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Política Nacional

Comissão debate MP que reorganiza ministérios do governo Jair Bolsonaro

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A comissão mista da Medida Provisória (MP) 870/2019 promove na próxima semana cinco audiências públicas interativas para debater a proposição, que reorganiza os órgãos da Presidência da República e os ministérios do governo Jair Bolsonaro. Primeira MP a ser editada pelo atual governo, a proposição transfere para a Agricultura a atribuição de demarcar terras indígenas e quilombolas, além de gerenciar o Serviço Florestal Brasileiro, entre outras atribuições. O prazo de vigência da medida, já prorrogado, expira em 3 de junho.

Na terça-feira (23), o debate terá início às 9h, na sala 6 da ala Nilo Coelho. Serão ouvidos representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e do Conselho Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conac). Às 14h, a comissão ouvirá representantes da Associação de Servidores do Ibama (Asibama), do Instituto Socioambiental (ISA) e da Aliança Nacional LGBT.

Na quarta-feira (24), às 9h, participam do debate representantes da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) e Central Única dos Trabalhadores (CUT). Às 14h, o debate contará com a participação de procuradores e representantes de organizações da sociedade civil. As duas audiências públicas também serão realizados na sala 6 da ala Nilo Coelho.

Já na quinta-feira (25), o debate terá início às 9h, na sala 3 da ala Alexandre Costa, com representantes do Ministério da Economia e da Casa Civil.

A comissão é presidida pelo deputado João Roma (PRB-BA), e tem como relator o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

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Política Nacional

Lula critica ausências na COP30 e ironiza líderes que “preferem gastar com guerra”

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu, nesta segunda-feira (10), a COP30, em Belém (PA), com um discurso contundente contra os líderes mundiais que minimizam a gravidade das mudanças climáticas. Sem citar nomes diretamente, o petista criticou as ausências dos presidentes Donald Trump, Xi Jinping e Vladimir Putin, ressaltando que Estados Unidos, China e Rússia gastam mais com armamentos do que com o enfrentamento dos efeitos extremos da natureza.

“Parabéns por darem a todos nós essa lição de civilidade. Essa lição, eu diria, de grandeza humana”, ironizou Lula. “Se os homens que fazem guerra estivessem nesta COP, perceberiam que é muito mais barato colocar US$ 1,3 trilhão para acabar com o problema climático do que gastar US$ 2,7 trilhões em guerra, como fizeram no ano passado.”

De acordo com dados do Stockholm International Peace Research Institute (Sipri), os EUA lideraram os gastos militares em 2024, com US$ 997 bilhões. A China e a Rússia aparecem na sequência, com US$ 314 bilhões e US$ 149 bilhões, respectivamente.

O presidente brasileiro também criticou o negacionismo climático e a desinformação. “Na era da desinformação, os obscurantistas rejeitam as evidências da ciência. Eles controlam algoritmos, semeiam ódio, espalham medo e atacam as instituições. É o momento de impor uma nova derrota aos negacionistas”, afirmou.

Lula destacou ainda que o mundo está “na direção certa, mas na velocidade errada” quanto às metas do Acordo de Paris. “A mudança do clima não é uma ameaça do futuro. É uma tragédia do presente”, disse, citando o furacão Melissa, que atingiu o Caribe, e o tornado no Paraná como exemplos recentes de desastres naturais agravados pelo aquecimento global.

O presidente também comentou os desafios de sediar o evento na capital paraense. “Seria mais fácil fazer a COP em uma cidade acabada, sem problemas. Aceitamos o desafio de realizá-la na Amazônia para mostrar que, com vontade política e compromisso com a verdade, nada é impossível”, declarou.

Durante a cerimônia, o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30, reforçou a urgência das ações climáticas e a importância do multilateralismo. “A urgência é o elemento que mudou tudo. Temos uma responsabilidade imensa. A ciência, a educação e a cultura são o caminho. O multilateralismo é definitivamente o caminho”, afirmou.

Corrêa do Lago citou o Protocolo de Montreal, de 1987, e o Acordo de Paris como exemplos de cooperação internacional bem-sucedida. As discussões da COP30 seguem até o dia 21 de novembro, com foco em medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

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Restauração prateada em dentes serão substituídos por materiais sustentáveis até 2030

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O Ministério da Saúde anunciou que o uso de amálgamas dentários — material metálico prateado utilizado há mais de um século em restaurações — será gradualmente encerrado até 2030. A medida visa reduzir os impactos ambientais do mercúrio, presente na composição do produto, que pode se tornar nocivo ao meio ambiente se descartado de forma inadequada.

O Brasil reafirmou esse compromisso durante a 6ª Conferência das Partes da Convenção de Minamata (COP 6), realizada em Genebra, na Suíça, na última quarta-feira (5). A decisão integra os esforços internacionais pela eliminação progressiva do uso de mercúrio em produtos e processos industriais e de saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, a transição será feita de forma gradual para garantir o acesso da população aos tratamentos odontológicos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A pasta ressaltou que uma proibição imediata poderia comprometer a cobertura assistencial e contrariar princípios constitucionais e sociais.

De acordo com dados oficiais, entre 2019 e 2024 o uso de amálgamas em restaurações caiu de 5% para 2% dos procedimentos realizados no país. O número reflete o avanço de materiais alternativos, como resinas compostas e ionômero de vidro, que já dominam a prática odontológica moderna.

O ministério também destacou que pacientes com restaurações antigas de amálgama não precisam substituí-las, pois não há evidências científicas que indiquem riscos à saúde em função do material.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já havia dado passos anteriores nessa direção: em 2017, a agência proibiu a fabricação, importação e comercialização de mercúrio e do pó para liga de amálgama não encapsulada, medida que entrou em vigor em janeiro de 2019.

A substituição do amálgama integra uma política nacional de saúde bucal mais sustentável, que busca preservar o meio ambiente, garantir segurança nos tratamentos e estimular o uso de alternativas modernas com menor impacto ambiental e melhores resultados clínicos.

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Medeiros chama Psolista de “Papai Smurf” e vira alvo de pedido por quebra de decoro

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O deputado federal José Medeiros (PL-MT) passou a ser alvo de dois pedidos de investigação por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Um dos pedidos solicita, inclusive, a cassação do mandato do parlamentar.

O primeiro requerimento foi apresentado pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), em razão de declarações consideradas ofensivas feitas por Medeiros contra o deputado Ivan Valente (PSOL). Durante uma discussão, o parlamentar mato-grossense afirmou que “canalhas também envelhecem” e chamou o colega de “Papai Smurf”, em referência ao personagem de desenho animado.

O PSOL argumenta que as falas foram discriminatórias e configuram etarismo, ressaltando que a atitude extrapolou os limites do debate parlamentar e feriu as normas éticas da Casa.

O segundo pedido de investigação foi protocolado pelo advogado cuiabano Paulo Marcel Grisoste Santana Barbosa, que pede a cassação de Medeiros por ofensas contra a advogada Izabella Borges durante uma sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), no dia 23 de outubro.

De acordo com o documento, Medeiros teria se referido aos advogados presentes como “padrão advogado de porta de cadeia” e, ao ser contestado, respondeu a Izabella Borges com a frase “cala a boca”, enquanto exercia seu tempo de fala.

Em nota, a assessoria de José Medeiros classificou as denúncias como tentativas de “calar o contraditório e intimidar quem pensa diferente”. O deputado afirmou que suas declarações foram feitas no “pleno exercício do mandato parlamentar” e estão protegidas pela Constituição.

Medeiros declarou ainda que suas falas durante a CPMI tinham o objetivo de defender cidadãos que, segundo ele, foram vítimas de esquemas que prejudicaram aposentados, pessoas com deficiência e populações vulneráveis. Disse também que continuará atuando em defesa da “população injustiçada”, sem se intimidar com o que chamou de “retaliação política”.

O Conselho de Ética deverá avaliar os pedidos e decidir se abre processo disciplinar contra o parlamentar.

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