimes, além de financiamento de drogas, crime ambiental e porte ilegal de arma de fogo. O responsável por cooptar as “mulas” responderá por tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa.

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