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Mato Grosso

Comitê do Fogo realiza 1ª reunião do ano com enfoque na prevenção

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O Comitê do Fogo iniciou as reuniões de preparação e planejamento para o período crítico de queimadas florestais em Mato Grosso nesta semana. A 1ª reunião ordinária aconteceu na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e teve a participação de vários órgãos e instituições públicas e privadas e Organizações Não Governamentais.

Entre os temas abordados na reunião estão o planejamento 2019 de prevenção e combate a incêndios florestais, planejar ações e prever recurso para o PPA 2020/2023 e estabelecer a forma como cada órgão, de acordo com suas responsabilidades, contribuirão no planejamento dos meses que antecede o período proibitivo de queimadas. Uma das formas das entidades contribuírem é a preparação de cursos de combate a incêndio florestal, qualificação de brigadistas e planejamento da Semana de Prevenção e Preparação para os incêndios florestais nos municípios.

“O trabalho de planejamento para a prevenção e combate a incêndios florestais é de extrema importância. É preciso juntar esforços para atingir o resultado no combate ao fogo, principalmente na época crítica. As instituições parceiras trabalham tanto no planejamento quanto no trabalho em campo, o que traz impacto a qualidade de vida da população”, destacou o secretário adjunto executivo da Sema, Alex Marega, na abertura da reunião.  

O Estado está na 3ª fase do Plano de Prevenção e Combate à Incêndios Florestais, que traz o planejamento das ações de prevenção, preparação, controle, resposta rápida e responsabilização às queimadas ilegais em Mato Grosso. “O planejamento é realizado de forma integrada com os diversos órgãos federais, estaduais, municipais, entidades não governamentais, iniciativa privada e sociedade em geral, reduzindo os danos materiais e ambientais, os prejuízos econômicos e de saúde da população”, explicou o  secretário Executivo do Comitê Estadual de Gestão do Fogo, cel BM Paulo Barroso.

O plano de combate aos incêndios florestais é dividido em partes e de acordo com o cronograma as fases são: Planejamento, janeiro e fevereiro; Prevenção, entre março e outubro; Preparação, de maio a julho; Prevenção ativa, Combate e Responsabilização, entre maio e outubro; Responsabilização, Avaliação e Correção,  novembro e dezembro.

Uma das novidades para 2019 é o planejamento para o início da queima prescrita em unidades de conservação, atividade que tem o apoio do Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) e já é realizada com sucesso pelo instituto federal há alguns anos. A prática é usada para facilitar o controle da queimada durante o período crítico e evitar a ocorrência de grandes incêndios. As vantagens incluem desde a conservação ambiental até a redução de emissão de CO2 e economia para os cofres públicos.

Paulo Silva, do Instituto Federal de Defesa do Meio Ambiente, destaca que é o primeiro ano que a ONG participará como parceira no planejamento para prevenção e controle de Incêndios Florestais e estará colaborando com a área de capacitação. “A proposta é capacitar a comunidade para que eles sejam agentes ambientais e possam identificar áreas e situações de risco de forma a orientar os órgãos responsáveis de atuar no combate e prevenção”.

Sobre o Comitê

O Comitê Estadual de Gestão do Fogo promove ações de prevenção, monitoramento e controle das queimadas e dos incêndios florestais, visando reduzir a incidência desses eventos em Mato Grosso. O grupo é presidido pela Sema e a secretaria executiva é de responsabilidade do Corpo de Bombeiro Militar (CBMMT), por meio do Batalhão Especial de Emergências Ambientais (BEA). Integram o grupo instituições públicas, empresas privadas, ONGs e entidades de classe.

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Mato Grosso

Confinamento bate recorde em MT; Imea projeta 928,7 mil cabeças em 2025

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Mato Grosso deve terminar 928.673 cabeças em confinamento em 2025, alta de 4,05% ante 2024. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) atribui o avanço à margem melhor do pecuarista, com boi gordo valorizando acima do milho e elevando a relação de troca para 5,52 sc/@.

O custo da diária para produção do animal ficou em R$ 13,79 no ano, aumento de 16,47% em relação ao ano passado, mas ainda abaixo dos picos de 2020/21. A combinação de custo controlado e receita maior ajudou a sustentar o aumento de volume.

“Nosso levantamento aponta o maior volume de confinamento dos últimos anos. Mesmo com a alta na diária, a relação boi/milho ficou mais favorável e recompôs a margem do confinador”, diz Milena Bezerra, analista de mercado pecuário do Imea.

A adesão ao sistema de confinamento recuou de 85,65% (2024) para 69,57% dos entrevistados em 2025. Ainda assim, o volume total cresceu porque quem permaneceu ampliou a escala. Entre os que não irão confinar, 72,73% operam estruturas de até 1.000 cabeças.

“Vemos menos produtores confinando e mais escala por operação. Ganham espaço semiconfinamento (29,73%) e TIP (Terminação Intensiva a Pasto) (8,11%), que entregam resultados próximos ao cocho e ajudam a reduzir custo”, afirma Milena.

A região Oeste lidera a intenção de confinamento com 271.943 cabeças, seguido do Norte (195.945). Depois vêm Sudeste (145.292), Médio-Norte (109.906), Centro-Sul (95.427), Nordeste (55.559) e Noroeste (54.601).

Nos insumos da dieta, o farelo de algodão subiu 49,35%, o milho 33,98% e o DDG 20,33%. A demanda do etanol de milho pressionou o cereal, mas a troca mais favorável manteve a competitividade do confinamento.

A proteção de preços segue tímida, já 4,17% dos entrevistados usaram trava a termo e 3,79% recorreram à bolsa. O Imea observa espaço para ampliar o uso de hedge como ferramenta de previsibilidade de margem.

Os dados refletem a amostra de informantes do Imea no 3º Levantamento das Intenções de Confinamento de 2025, concluído em outubro, e não constituem censo estadual.

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Mato Grosso

PF combate o abuso sexual infantojuvenil em Mato Grosso

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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (12/11), a Operação Ártemis VI, com o objetivo de reprimir o crime de armazenamento e aquisição de material de abuso sexual infantojuvenil no município de Nova Xavantina/MT.

Foi cumprido um mandado de busca e apreensão, expedido pela 2ª Vara da Comarca de Nova Xavantina/MT, com o objetivo de colher novas provas, apreender instrumentos utilizados na prática criminosa e subsidiar a continuidade das investigações.

Embora o termo “pornografia” ainda conste na legislação brasileira para definir “qualquer situação que envolva criança ou adolescente em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição dos órgãos genitais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais”, a comunidade internacional adota terminologia mais adequada, como “abuso sexual de crianças e adolescentes” ou “violência sexual contra crianças e adolescentes”, por reconhecer que a nomenclatura evidencia a natureza violenta e traumática desses crimes.

A Polícia Federal alerta pais e responsáveis sobre a importância de orientar e monitorar crianças e adolescentes no ambiente virtual e físico. Conversar abertamente sobre riscos na internet, orientar o uso seguro de redes sociais, jogos e aplicativos, e acompanhar o comportamento digital dos jovens são medidas essenciais de proteção. Mudanças de comportamento, como isolamento repentino ou segredo quanto ao uso de dispositivos eletrônicos, podem indicar situações de risco.

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Gisela Cardoso diz que não há provas de tentativa de fuga de advogados em Várzea Grande

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Em entrevista concedida nesta segunda-feira (10), a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), Gisela Cardoso, foi categórica ao tratar como “suposta” a tentativa de fuga atribuída a quatro advogados presos no Centro de Ressocialização Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande. Segundo ela, até o momento não há qualquer comprovação de que o fato tenha ocorrido da forma como foi divulgado.

“Estamos buscando informações sobre essa suposta tentativa de fuga. Suposta! Não há qualquer comprovação de que esses advogados tentaram fugir e de que as coisas aconteceram como foram narradas”, afirmou Gisela, reforçando que a entidade acompanha de perto todas as apurações.

Os advogados citados no caso são Nauder Júnior Alves Andrade, de 30 anos, Pauly Ramiro Ferrari Dourado, de 45, Paulo Renato Ribeiro, de 52, e Fábio Monteiro, de 63. Conforme a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), o registro da ocorrência foi feito na madrugada do dia 5 de novembro, na sala de Estado-Maior onde o grupo está custodiado.

Na ocasião, policiais penais teriam sido acionados após um barulho no local e constataram que o ferrolho da grade do banho de sol estava solto, sugerindo possível dano. Contudo, segundo Gisela, os advogados negam qualquer tentativa de fuga. “O relatório diz que não há a menor condição de se promover uma fuga da forma como foi noticiada”, acrescentou.

A presidente da OAB-MT também destacou que a entidade não descarta a existência de irregularidades no tratamento dado aos detentos. “Eles alegam irregularidades, e a OAB vai buscar informações, investigações, e vamos até o final para entender o que aconteceu. Se houve violação ética, o advogado será punido. Mas, se houve irregularidade por parte do sistema prisional e violação de prerrogativas, nós vamos exigir respostas e as medidas necessárias.”

De acordo com Gisela, o Tribunal de Defesa das Prerrogativas e o grupo de acompanhamento do sistema prisional da OAB-MT já estão atuando diretamente no caso para esclarecer os fatos.

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