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Política MT

Desembargador nega pedido para trancar ação que investiga procurador aposentado

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Procurador queria o mesmo benefício concedido ao advogado João Celestino e seu irmão Filinto Corrêa Junior

O desembargador Luiz Ferreira da Silva, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, negou pedido da defesa do procurador aposentando Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o “Chico Lima”, para trancar a ação penal que o investiga sob acusação de participação em um esquema de desvio de R$ 7 milhões do Estado.

A decisão foi na quinta-feira (19). O esquema, investigado na Operação Seven, foi concretizado, segundo o Ministério Público Estadual (MPE), por meio da compra de uma área rural de 727 hectares na região do Lago de Manso, em Chapada dos Guimarães.

Conforme o MPE, a área já pertencia ao Estado e foi adquirida novamente do médico Filinto Corrêa da Costa, com preço superfaturado de R$ 4 milhões.

A segunda fase da operação apura o destino do valor desviado, que teria sido “lavado” pelos integrantes do esquema para ocultar os crimes.

No pedido, a defesa do procurador pediu a extensão do benefício concedido ao advogado João Celestino da Corrêa da Costa Neto e seu irmão Filinto Corrêa da Costa Junior, que foram excluídos do processo, por decisão da 3ª Câmara Criminal, no último dia 11.

No caso do advogado e seu irmão, o desembargador Luiz Ferreira, relator do caso, entendeu que não existia justa causa para o prosseguimento da ação penal contra eles.

Afirmou que ficou comprovado não existir nenhuma prova do ato ilícito e que não houve qualquer ocultação ou dissimulação dos valores.

O voto do relator foi acompanhado pelos desembargadores Juvenal Pereira e Gilberto Giraldeli.

 

A decisão

Na decisão, desembargador elencou quatro razões para não acolher o pedido da defesa de Chico Lima.

“Primeira, porque não existem, nestes autos, prova pré-constituída de que Francisco Gomes de Andrade Lima Filho ostente condição processual idêntica à das pessoas beneficiadas; segunda, porquanto da leitura do acórdão prolatado nestes autos é possível inferir que o órgão fracionário acima citado concedeu a ordem em razão da ausência de indícios mínimos da existência de vínculo psicológico ou normativo dos então pacientes e os autores do crime antecedente (eis que não foram denunciados na “Operação Seven I”), bem como pela atipicidade das condutas imputadas a João Neto e Filinto Júnior, em virtude da transparência nos repasses financeiros feitos pelo pai de ambos, afastando, destarte, a dissimulação ou ocultação, imputadas na denúncia da ação penal derivada da “Operação Seven II”, diz trecho da decisão.

“Terceira, porque do levantamento feito pela assessoria deste magistrado, pôde ser constatado que Francisco Filho, foi denunciado e está respondendo a ação decorrente da “Operação Seven I”, situação, essa, completamente diferente da analisada nesta ação constitucional; e, quarta, todavia, a mais importante, porque, a competência jurisdicional deste magistrado, como relator deste habeas corpus, exauriu-se com o seu julgamento”, finaliza a decisão.

 

A operação

Na primeira denúncia da Operação Seven, o Gaeco apurou suposto esquema que teve o intuito de autorizar o Intermat a comprar uma área rural de 727 hectares na região do Manso, que já pertenceria ao Estado e foi adquirida novamente de Filinto Corrêa, com preço superfaturado de R$ 4 milhões.

O valor pago pelo terreno, segundo o Gaeco, teria sido repartido entre os membros da alegada organização criminosa. Já na 2ª denúncia da Seven, o Gaeco afirmou que os valores supostamente desviados foram maquiados para ocultar a origem ilícita.

Alguns dos cheques emitidos por Filinto Corrêa após receber o montante chegaram a ser usados, segundo o MPE, no custeio da posse do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e em parte da decoração de flores da posse do governador Pedro Taques (PSDB).

O médico Filinto Corrêa, de acordo com a denúncia, também teria tentado ocultar o montante por meio de aplicações em previdências privadas. Parte dos R$ 7 milhões também teria sido repassada aos filhos do médico (João Celestino e Filinto Júnior) e usada para a compra de uma BMW X6.

O Gaeco também rastreou a compra, por parte do procurador aposentado Chico Lima, de uma moto BMW modelo R 1200 GS branca, ano 2015/15. O veículo também teria sido adquirido com o dinheiro lucrado no esquema.

Em relação a Pedro Nadaf, o Gaeco afirmou que o ex-secretário chegou a simular a negociação de uma fazenda e a compra de um carro para ocultar a origem dos cheques emitidos pelo médico.

Teriam participado destas tratativas o diretor do Sesc em Mato Grosso, Marcos Amorim da Silva, e os empresários Roberto Peregrino Morales Filho e Antônia Magna Batista da Rocha.

Já o ex-secretário Marcel de Cursi, segundo o Gaeco, teria utilizado a empresa de sua esposa Marnie de Almeida Cláudio (a M de A Claúdio EPP) para entregar três cheques ao ex-presidente da Metamat, João Justino Paes de Barros, para que este fizesse a troca por dinheiro.

Segundo o Gaeco, João Justino tinha o conhecimento da origem ilícita dos cheques, mas, mesmo assim, procurou o empresário André Luís Marques de Souza – do ramo de factoring – para realizar a troca, por meio do depósito dos cheques na empresa de Andre Luís.

O intuito, de acordo com a denúncia, seria movimentar os cheques de tal maneira que o dinheiro voltasse “limpo” a Cursi.

Ainda na denúncia, o Gaeco apontou que Afonso Dalberto e Luciano Amaral teriam feito operação financeira para ocultar a transferência de R$ 500 mil de Filinto Corrêa, relativa à suposta propina para que o ex-presidente do Intermat colaborasse com o alegado esquema.

Fonte: THAIZA ASSUNÇÃO – Mídia News

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Política MT

Atual prefeita de Santo Antônio do Leverger dispara e alcança 62%

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Francieli Magalhães caminha para reeleição tranquila
Francieli Magalhães caminha para reeleição tranquila

Se as eleições municipais fossem realizadas hoje, a atual prefeita de Santo Antônio do Leverger Francieli Magalhães (PSB) seria reeleita com mais de 60% dos votos da população da cidade. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo instituto MT Dados e contratada pelo FOLHAMAX que destacou ainda que a gestora apresenta a menor rejeição entre os eleitores do município.

De acordo com a pesquisa na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, a atual prefeita será reeleita no próximo dia 6 de outubro com 53% do eleitorado, contra apenas 15% da segunda colocada, a ex-primeira-dama Tayane Castro (PSD). Na terceira posição aparece o vereador Eric Cruz (MDB), com 2% das intenções de voto. Brancos e nulos somaram 2% e outros 28% não souberam ou não responderam.

Na modalidade estimulada, onde os nomes dos candidatos são apresentados ao eleitor, Francieli Magalhães registrou 62% das intenções de voto dos entrevistados, enquanto Tayane Castro teve 17%. Eric Cruz, na terceira posição, manteve os mesmos 2% da pesquisa espontânea. Brancos e nulos somaram 3%, enquanto 16% não responderam.

No quesito rejeição, em que os eleitores respondem em quem não votarão de maneira alguma, Tayane Castro apresentou o maior percentual, com 20%, seguido por Eric Cruz, com 17%. A atual prefeita teve apenas 12% dos entrevistados dizendo que não a elegeriam, enquanto 4% disseram que não rejeitam nenhum dos três candidatos.

Outros 47% não souberam ou não quiseram responder. A pesquisa foi realizada entre os dias 1 e 4 de setembro e entrevistou 470 eleitores de Santo Antônio do Leverger. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, enquanto a margem de confiança ficou estipulada em 95%. A amostragem está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número MT-02840/2024.

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Cuiabá

Abílio liga Lúdio à Lava Jato; petista aponta ‘desequilíbrio’

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Foto: Reprodução Assessorias
Foto: Reprodução Assessorias

Com a ausência de Eduardo Botelho (União), os candidatos Abílio Brunini (PL) e Lúdio Cabral (PT) marcaram os principais embates do debate realizado no Conselho Regional de Medicina (CRM), na noite desta sexta-feira (6).

Apesar do debate ser focado na Saúde, candidatos encontraram brechas para trocar ataques. Já Domingos Kennedy (MDB) manteve a postura neutra meio ao fogo cruzado.

Uma das discussões ocorreu quando Abílio comentava sobre o controle de recursos da Empresa Cuiabana de Saúde, que foi alvo de diversas operações por suspeita de corrupção. Nesse contexto, o liberal questionou como o petista pretendia sanar os desvios de recursos na pasta, sendo citado na Lava Jato.

“O tema é praticamente corrupção, 20 operações da polícia, onde a maioria deles onde contratos foram fraudadas para corrupção. Quero que vocês entrem no Google agora e procure EMA, Lúdio Cabral, Lava Jato, Odebrech. O deputado Lúdio está na lista da Lava Jato. Que moral o senhor terá para cuidar da Saúde de Cuiabá, sendo listado no maior escândalo de corrupção do nosso país?”, disparou.

Lúdio, contudo, rebateu exigindo que o adversário focasse no tema do debate e o rotulou de “desequilibrado”.

“Vamos vir no tempo para nossa realidade de hoje, político celular, explorando as pessoas que vai resolver os problemas da nossa cidade. Cuiabá não vai deixar seu desequilíbrio, seu despreparo nos levar para buraco. Abílio, eu não respondo nenhum processo. Botelho já está me atacando com isso, não venha se juntar contra mim. Vamos aproveitar o tempo para discutir proposta”, disparou Lúdio.

Antes disso, Abílio e Lúdio também trocaram farpas quando debatiam sobre o programa Mais Médico, do governo Federal.

Bastidores 

Nos bastidores do debate entre os candidatos à prefeitura de Cuiabá, o clima era de concentração e preparo. Enquanto alguns candidatos revisavam anotações e conferiam os últimos detalhes com seus assessores, outros preferiam um momento de descontração, tomando um cafezinho e conversando informalmente. Postulanteres também criticaram a ausência de Botelho.

Abílio Brunini, candidato pelo Partido Liberal (PL), enfatizou a urgência de uma abordagem mais ampla para os problemas da saúde em Cuiabá. “Todas as pesquisas apontam a Saúde como o principal problema em Cuiabá. É prioritário tratar isso. É um tema transversal, ultrapassa a Secretaria de Saúde, a mobilidade é um tema de Saúde, a Educação, quando fala de Esporte”, disse Brunini, ressaltando a conexão entre diversas áreas da administração e sua influência direta no sistema de saúde.

Domingos Kennedy, do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), manteve um tom conciliador e prometeu dar continuidade ao que funciona na gestão pública, além de corrigir os erros do passado. “Vamos escutar todos os profissionais, temos bastante coisas para sanear. O que for bom a gente vai continuar e melhorar. O que deu problema, a gente vai resolver. Não vou ficar olhando para o retrovisor”, afirmou Kennedy, apresentando uma visão pragmática para a administração da cidade.

Já Lúdio Cabral, candidato pelo Partido dos Trabalhadores (PT), reforçou a importância do debate e a necessidade de todos os candidatos estarem presentes para discutir as questões da saúde, que ele considera o principal desafio da cidade. “Esse debate é muito importante porque o principal problema de Cuiabá é a saúde. Então é dever de todos os candidatos estarem presentes para debater com os profissionais da saúde”, declarou Cabral, ressaltando a importância do diálogo com os especialistas da área.

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Cuiabá

Paulo Borges é o 6º mais citado em pesquisa eleitoral para vereador em Cuiabá

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Paulo Borges (PSDB)
Paulo Borges (PSDB)

Paulo Borges, candidato a vereador por Cuiabá pelo (PSDB), conquistou a sexta posição na mais recente pesquisa eleitoral realizada pela PercentBrasil. O levantamento, realizado entre os dias 24 e 27 de agosto de 2024, destacou a força do nome de Borges, que foi citado de forma espontânea por grande parte dos eleitores entrevistados.

Com um longo histórico de serviços prestados à capital, Paulo Borges expressou sua felicidade ao ver seu nome novamente em destaque, tendo em vista que na semana passada seu nome foi apontado no Gazeta Dados. “É uma honra imensa ter o reconhecimento dos cuiabanos mais uma vez. Isso mostra que nosso trabalho ao longo dos anos tem sido valorizado, e estou muito feliz por seguir nesse caminho de servir à nossa cidade,” afirmou o candidato.

A pesquisa, que entrevistou 1.200 pessoas em diversos bairros e regiões de Cuiabá, apresenta uma margem de erro de 2,83% e um intervalo de confiança de 95%. O estudo foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MT-03184/2024.

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