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Mato Grosso

Excesso de chuva faz preço da melancia e da abobrinha disparar

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O consumidor está pagando mais caro pelo quilo da melancia e da abobrinha em Cuiabá. Um dos motivos para a alta é o excesso de chuvas na Baixada Cuiabana, que elevou o preço desses dois itens hortifrutigranjeiros. Há uma semana o quilo da abobrinha custava R$ 3,15. Nesta terça-feira (16.04) está custando em média nas gôndolas dos supermercados o preço de R$ 5,29. Já a melancia, que hoje tem o preço mediano por quilo de R$ 2,39, na terça-feira passada custava R$ 1,70.

De acordo com um levantamento realizado pela Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf), 26 itens de uma lista de 65 produtos hortifrutigranjeiros, comercializados na Central de Abastecimento de Cuiabá, tiveram alta nos valores em apenas uma semana. O clima chuvoso é o responsável pelo aumento nos preços.

O preço no atacado da caixa de 19kg da abobrinha está R$ 50,00. Na semana passada custava R$ 30,00. Alta de 70% em apenas sete dias. A melancia, também no atacado custava na terça passada R$ 1,00 o quilo. Hoje está custando 1,40. Um aumento de 40% na comercialização.

As chuvas intensas no verão e que permanecem nesse início de outono são as causas dessa elevação de preços. “Muita chuva em um pequeno período de tempo prejudica demais essas frutas mais sensíveis. Consequentemente uma menor safra, menos oferta, maior preço ao consumidor”, explica o engenheiro agrônomo da Seaf, Luiz Henrique Carvalho.

A cotação de preços dos principais produtos da agricultura familiar é realizada semanalmente, toda terça-feira a partir 5h, por técnicos da Seaf, Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e prefeitura de Cuiabá. A pesquisa de preço leva em conta o preço mínimo, mais comum e o preço máximo dos produtos encontrados nas barracas em três horários distintos durante o período matutino.

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Mato Grosso

Curso de Produção Artesanal de Embutidos e Defumados de Frango propõe capacitação

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Entre os dias 3 e 6 de março, o Sindicato Rural de Jaciara, em parceria com o Senar-MT, promoveu o curso “Produção Artesanal de Embutidos e Defumados de Carne de Frango”. A capacitação teve como objetivo oferecer conhecimentos técnicos e práticos sobre a produção de alimentos derivados do frango, beneficiando mães e pais de família da região com novas oportunidades de renda.

A aluna Cláudia Alves, participante do curso, destacou a importância da capacitação para sua vida profissional e pessoal.

“Agradeço a nova oportunidade, aprendi muito com esse curso, que vou multiplicar minha renda gastando pouco. Convido homens e mulheres a participar dessa maravilhosa capacitação. Além de ser gratuita, levamos todos os produtos montados no curso para casa”, afirmou.

A instrutora Franciane Bastos explicou que o curso abordou noções de higiene e manipulação de alimentos, além de técnicas de desossa de frango, como desossa de frango inteiro, preparo de rocambole, coxa e sobrecoxa desossadas e frango pizza. Também foram ensinadas técnicas para a produção de embutidos, como linguiça frescal, salame defumado, nuggets e hambúrguer de frango, além de métodos para preparar frango defumado e assado.

“Os participantes aprenderam sobre temperos, uso de aditivos, embalagens, validade e noções de comercialização, agregando valor ao produto final”, ressaltou a instrutora.

A presidente do Sindicato Rural de Jaciara, Juliana Bortolini, destacou o impacto positivo da capacitação para a economia local.

“A entidade tem como objetivo suprimir a falta de mão de obra no campo e propor profissionalização e renda à comunidade rural. O município ganha com os cursos de produção de alimentos artesanais, pois movimenta a economia da região, já que muitos vão comercializar esses produtos”, afirmou.

A mobilizadora sindical Andreia Nascimento reforçou o compromisso do sindicato com a qualificação profissional.

“Oferecemos cursos profissionalizantes para formar mão de obra qualificada e fortalecer o setor rural. Temos capacitações voltadas para vários setores do agro”, enfatizou.

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Mato Grosso

Sinop recebe noite de cultura , elegância e arte nesta terça (11)

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Sinop se prepara para receber um evento que promete encantar os amantes da arte, da moda e da enogastronomia. Nesta terça, 11 de março de 2025, o Terrazo Centro de Eventos será o cenário de uma experiência cultural única, unindo diferentes formas de expressão artística em uma noite memorável. A artista plástica Marisa Vesz, de Terra Nova do Norte, apresentará sua coleção de telas “O Mundo de Sophia”, uma imersão visual repleta de cores, emoções e significados. Já a estilista Rosania Bellei trará sua coleção “Essence”, conectando moda e arte em um espetáculo sofisticado e inspirador.

Além dessas expressões artísticas, o evento contará com um toque especial: a presença da jornalista e sommelière Jane Nezzi, reconhecida por seu trabalho no desenvolvimento de empresas e empreendedores em Cuiabá. Retornando a Sinop, cidade onde deu seus primeiros passos no empreendedorismo, Jane levará a cultura do vinho ao público, proporcionando uma experiência sensorial que complementa a sofisticação do evento.

“Voltar a Sinop é sempre emocionante, especialmente para compartilhar conhecimento e contribuir para o fortalecimento do setor. A acolhida calorosa que recebi me faz lembrar o quanto essa cidade tem um espaço especial na minha trajetória. Meu agradecimento à Sueli Nascimento, que conduz a assessoria de imprensa do evento com maestria, e à estilista Rosania Bellei, pela recepção tão generosa”, destaca Jane.

A apresentadora e influenciadora Sueli Nascimento, que também assina a assessoria de imprensa do evento, tem sido fundamental na sua divulgação, garantindo que essa experiência cultural ganhe ainda mais destaque.

Com apoio do Departamento de Cultura de Terra Nova do Norte, o evento terá entrada solidária mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível.

Serviço

Data: 11 de março de 2025
Local: Terrazo Centro de Eventos – Sinop
Entrada: 1 kg de alimento não perecível
Garanta sua vaga pelo WhatsApp: (66) 9.9983-5363

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Geral

Brasil bate recorde de feminicídios em 2024; Mato Grosso lidera taxa proporcional

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O Brasil registrou em 2024 o maior número de feminicídios já contabilizado: 1.459 mulheres foram mortas, superando os 1.448 casos de 2023. Os dados são do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Mato Grosso ocupa o topo do ranking proporcional, com uma taxa de 1,23 feminicídios por 100 mil habitantes, totalizando 47 vítimas no ano. Apesar de ter sido o segundo estado que mais reduziu os homicídios femininos nos últimos anos (em 2020, a taxa era de 1,72 por 100 mil), os números ainda são alarmantes.

Um levantamento da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil revelou detalhes cruéis dessas mortes: nove mulheres foram assassinadas na frente dos próprios filhos. Entre os casos, está o de Gleiciane de Souza, de 35 anos, morta em Jaciara. O marido a agrediu dentro de casa, arrastou-a para a rua e disparou várias vezes contra ela. Não satisfeito, ainda ateou fogo no corpo da vítima.

Mato Grosso lidera a lista, seguido de Mato Grosso do Sul (1,21) e Piauí (1,18). Estados como Maranhão e Roraima também apresentam índices preocupantes (0,98 por 100 mil habitantes).

Punições mais severas

Em 2023, o feminicídio passou a ser um crime autônomo, deixando de ser apenas uma qualificadora do homicídio. As penas agora variam de 20 a 40 anos de prisão, podendo chegar a 60 anos em casos agravantes – tornando-se o crime com maior punição prevista no Brasil.

Essa mudança veio com o chamado Pacote Antifeminicídio, que endureceu penas para crimes cometidos em contexto de violência de gênero e alterou leis como a Maria da Penha, o Código de Processo Penal e a Lei de Execução Penal.

Medidas protetivas e o silêncio das vítimas

No ano de 2024, a Polícia Civil de Mato Grosso registrou 17.910 pedidos de medidas protetivas de urgência – um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Esse mecanismo jurídico impede que agressores se aproximem das vítimas, tanto fisicamente quanto por meios eletrônicos.

Apesar disso, entre as 47 vítimas de feminicídio no estado, somente uma tinha medida protetiva ativa. O levantamento mostra ainda que 38% já haviam sofrido violência anterior por parte de parceiros, mas apenas 17% chegaram a denunciar seus agressores antes do crime.

Os números escancaram uma triste realidade: muitas mulheres ainda enfrentam barreiras para buscar ajuda, seja por medo, dependência financeira ou descrença na proteção do sistema. Enquanto isso, o feminicídio segue fazendo novas vítimas.

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