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Crime chocante: corpo de mulher trans é encontrado em lavoura de soja

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O corpo de Thaila da Costa Vieira foi encontrado na manhã desta sexta-feira (31), em uma plantação próxima ao estádio municipal de Sapezal (480 km a noroeste de Cuiabá). A vítima, uma mulher trans, apresentava sinais de tortura e foi decapitada.

De acordo com o delegado Hugo Montenegro, trabalhadores realizavam a colheita da soja quando avistaram o corpo e acionaram a polícia.

“A vítima estava com as mãos amarradas e sofreu decapitação. Há evidências de tortura. Nossa equipe investigará as circunstâncias do crime e buscará identificar os responsáveis”, afirmou o delegado.

Thaila havia sido presa na última semana por tráfico de drogas, mas foi liberada em audiência de custódia. A polícia não descarta a possibilidade de que sua morte tenha relação com facções criminosas, já que um crime semelhante ocorreu no município no ano passado.

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esteve no local para os exames periciais. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

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Polícia

Mulher esfaqueia companheiro ao descobrir conversas dele com outras mulheres

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Uma mulher de 33 anos foi presa na madrugada deste sábado (8) em Várzea Grande, após esfaquear o companheiro ao descobrir conversas dele com outras mulheres no WhatsApp.

Segundo relato da suspeita à Polícia Militar, o casal está junto há cerca de 15 anos e passou o dia bebendo. No momento do crime, a mulher foi até a cozinha preparar uma refeição e viu o homem trocando mensagens com outras mulheres no aplicativo.

O flagrante deu início a uma discussão acalorada. Em meio ao confronto verbal, a mulher pegou uma faca e desferiu um golpe no companheiro.

A própria suspeita acionou o socorro, e a vítima foi levada ao Hospital Municipal de Nossa Senhora do Livramento, onde permanece em observação com uma perfuração gástrica.

Após o atendimento médico ao ferido, a mulher foi encaminhada à Central de Flagrantes para os procedimentos legais.

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Cafetina é presa e PM descobre local insalubre usado para prostituição em Alta Floresta

O caso está sob investigação da Polícia Civil, que apura as responsabilidades e eventuais desdobramentos do crime.

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Uma mulher de 39 anos foi presa pela Polícia Militar na tarde de quinta-feira (6) em Alta Floresta, a 791 km de Cuiabá, acusada de atuar como cafetina e manter profissionais do sexo em um ambiente insalubre. A prisão ocorreu durante diligências da Operação Tolerância Zero.

Segundo o boletim de ocorrência, os policiais receberam denúncias sobre um bar na cidade conhecido como ponto de prostituição. No local, encontraram mulheres que confirmaram realizar programas sexuais para garantir o sustento e utilizar os quartos nos fundos do estabelecimento para atender clientes.

A dona do bar foi autuada por rufianismo, crime que consiste em obter lucro com a prostituição alheia.

As condições do local foram consideradas degradantes, sem ventilação, extintores de incêndio, além de apresentarem umidade excessiva e mofo.

O caso está sob investigação da Polícia Civil, que apura as responsabilidades e eventuais desdobramentos do crime.

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Líderes de facções usavam mercadinhos em presídios para obter lucro, diz promotor

O Gaeco já conduz investigações sobre a possível lavagem de dinheiro nesses estabelecimentos, mas o promotor evitou divulgar detalhes para não comprometer o andamento do caso.

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O chefe do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), promotor Adriano Roberto Alves, revelou que facções criminosas utilizam os mercadinhos dentro das penitenciárias de Mato Grosso como fonte de “renda extra”. Além disso, há investigações em andamento para apurar se esses estabelecimentos estão sendo usados para lavagem de dinheiro.

Durante entrevista à imprensa nesta sexta-feira (7), o promotor destacou que uma operação da Polícia Civil em 2024 encontrou cerca de 200 quilos de arroz dentro da cela de um criminoso de alto escalão de uma facção.

“Durante a operação, realizada entre outubro e novembro do ano passado, identificamos grandes quantidades de alimentos e materiais de venda armazenados nas celas de líderes de facções. Isso sugere que as compras eram entregues às lideranças e revendidas dentro do sistema prisional. Não há justificativa para um preso armazenar 200 quilos de arroz”, afirmou Alves.

O Gaeco já conduz investigações sobre a possível lavagem de dinheiro nesses estabelecimentos, mas o promotor evitou divulgar detalhes para não comprometer o andamento do caso. “Provavelmente será realizada uma operação específica sobre isso”, adiantou.

A existência dos mercadinhos divide opiniões entre autoridades políticas e jurídicas. O debate se intensificou após o governador Mauro Mendes (UB) sancionar a Lei nº 12.792/2025, que restringe o funcionamento desses estabelecimentos nos presídios. Mendes argumenta que os mercados fortalecem o poder das facções e servem como instrumento de controle interno e arrecadação ilegal.

Por outro lado, o desembargador Orlando Perri defende a continuidade dos mercadinhos, alegando que há respaldo legal para seu funcionamento. O chefe do Gaeco, no entanto, concorda com o governador e reforça que o Estado já fornece os itens essenciais aos detentos.

“A lei prevê a existência dos mercadinhos apenas se o Estado não fornecer o essencial. Se houver falhas nesse fornecimento, o Ministério Público e o Judiciário devem atuar. No entanto, desconheço qualquer situação em que os presos estejam sem itens básicos”, concluiu Alves.

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