Uma jovem de 18 anos procurou a Delegacia da Mulher na madrugada deste domingo (12) para denunciar que foi dopada e estuprada enquanto estava na boate Gerônimo West Music, em Cuiabá.

Segundo o relato, ela chegou ao local por volta das 23h40, acompanhada de cinco rapazes, dois dos quais eram colegas de trabalho em um supermercado no bairro CPA I. Eles se ofereceram para pagar a entrada e as despesas da jovem durante a noite.

Por volta das 4h da madrugada, a vítima consumiu uma bebida oferecida pelo grupo e, após isso, não se recorda de mais nada. Ela só recobrou a consciência parcialmente às 6h da manhã, apresentando sinais de sonolência, tremores e desorientação.

A mãe da jovem informou que recebeu uma ligação às 5h20, alertando que sua filha estava na boate e precisava de ajuda. Ao chegar ao local, com a ajuda de um desconhecido, levou a jovem para atendimento médico na UPA Verdão. A mãe relatou ainda ter encontrado sinais de sêmen nas roupas e no corpo da filha, além de vestígios de vômito.

A jovem afirmou não lembrar ou consentir qualquer ato sexual naquela noite. O caso está sob investigação da Polícia Civil.

O detento Adair Júnior do Nascimento Silva dos Santos, 23 anos, foi encontrado morto na Penitenciária Estadual Osvaldo Florentino Leite (Ferrugem), em Sinop, na tarde de sábado (11). A vítima foi localizada no banheiro da quadra do raio 7, com uma corda artesanal enrolada no pescoço, após outros internos informarem a equipe plantonista.

Um bilhete foi encontrado junto ao corpo, supostamente assinado por membros da facção Comando Vermelho (CV), com ameaças direcionadas à direção da penitenciária. O texto exigia a separação de presos da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) do isolamento, afirmando que mais mortes ocorreriam caso a demanda não fosse atendida.

“Direção! Enquanto ficar colocando pessoas sem convívio ou do PCC no nosso meio, vamos continuar matando. E + uma vez, se não tirar aqueles PCC do Isolamento, vamos continuar matando. Ass: CV-MT”.

Adair cumpria pena por homicídio qualificado. Em nota, a Secretaria de Justiça (Sejus-MT) informou que todas as medidas legais foram adotadas para esclarecer o caso. A Polícia Civil, o Instituto Médico Legal (IML) e a Politec foram acionados para conduzir as investigações.

A Sejus reiterou seu compromisso em seguir os procedimentos legais e administrativos necessários.

O desaparecimento de João Gabriel, um jovem de 22 anos diagnosticado com esquizofrenia, mobilizou a polícia e a família em Rondonópolis (MT). Após dias de incerteza, ele foi encontrado em Curitiba (PR) na quinta-feira (9) e retornou em segurança para casa.

João Gabriel desapareceu na última terça-feira (7), após deixar o supermercado atacadista onde trabalha, na Vila Operária. Preocupado, o pai do jovem procurou a 1ª Delegacia de Rondonópolis, informando que o filho não havia retornado para casa e relatando o acompanhamento médico devido ao seu quadro de saúde mental. Apesar de buscas em vários locais, João Gabriel não foi localizado inicialmente.

A Delegacia de Homicídios de Rondonópolis iniciou diligências para localizar o jovem. Por meio de câmeras de segurança, a polícia confirmou o horário em que ele deixou o trabalho. As investigações avançaram e revelaram que João havia embarcado em um ônibus com destino a Curitiba.

Com essa informação, a Delegacia de Homicídios monitorou o trajeto do veículo e acionou a Polícia Civil do Paraná para interceptar o jovem. Ao chegar em Curitiba, João foi recebido pelas autoridades locais e encaminhado de volta para Rondonópolis.

Na noite de quinta-feira (9), por volta das 22h, João Gabriel chegou à rodoviária de Rondonópolis, onde foi recebido por sua família e pela equipe policial que acompanhou o caso. O reencontro trouxe alívio e emoção após dias de angústia.

A Polícia Civil reforçou a importância do apoio familiar e médico para pessoas com condições de saúde como a de João, destacando a agilidade no trabalho conjunto das forças de segurança para o desfecho positivo do caso.