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Corretores Imobiliários – Profissão que se reinventou na pandemia

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Arquivo Pessoal

Em meio a pandemia, Corretores de Imóveis reinventam o mercado imobiliário com produtos e serviços que atendam demandas das mais variadas entre: compra, venda e locação de imóveis.

Alto ou médio padrão, Minha Casa, Minha Vida. As vendas durante a pandemia da Covid-19 (que já chegou a marca de 107 mil vidas ceifadas no Brasil e 2.363 óbitos em Mato Grosso) estão cada vez mais aquecidas e aceleradas, confirmando que o mercado esta sim, em alta.

Somente no primeiro trimestre de 2020, os corretores faturaram R$ 18 milhões em Cuiabá, em plena pandemia.

Diferente do que alguns afirmavam que iria acontecer, há poucos meses atrás, o isolamento social afetou, por alguns momentos, o Corretor de Imóveis e suas finanças, porém, como todo bom brasileiro, fomos obrigamos a nos reinventar e a reinventar as vendas e a forma de vender. O isolamento social nos afastou das pessoas, dos apertos de mão, dos abraços, fez nossa comunicação entrar, realmente, na era da modernidade, da tecnologia, da internet 5G, dos drones, das lives, das videoconferências, do home Office, mas não nos afastou das ideias.

Para os que não esperam nada cair do céu, foi um tempo de pensamentos, de esclarecimentos, de reorganização, de reciclagem. Um tempo de colocar a leitura em dia, de dar mais tempo à família, esposa, filhos. Um tempo de pensar em como sair da crise, se cuidando e cuidando dos outros também. Um tempo diferente! Estranho, porém, um tempo de caridade, de se doar, de realmente, se reinventar no mercado, que não parou e nem vai.

Justamente, neste momento diferente a todos que já passamos, o Corretor de Imóveis reinventou o mercado mudando as demandas de acordo com contexto político e econômico que o país vem atravessando, não esquecendo o momento social.

Uma pesquisa, realizada pelo SECOVI/MT – Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais, Comerciais e Condomínios de Cuiabá e Várzea Grande, apontou que o mercado imobiliário se mantém estável no estado, com a apresentação de um cenário favorável com tendência de crescimento nas transações imobiliárias para o próximo semestre de 2020.

A pesquisa apontou que transações imobiliárias chegaram a 655 milhões, no primeiro trimestre de 2020 na capital do estado.

Pesquisas nacionais apontam que de cada 3 transações, 2 sejam feitas por corretores imobiliários, com isso estima-se que os corretores de imóveis de Cuiabá , faturaram em torno de 18 Milhões de reais em honorários de intermediação imobiliária.

Outro fator que chama a atenção, foi o aumento do volume de imóveis financiados, comercializados por meio da utilização do crédito imobiliário, ofertados pelas instituições financeiras, registrando a marca de 37,39% a mais no volume total de unidades comercializadas.

Os desafios do mercado sempre foram constantes, em contra partida, as oportunidades de crescimento profissional e, principalmente, de volume de negócios e ganhos financeiros, também estão em voga e mostraram um “up” importante na carreira do Corretor de Imóveis.

Trabalhar com flexibilidade de horários, rendimentos acima do esperado, fluxo de negócios alto, oportunidades de reconhecimento, crescimento profissional, ser destaque no mercado, qualidade de vida. Isso tudo depende, tão somente, das vontades e das determinações de cada um. É desta forma que o nosso mercado se destaca, através de profissionais diferenciados, profissionais em evidência, aqueles, cujos nomes sempre são lembrados diante do mercado em se falando de compra, venda ou locação de imóveis.

Essa pesquisa realizada pela SECOVI é muito importante para o mercado aqui na capital e para o Corretor de Imóveis, porque servirá como referencia para inúmeros investimentos, conseguindo identificar para qual região Cuiabá vem crescendo mais, a exemplo da região oeste e leste, que apresentaram um maior número transações imobiliárias, de 2.926 e 2.642, respectivamente. As demais regiões somam 2.978 unidades vendidas, incluindo a região rural com 277.

Portanto, pandemia significa, para muitos, que é a melhor hora para investir em imóveis, somado a redução da taxa Selic e as novas modalidades de financiamento, o cenário fica extremamente interessante e positivo, com financiamentos mais acessíveis colocando por terra, as dúvidas geradas em relação a pandemia e a crise da Covid-19 e a situação econômica do país.

Benedito Odário é Corretor de Imóveis e Presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Mato Grosso

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Lula elegível? Somos mesmo um país sem lei

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O que se temia, mas não seria novidade para a maioria esmagadora do povo brasileiro finalmente se materializou: O Lula Livre aconteceu! A piada é pronta, as gargalhadas da bandidagem resguardadas para esse momento, já esperadas.

Novamente somos surrupiados pela facção criminosa que tomou de assalto o Brasil, fez o que quis, aparelhou o Estado, as instituições e o próprio guardião da nação: o Poder Judiciário, e estamos sendo mais uma vez assaltados moralmente sem direito a contestações ou gritos… Que se fofa o orgulho de ser Brasileiro e não desistir nunca… Só funciona na realidade para esses caras.

O Ministro Fachim, este que de ontem pra cá, aparece nas redes sociais, fazendo discursos políticos inflamados em defesa de seus pares Lula e Dilma, em um passado recente, mostrando sua imparcialidade mais que parcial, jogou a pá de cal na moral do povo Brasileiro… Livrou o cara meu, inacreditável!

Terra sem lei ou país de poucos privilegiados, estamos mesmo a mercê e diretriz de pessoas que se tornaram cidadãos diferenciados e acima da lei… Jamais sujeitos à desconfiança de suspeitas ou provas robustas… Estas deverão com certeza serem destruídas ou contestadas com a veemência jurídica habitual dos profissionais jurídicos de seus clientes não tão nobres, não tão inocentes.

O que se vê agora é a comemoração de apagados políticos acesos e tirando muito sarro da esculhambação nacional… Redes sociais inflamadas desse País de merda.

Só vai faltar agora, e acreditem, acontecerá, os marginais apenados, condenados e tornozeleirados, com a clemência da suposta lei para todos, mostrarem a cara nos vídeos, pregando sua inocência, afirmando que foi perseguição política e jogando na lata do lixo da história, o trabalho de anos realizado por lava jatos e afins… Venceram!

Como educar filhos? Como prever futuro? Como ensinar retidão? Como tentar fazer que exemplos do bem não se sobreponham a sucesso de maldades que atingem o grosso da sociedade? É impossível isso no Brasil, continuaremos apostando na sorte do vai dar certo.

Leis intransigentes impostas, ações midiáticas de prisão para inocentes que condenam liberdades e o esfacelamento do Estado Brasileiro por apadrinhados e indicados para serviços pouco republicanos a se realizar estão aí, nas entrelinhas, para quem quiser ver… Cadeia para manifestantes, VIVI CLICOT PARA BANDIDAGEM. Imagine quantas garrafas estouradas hoje.

Defendo novamente que a política seja relegada somente a seus pilares mais restritos: Saúde, segurança, transporte e educação, e isso feito com uma fiscalização rigorosa e independente do povo… Mercado livre e soberano e política sem atrapalhar. O resto, a decisão de nossos destinos e futuro, que sejam feitas pura é tão somente por esse mercado, sem intervencionisses ou proteções de corporações… Parece mesmo ser a única saída.

É só o que nos restará, do contrário, continuaremos amanhecendo sendo esmurrados com notícias desse calibre, que nos causam desânimo, mostram que somos impotentes e encerram qualquer esperança de viver num país melhor.

LULA LIVRE? Não faltava mesmo mais nada pra iniciarmos o ano… Aguenta essa pilantragem agora. Isso anuncia só o começo da tragicomédia nacional.

Nos cuidemos, porque ficar até atentos e participativos nada adiantou.

Luto no Brasil esse ano. OBRIGADO MINISTRO.

Halisson Lasmar é jornalista e Publicitário e escreve, de vez em quando, quando se sente agredido.

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Abrace o fracasso

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O medo está tão presente em nossas vidas que até perdemos a conta de quantas vezes esbarramos neste sentimento tão assustador e ao mesmo tempo indispensável e sensato. Mas, já percebeu que a autossabotagem ou medo do fracasso está entre uma das expressões mais pesquisadas, atualmente?
Claro, que isso deve estar diretamente ligado ao momento atual em que estamos percorrendo, mas esse sentimento as vezes pode ser paralisante. São travas, limites, medos e inseguranças que se repetem ao longo do caminho por uma voz interna que nos impede de tomar uma atitude para sair desse lugar. Pode ser na vida pessoal, profissional ou emocional. É um medo de ser feliz. De fracassar. Tem feito isso? Parece que você está sendo controlado por uma força maior, pelo inconsciente ou não e sendo impedido de mudar. Mas, esses dias refletindo sobre esse assunto, me deparei que isso é confortável e é aí que está o grande problema.
Freud, o pai da psicanálise, escreveu em 1916 um artigo “Os que fracassam ao triunfar” que, basicamente, descreve as pessoas que se sentem aliviadas quando algo que tanto desejam não dá certo. Muitas pessoas amam o perfeccionismo e querem ter tudo sob controle. Mas, por que será que tantas pessoas têm tanto medo de falhar? E olha só, Freud mesmo já explicava que isso está relacionado com a nossa infância. A educação e as experiências do passado podem estar na base de muita ansiedade desde crianças.
Uma pessoa, por exemplo, que sofreu várias perdas ao longo da vida, seja de entes queridos, de possibilidades ou de relacionamentos, quando estão diante de uma nova conquista, inconscientemente diz “não vou conseguir”. Daí cria empecilhos e desiste. E o ciclo se repete.
É muito mais fácil ficar em um lugar da sua vida onde está confortável do que ter a coragem de encarar isso de frente. E sabe por quê? Pode doer e podemos fracassar. Tenho entendido cada vez mais que a autossabotagem está relacionada com o medo de fracassar.
E se esse entendimento me ajudou, pode ser que te ajude também, por isso resolvi compartilhar. A autossabotagem inibe descobertas de coisas boas ou ruins que trarão aprendizado. Por isso, mude de posicionamento. Nada na vida é garantido, o resultado pode ser o não esperado, o não planejado, o não desejado e precisamos entender que isso está tudo bem. O que não dá é sempre optar pela inércia e não resolver nada nunca. Lembre-se de que a vida é uma só. É preciso ter coragem e lutar contra o medo de falhar.
Infelizmente, muitas vezes na tentativa de sermos aceitos e reconhecidos esquecemos de viver realmente a vida e saborear os momentos e as experiências. Por isso, gosto de dizer que o fracasso não existe. Apenas existe feedback e se a resposta não for boa tente de novo e de novo até melhorar.
Dê uma chance a você mesmo. Essa conquista pode doer, mas alcançá-la é permitir revelar-se a si mesmo e ao mundo, livrar-se de culpas, receios e resgatar sua plenitude com a potencialidade que todos têm.
A autossabotagem e o medo de fracassar não podem ser maiores que a sua coragem. Pense nisso. Mais uma vez, não trago certezas, esses são só alguns pensamentos que permeiam minha vida. Mas, lembre-se, a vida está em constante mudança e transformação, siga esse ritmo de maneira consciente e viva bem. Abrace o fracasso, aprenda e cresça.

Fernanda Trindade
Jornalista em Cuiabá
Contato:[email protected]

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O cavalinho Xomano e o cuiabanês

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O mascote oficial do time Cuiabá E. C. é um peixe dourado apelidado de douradão, no seu emblema tem o marco do centro geodésico da América do Sul, que fica em frente a Câmara Municipal, na praça Pascoal Moreira Cabral (fundador de Cuiabá) e a cor da camisa do time é verde, como a cor da bandeira de Cuiabá.

Só faltava falar. Pra supresa dos cuiabanos o cavalinho do Cuiabá E.C. que aparece aos domingos no programa Fantástico tinha sotaque de caipira mineiro. Isso gerou uma grande revolta na cidade.

A resposta nas redes sociais foi imediata. Tantos ataques que o próprio Tadeu Schimdt teve que corrigir a falha grosseira da produção através de um vídeo na internet que viralizou. Nesse domingo passado, enfim o boneco batizado de Xomano apareceu falando com sotaque cuiabano. Cuiabanos e não cuiabanos vibraram com essa aparição.

A antropologia considera a língua de um povo, uma das suas principais marcas identitárias. Lenine Póvoas chamou essa identidade local, incluindo a língua de cuiabanidade.

Com a onda migratória dos anos 70/80 e do uso em escala de aparelhos de TVs e das novelas, o falar cuiabano passou por um de preconceito linguístico enorme. Inclusive nas escolas. Logo criou-se a oposição: nativos e estrangeiros, cuiabanos de pé ratchado e os pau rodados.

Afora, as controvérsias e críticas ao deboche exagerado no falar cuiabano, Liu Arruda nos anos 80 e sua icônica Comadre Nhara e Djuca representou uma resistência cultural da língua local aos chegantes através de seus causos e piadas de sátira a cariocas e gaúchos. Manifestações de personagens e humor que continuam nos dias atuais, com Comadre Pitú, Nico&Lau, Xô Dito, Totó Bodega e Almerinda. Sem contar o movimento musical do rasqueado que também participou dessa afirmação cultural e que renderia outro texto.

Mas esse preconceito era coisa antiga.
Em 1921, o primeiro pesquisador que tentou entender esse dialeto foi o professor de Português da Escola Sen. Azeredo, Flanklin Cassiano da Silva que publicou o livro “Subsídios para o estudo da Dialectologia de Mato Grosso”.  

O autor buscou as raizes linguísticas desse sotaque em determinadas regiões de Portugal como Minho e Tras os Montes. Sua iniciativa já era uma busca de valorização e aceitação desse dialeto e de luta contra o preconceito da época.

A partir daí vieram outros divulgadores desse linguajar, nos anos 70/80. Em 1978, Maria Francelina Ibrahim Drummond publicou o livro “Do Falar Cuiabano”. Nos anos 80/90 Moisés Martins, Wilian Gomes e Antônio Arruda publicaram dicionários com verbetes e expressões nativas.
Na mesma linha, em 2008, Pedro Rocha Jucá com o livro “Da Linguagem Cuiabana”.

Em comum, todos defenderam que o sotaque cuiabano é herança dos portugueses e/ou dos bandeirantes.

Em 2005 a UFMT, Instituto de Linguagem publicou “Vozes Cuiabanas: estudos linguísticos em Mato Grosso” organizado por Manoel Mourivaldo S. Almeida e Maria Inês Plagliarini Cox. Em 2014, a professora Cristina dos Santos lançou “Do Falar Cuiabano”.

                                   

   

Nessas análises acadêmicas sobre esse “djeito de falar” definiram fonética e morfologicamente essa variação linguística, e não a língua em si, como sendo herança cultural dos povos indígenas, em especial dos Bororos e também dos africanos escravizados. Esses grupos representaram 65% da população no período colonial da Vila Real de Cuiabá .

Para o linguista Marcos Bagno que publicou vários livros sobre o tema, não existe português certo ou errado, porque a língua se renova exatamente pelas suas variações.

Os índios Bakairi na década de 1960/70 foram proibidos pela FUNAI de falar sua língua materna na aldeia. Passaram então a falar sua língua escondidos na mata. Por isso, atualmente falam sua língua nativa fluentemente.

Por analogia, diante da polêmica dos cavalinhos e da ida do Cuiabá E.C. para série A, percebi que o falar cuiabano que parecia morto, está vivíssimo.

A vitória do time que traz toda a simbologia da cidade reavivou o sentimento e a estima de cuiabanidade. E o antigo hábito de falar cuiabanês que sobrevivia restrito ao ambiente doméstico “no casa do mamãe ou do Titia” está voltando para as ruas, impulsionado pelas redes sociais com personagens como Xomano que mora ali, Xomano do Saber, Kbça Pensante entre outros.

O falar cuiabano não tinha morrido, ele só estava escondido! Língua não morre, ela evolui, quem morre são os falantes!

Suelme Fernandes, Historiador e Analista Político siga no Instagram @suelmefernandes.

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