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Avô de menina morta por envenenamento também tomava suco feito pela madrasta dela em Cuiabá

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A Polícia Civil colheu depoimento de testemunhas que afirmaram que o avô paterno de Mirela Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, que morreu em junho do ano passado, em Cuiabá, após ter sido envenenada, também tomava o mesmo suco de melancia que a madrasta dava à menina.

Segundo a Polícia Civil, essa exumação ainda não tem data marcada para ocorrer, mas será realizada dentro dos trâmites legais, com a presença da Vigilância Sanitária, Politec e Polícia Civil.

O pai de Edson e familiares foram ouvidos para esclarecem os acontecimentos e o caso está sob sigilo.

Segundo a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), Mirella foi envenenada por Carbofurano, um inseticida que age sobre insetos, ácaros, e nematoides por contato ou após ingestão. Possui persistência moderada em solo (meia-vida entre 30 a 120 dias). A comercialização do veneno é proibida no Brasil atualmente.

Madrasta foi presa suspeita de matar criança de 11 anos envenenada em Cuiabá para ter herança de R$ 800 mil — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso/Divulgação

Madrasta foi presa suspeita de matar criança de 11 anos envenenada em Cuiabá para ter herança de R$ 800 mil — Foto: Polícia Civil de Mato Grosso/Divulgação

A madrasta de Mirela é acusada de matá-la e está sendo investigada por suspeita de matar o avô dela, em 2018, para que a menina passasse a ficar sob os seus cuidados e pudesse arquitetar o plano para tentar se apossar de uma herança da criança. Jaira Gonçalves de Arruda, de 42 anos, está presa acusada de matar a enteada.

A decisão que determinou a realização da exumação foi dada no dia 16 de outubro, mas a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) só foi notificada nessa segunda-feira (23).

O inquérito policial concluiu que Jaira cometeu o crime para ficar com a herança da vítima, de R$ 800 mil. Agora, ela está sendo investigada pela morte de Edson Manuel, em março de 2018.

Mirela tinha recebido o dinheiro de uma indenização por erro médico do hospital onde ela nasceu. A mãe dela morreu durante o parto.

A ação foi movida pelos avós maternos da criança. Em 2019, após 10 anos, o processo foi encerrado, e o hospital foi condenado a pagar uma indenização de R$ 800 mil à família, já descontando os honorários advocatícios.

Parte do dinheiro ficaria depositada em uma conta para a menina movimentar na idade adulta. A Justiça autorizou que fosse usada uma pequena parte desse fundo para despesas da criança, mas a maior quantia só poderia ser acessada aos 24 anos.

Até então, Mirela morava com o avô paterno, mas depois da morte dela passou a morar com o pai e a madrasta, até ser envenenada e morrer em novembro de 2019.

No intervalo de um ano, até a morte, Mirella foi internada várias vezes. No total, foram nove entradas em um hospital particular de Cuiabá, onde ficava de três a sete dias e, depois, melhorava. Ao retornar para casa, ela voltava a adoecer.

Ela recebia diagnósticos de infecção, pneumonia e até meningite. Na última vez em que foi parar no hospital, a menina já chegou morta.

A investigação da Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica) apontou que a madrasta envenenou a enteada com uma substância de venda proibida, ministrada gota a gota, entre abril e junho de 2019.

Jaira está presa na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, desde setembro de 2019.

O inquérito concluiu que o pai de Mirela não teve participação no crime.

*FONTE:G1

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Polícia Civil prende autores de homicídio de trabalhador de fazenda em Paranatinga

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Um grave homicídio que vitimou o trabalhador de uma fazenda no município de Paranatinga foi esclarecido pela Polícia Civil, na segunda-feira (15.04), com o cumprimento de mandado de prisão de dois homens apontados como autores do crime.

Os suspeitos, de 19 e 20 anos, foram identificados em investigações conduzidas pela Delegacia de Paranatinga e tiveram os mandados de prisão temporária, decretados pela Justiça por crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil. A morte do trabalhador foi decretada após os suspeitos encontrarem uma foto da vítima fazendo um sinal alusivo a outra facção criminosa.

As investigações iniciaram no dia 18 de março, após o corpo da vítima, Ariel das Chagas dos Santos, de 20 anos, ser localizado em um milharal, próximo a estrada de acesso ao lixão da Vila de Santiago do Norte.

De acordo com as investigações, no dia dos fatos, a vítima e mais dois colegas, trabalhadores de uma fazenda, saíram para uma festa, onde ingeriram bebida alcoólica ficando bastante alterados, ocasião em que tiveram uma desavença com outro grupo que estava no mesmo local.

Durante a briga, os trabalhadores foram levados para uma residência a poucos metros do local, onde os suspeitos em análise dos celulares, encontraram uma fato da vítima, fazendo um sinal de referência a uma facção criminosa rival a do grupo, fato que teria decretado a sua morte.

Dois dos trabalhadores foram conduzidos para uma região de mata, onde ocorreu o crime, porém uma das vítimas conseguiu fugir, enquanto Ariel era executado por um dos criminosos. Com base nos elementos levantados durante as investigações, o delegado Gabriel Conrado Souza, representou pela prisão temporária dos suspeitos, que foram deferidas pela Justiça.

As ordens de prisão contra os investigados foram cumpridas, nesta segunda-feira (15), no distrito de Santiago do Norte. Interrogados, os investigados confessaram a prática do crime, sendo um deles responsável por levar os trabalhadores até a região de mata e o outro por executar a vítima com golpes de faca.

Os suspeitos foram colocados à disposição da Justiça. As investigações seguem em andamento para identificar outros possíveis envolvidos no crime.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Polícia Civil cumpre 12 mandados contra organização criminosa em Barra do Garças

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A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças, deflagrou nesta manhã de quarta-feira (17.04), a Operação “Encontro Fortuito”, para cumprimento de doze mandados judiciais.

Foram cumpridos seis ordens de busca e apreensão, e seis mandados de quebra de sigilo de telemático, visando aprofundar as investigações sobre diversos crimes cometidos por uma organização criminosa instalada na região.


 

A Operação “Encontro Fortuito” resultou na prisão em flagrante de um suspeito de 26 anos, autuado por tráfico de drogas. Com ele foi apreendido porção de entorpecentes e balança de precisão.

Os investigados respondem vários inquéritos instaurados pela 1ª Delegacia de Polícia de Barra do Garças, para apurar crimes de diferentes natureza, dentre eles o tráfico de drogas e organização criminosa. 


 

Durante as diligências, os policias civis identificaram os envolvidos, a divisão de tarefas, função e atribuição de cada um na organização, além dos “modus operandi” de agir e o funcionamento das atividades ilícitas.

Com os materiais apreendidos nesta quarta-feira (17), entre aparelhos eletrônicos e uma motocicleta, as investigações continuam visando desarticular a organização criminosa e prender os integrantes do grupo.


 

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Polícia Civil cumpre 12 mandados contra investigados por corrupção passiva e advocacia administrativa em Peixoto de Azevedo

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A Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou na manhã desta quarta-feira (17.04), a Operação Diaphthora, para cumprimento de 12 ordens judiciais decretadas em investigações que apuraram um esquema criminoso praticado por um delegado e um investigador de polícia no município de Peixoto de Azevedo. 

São cumpridos dois mandados de prisão preventiva, sete de busca e apreensão e três medidas cautelares. Os servidores são investigados pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa, e advocacia administrativa. 

As investigações iniciaram após denúncias recebidas no Núcleo de Inteligência da Corregedoria Geral, que apontavam o envolvimento de policiais civis, advogado e garimpeiros da região de Peixoto de Azevedo em situações como a solicitação de vantagens indevidas, advocacia administrativa e ainda o assessoramento de segurança privada pela autoridade policial, caracterizando a formação e uma associação criminosa no município.

Com o aprofundamento das investigações foram identificados os servidores envolvidos no esquema criminoso sendo o mentor e articulador, o titular da Delegacia de Peixoto de Azevedo e um investigador da unidade, aliados a advogado e garimpeiros do município.  

Entre os crimes praticados pela associação criminosa foi demonstrado no inquérito que o delegado e o investigador solicitavam o pagamento de vantagens indevidas para liberação de bens apreendidos; exigiam pagamento de “diárias” para hospedagem de presos no alojamento da delegacia e, ainda, pagamentos mensais sob a condição de decidir sobre procedimentos criminais em trâmite na unidade policial. 

Todos os esquemas e acertos levam à conclusão de que existia um verdadeiro “gabinete do crime”.

Com a operação, a Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Corregedoria-Geral, demonstra o caráter republicano em garantir a integridade pública da instituição, investigando e responsabilizando seus integrantes, bem como verticalizando as investigações para desarticular a associação criminosa que agia, de forma oculta, na estrutura estatal, trazendo descrédito às ações da Polícia Civil no município.

Diaphthora

O nome da operação é uma referência grega ao termo corrupção, cujo significado está atrelado à ideia de um organismo vivo que entra no corpo humano causando destruição dos órgãos pela ação nefasta dele. Traduzindo para as investigações, são as consequências que a corrupção tem quando praticada por servidores públicos e seus efeitos desastrosos no órgão público, ferindo a integridade pública e princípios institucionais da Polícia Judiciária Civil.

A Corregedoria-Geral ressalta o apoio recebido da Diretoria Geral da Polícia Civil, da Diretoria de Atividades Especiais, por meio da Delegacia Fazendária, Gerência de Combate ao Crime Organizado e Gerência de Operações Especiais; Diretoria do Interior, Diretoria de Inteligência,  Poder Judiciário e Ministério Público da Comarca de Peixoto de Azevedo.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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