A chuva forte que caiu em São Paulo na tarde desta terça-feira (1º) provocou alagamentos e quedas de árvores em diversos pontos da cidade. Uma delas atingiu um carro na Vila Mariana, na Zona Sul da capital, causando a morte da motorista.
Até a última atualização desta reportagem, o corpo da vítima não havia sido retirado das ferragens. Outras três pessoas que ficaram presas nas ferragens – duas crianças e um homem de 45 anos – foram resgatadas e levadas ao Hospital das Clínicas.
A árvore caiu na Rua Dr. Thirso Martins. Quatro viaturas do Corpo dos Bombeiros foram necessárias para efetuar o resgate.
Um balanço da Secretaria Municipal de Segurança Urbana enviado pela Defesa Civil apontou que 125 árvores e 32 galhos caíram em São Paulo entre segunda-feira (30), quando também choveu forte, e as 16h desta terça.
Ao menos quatro dessas árvores que caíram nesta terça eram de grande porte. Além do carro da Vila Mariana, elas atingiram um ônibus, um motociclista e outros dois carros(leia mais abaixo).
O helicóptero da TV Globo registrou a queda de uma árvore sobre um ônibus na Avenida Domingo de Moraes, também na Vila Mariana. No mesmo quarteirão, um transformador pegou fogo.
Ainda na Zona Sul da cidade, na Rua Bom Pastor, no Ipiranga, outro veículo também foi atingido por uma árvore (veja foto abaixo). Duas viaturas foram enviadas até o local. Um casal ficou quatro horas preso dentro do carro e só conseguiu ser retirado, sem ferimentos graves, às 20h20.
Árvore cai sobre carro no Ipiranga — Foto: Arquivo pessoal
Vídeo mostra motoboy pedindo socorro após queda de árvore em meio à chuva forte em SP
No bairro Santa Cruz, uma árvore caiu em cima de um carro. Pai e filho que estavam no veículo não se machucaram. Eles haviam parado no local pouco antes por causa da chuva de granizo.
Os bairros do Ipiranga, Vila Mariana e Saúde, ficaram sem luz pelo segundo dia seguido.
O risco de uma árvore cair aumenta principalmente devido a três fatores: saúde debilitada por pragas, poda mal feita e chuva contínua. No caso da chuva, a água aumenta o peso da árvore em até 50%, situação que se agrava com os ventos de mais de 80 km/h, que não são raros em São Paulo.
Queda de árvore na Santa Cruz em São Paulo — Foto: Reprodução/GloboNews
Árvore cai sobre ônibus em SP — Foto: TV Globo/reprodução
Árvore cai sobre ônibus em SP e corredor é bloqueado pela PM — Foto: TV Globo/reprodução
Raios, trovões fortes e chuva de granizo
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura emitiu estado de atenção para alagamentos para todas as regiões da cidade às 14h10. O alerta foi encerrado às 16h26.
De acordo com o CGE, áreas de instabilidade foram registradas com forte intensidade na Zona Norte, nos bairros de Pirituba, Jaraguá, Jaçanã, Tremembé e Perus. O mesmo quadro foi observado na Lapa, na Zona Oeste. Depois, a Zona Sul foi atingida.
Em Pinheiros, moradores relataram raios, trovões fortes e chuva de granizo (veja vídeo abaixo).
Raio atinge grua de prédio em obra perto do Largo da Batata, na Zona Oeste de SP
Raio cai em grua de prédio em obra em frente ao Largo da Batata, em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo, na tarde desta terça-feira (1º) — Foto: Fábio Tito/G1
Temporal na segunda-feira
Na segunda-feira (30), a chuva forte que caiu em São Paulo provocou alagamentos, derrubou árvores e causou problemas na Linha-12- Safira da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
O Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital, também chegou a fechar para pousos e decolagens durante 34 minutos.
Na rua Barão de Duprat, na região central de São Paulo, o vento forte e a chuva derrubaram uma árvore em cima de um carro estacionado, danificando um veículo ao lado. Outro registro de queda de árvore foi na Avenida Jabaquara, na Zona Sul, quando parte dos galhos da árvore interditou totalmente a via no meio da tarde.
A chuva também chegou a invadir um supermercado no bairro da Santa Cecília, na região central da cidade, além de cair forte na região de Pinheiros, na Zona Oeste.
Em casos de chuva forte, as autoridades recomendam:
Evitar transitar em ruas alagadas.
Se a chuva causou inundações, não enfrentar correntezas.
Ficar em lugar seguro e se precisar, pedir ajuda.
Manter-se longe da rede elétrica e não parar debaixo de árvores.
Abrigar-se em casas e prédios.
Planejar viagens, para que haja menor possibilidade de enfrentar engarrafamentos causados por ruas bloqueadas.
Em caso de dúvida sobre vias bloqueadas, ligar para a central de atendimento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) através do número 156 ou no site da CET.
Previsão para os próximos dias
Semana segue com previsão de muita chuva na Grande São Paulo
Segundo o CGE, a semana deve transcorrer com temporais localizados sobre o estado paulista, o que inclui a capital e Região Metropolitana. Essa condição eleva o potencial para escorregamentos de encostas em áreas de risco.
Na quarta-feira (2), o cenário atmosférico não muda. A madrugada deve ser de céu nublado e com termômetros em torno dos 20°C, gerando sensação de abafamento. A partir da tarde, retornam as condições para a ocorrência de novos temporais.
São esperadas chuvas de forte intensidade, que virão acompanhadas de trovoadas, raios e, eventualmente, rajadas de vento e queda de granizo. A temperatura máxima atinge os 28°C e os percentuais mínimos de umidade se mantêm acima dos 47%.
A quinta-feira (3) segue o padrão dos dias anteriores. Madrugada ainda quente com termômetros na casa dos 20°C e amanhecer com sol entre muitas nuvens. A temperatura máxima se eleva um pouco mais ao longo do dia e se aproxima dos 30°C, enquanto as taxas de umidade do ar variam entre 40% e 90%. As pancadas de chuva retornam entre a tarde e a noite com intensidade moderada a forte, aumentando ainda mais o risco de novos alagamentos e escorregamentos de terra em decorrência do solo encharcado.
Na manhã desta sexta-feira 15, por volta das 7h30, a diretora diretora geral do Serviço de Saneamento Básico de Rondonópolis, foi alvejada por 4 tiros.
Uma moto teria parado ao lado do veículo , de onde os tiros foram disparados.
Três disparos atingiram a cabeça. Ela foi encaminhada ao Hospital, porém não resistiu.
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), anunciou há pouco que a vacinação contra a Covid-19 começará na próxima quarta-feira (20). A definição ocorreu em reunião dos prefeitos das capitais com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que fez a ressalva de que ainda é necessária a liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o que deve ocorrer até o próximo domingo.
Primeiramente, segundo Emanuel, serão imunizadas 125 mil pessoas dos grupos prioritários. “Inicialmente, será apenas os profissionais de saúde e grupo de risco, como os idosos acima de 60 anos, cadeirantes, pessoas com dificuldades de locomoção, entre outros”, disse o prefeito em entrevista à TV Centro América.
Emanuel disse que Cuiabá já tem um plano de vacinação elaborado, restando pequenos detalhes que seguirão as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde. No Brasil, serão distribuídas, a partir da próxima semana, 8 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19.
Serão 6 milhões do Instituto Butantan – a Coronavac – e outras 2 milhões que estão chegando da Índia, desenvolvida pelo Laboratório Astrazeneca. “O ministro já deixou claro que essa data só será alterada se não houver liberação por parte da Anvisa, mas nós estamos nos preparando para começar a vacinar esses grupos prioritários”, garantiu.
De acordo com o planejamento, a imunização será feita de forma estratégica em pólos específicos da capital. Além disso, a prefeitura pretende utilizar a estrutura do Programa de Assistência Médica e Odontológica Rural (AMOR) para fazer com que a vacina chegue até a residência de pessoas com dificuldade de locomoção ou em regiões afastadas.
“Nós já estamos planejando colocar uma central de distribuição em cada região da cidade para descentralizar o atendimento. Nós também vamos fazer a imunização por agendamento pelo Conect SUS e também utilizaremos a estrutura do programa AMOR para chegar até aquelas pessoas que possuem dificuldade de locomoção”, explicou.
Por fim, Emanuel esclareceu que o restante da população deve ser imunizada a medida que outros lotes das vacinas contra a Covid forem sendo adquiridos pelo Ministério da Saúde, órgão responsável por comprar e fazer a distribuição dos imunizantes. “A expectativa é que chegue 6 milhões de doses e para março e abril 40 milhões de doses. A partir daí, o Brasil já terá o calendário fechado para poder imunizar a todos”, concluiu.