fbpx
Pesquisar
Close this search box.

Tecnologia

Assistente pessoal do Google, “Duplex” começará a ser testada em semanas

Publicados

em

Alguns jornalistas testaram a assistente pessoal do Google nesta semana

No início de maio, durante o Google I/O 2018 , a empresa surpreendeu a todos com a apresentação de Duplex , a assistente pessoal do Google capaz de fazer ligações sozinha com uma voz bem parecida com a de um ser humano.

E mais um passo está sendo dado pela companhia em relação ao projeto. Isso porque, nos próximos meses, a assistente pessoal do Google  já poderá ter os ‘serviços’ iniciados. De acordo com o portal internacional Mashable , não foi divulgado o tamanho do grupo que participará dos testes, mas tudo indica que, em breve, algumas empresas receberão telefonemas do Duplex perguntando informações, tais como horários de funcionamento.

Entretanto, antes de lançar a tecnologia no mercado, o Google permitiu que alguns jornalistas testassem a tecnologia de inteligência artificial (IA). Após a apresentação, uma série de questionamentos éticos acerca da assistente pessoal foi levantada. Entre as discussões estava a possibilidade da tecnologia “se passar por uma pessoa”.

O teste feito pelos jornalista consistiu no seguinte: o Duplex fez uma chamada para fazer uma reserva, enquanto os jornalistas faziam o papel do “garçom do restaurante”.

“A assistente virtual foi facilmente atrapalhada pelos meus ‘okays’ e pausas desajeitas. Mas, apesar dos meus esforços para confundir a tecnologia, a ligação foi tranquila”, relata a repórter Karissa Bell do Mashable sobre a IA.

Bell ainda conta que trabalhou em restaurantes e disse que, comparativamente, o telefonema-teste foi um pouco mais complicado do que com uma pessoa, mas não houve uma diferença particularmente notável, na verdade.

Como funcionam ligações da assistente pessoal do Google

Logo no início das ligações, o Duplex irá informar que é um serviço automatizado de reservas do Google e que a gravação está sendo gravada, para que a pessoa saiba que não está falando com um ser humano.

Além disso, caso a conversa saia de controle por qualquer motivo, a  assistente pessoal do Google  foi treinada para direcioná-la a um call center do Google para resolver o problema. E se o estabelecimento de interesse estiver fechado, a IA avisará o usuário sobre a situação.

 

Fonte: IG

Comentários Facebook
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Tecnologia

Quem controla a Inteligência Artificial? Uma Reflexão com pé e com cabeça

Publicados

em

Cláudio Cordeiro, é consultor de marketing político e eleitoral, CEO da Gonçalves Cordeiro, publicitário e advogado
Cláudio Cordeiro, é consultor de marketing político e eleitoral, CEO da Gonçalves Cordeiro, publicitário, presidente do Sinapro e advogado

Por Claudio Cordeiro

A Inteligência Artificial está rapidamente se tornando uma das forças mais poderosas do século XXI, prometendo transformar desde a forma como trabalhamos até a maneira como decidimos o futuro de nossas cidades e nações. Porém, com tanto poder vem a inevitável pergunta: quem realmente controla a IA? A resposta, ao contrário do que se deseja, não é tão simples ou tranquilizadora.

Quando discutimos a evolução da IA, a imagem que muitas vezes se projeta é a de uma tecnologia imparcial e eficiente, tomando decisões de maneira racional, baseada em grandes volumes de dados. Mas esta imagem, por mais atraente que seja, é uma falácia. A IA é construída, programada e treinada por seres humanos. Ela é um reflexo dos valores, dos preconceitos e das intenções de seus criadores. Assim, a “neutralidade” da IA é mais um mito do que uma realidade.

Por trás dos algoritmos sofisticados e da promessa de um futuro mais eficiente, há pessoas. Pessoas que decidem quais dados alimentar, quais resultados esperar, e que têm, em suas mãos, o poder de conduzir a IA para o bem ou para interesses particulares. E é aqui que se encontra a maior vulnerabilidade: se a IA é uma ferramenta que pode influenciar decisões políticas, controlar narrativas e até definir o rumo de uma sociedade, quem garante que o seu uso será justo e ético?

Governos e organismos internacionais falam em regulamentação e controle, em supervisionar como a IA deve ser utilizada. A intenção é boa, mas será que isso realmente funcionará? No final das contas, regulamentações podem ser contornadas, e uma tecnologia tão poderosa nas mãos de quem detém o controle econômico e político não estará, por natureza, suscetível a ser utilizada em prol de seus próprios interesses? É difícil acreditar que não.

E quando pensamos no cenário político, o risco se torna ainda maior. Imagine uma IA influenciando campanhas eleitorais, promovendo ou ocultando narrativas conforme os interesses dos poderosos. Estamos falando de um poder subliminar, difícil de detectar, que pode manipular a opinião pública de forma massiva. Essa influência não será feita de maneira explícita, mas sim inserida de forma discreta e sofisticada, conduzindo a sociedade a conclusões e decisões que favoreçam aqueles que detêm o controle da tecnologia. Este não é apenas um cenário possível, mas uma realidade que, em menor escala, já vemos emergir.

Portanto, não nos enganemos: a IA não é uma entidade imparcial, muito menos autônoma. Até que possamos desenvolver uma forma completamente independente de IA (se isso for possível algum dia) a tecnologia estará sempre sob influência dos interesses humanos. E esses interesses, como sabemos, nem sempre são os melhores para o bem coletivo. Que nem a velha estória da urna eletrônica.

É por isso que precisamos ser críticos, questionar constantemente e exigir transparência. Quem está por trás da IA? Quais são os interesses dessas pessoas e empresas? E, acima de tudo, como podemos garantir que a tecnologia, com seu poder sem precedentes, seja utilizada para o benefício de todos, e não para aprofundar desigualdades e manipular sociedades?

A resposta não é simples. O controle da IA deve ser democrático, regulado, e sempre sujeito à vigilância pública. No entanto, a própria eficácia dessas regulamentações depende da honestidade e integridade de quem as cria e as aplica. No final, talvez a única verdadeira solução seja educar a sociedade para que todos entendam os riscos e possam participar ativamente desse debate, porém infelizmente sabemos que isso é impossível e não podemos nos enganar por mais que isso seja reconfortante.

A Inteligência Artificial é uma ferramenta incrível para a humanidade, mas sem uma governança clara e sem a responsabilização dos seus controladores, corremos o risco de que o seu uso seja orientado para objetivos que favoreçam poucos em detrimento de muitos. A grande questão é: estamos dispostos a confiar cegamente nas promessas de quem detém o poder sobre a IA? Ou vamos nos engajar para garantir que essa ferramenta seja usada de forma justa.

Tudo isso como sempre não passa de uma balela, sempre o poder terá um dono, um mandatário, onde poucos controla muitos, resumindo: manda quem pode, obedece quem tem juízo. E o mundo continua.

Cláudio Cordeiro, é consultor de marketing político e eleitoral, CEO da Gonçalves Cordeiro, publicitário, presidente do Sinapro e advogado

Comentários Facebook
Continue lendo

Tecnologia

Inscrições para 16ª Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação se encerram nesta sexta (20)

Publicados

em

Foto: Ascom Seciteci
Foto: Ascom Seciteci
Serão encerradas nesta sexta-feira (20.09), às 23h59, as inscrições para a XVI Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso (MECTI). Os trabalhos escolhidos serão divulgados no dia 27 de setembro, pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), organizadora do evento.
A MECTI ocorrerá entre os dias 22 e 24 de outubro, de forma híbrida (online e presencial), no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. Os interessados podem obter mais informações e se inscrever pelo link (Acesse aqui).
Estudantes do 8º e 9º ano do ensino fundamental, ensino médio e do ensino técnico e profissionalizante irão apresentar trabalhos científicos divididos em três categorias: Ciências, Engenharias e Economia Criativa. O evento é gratuito e aberto ao público.
O Instituto FARMUN premiará com um notebook o projeto de aluno mais pontuado com a temática “Agro” (reflorestamento, economia da água, pecuária sustentável, tecnologia, entre outros), e transversais nas categorias: Ciências; Engenharias e Economia Criativa.
A superintendente de Desenvolvimento Científico, Tecnológico e de Inovação, Lecticia Figueiredo, afirmou que este ano a mostra registrou um número expressivo de participantes.
“Estamos felizes com o resultado e gostaríamos de convidar toda a população, unidades escolares, alunos, professores, para prestigiar o evento. As exposições serão tanto presenciais, como virtuais na nossa plataforma. Toda a sociedade está convidada a prestigiar os trabalhos científicos desses alunos”, disse.
MECTI
Realizada juntamente com a 21ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), a 16ª Mostra Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso objetiva incentivar a pesquisa científica nas escolas da rede pública e privada do estado. Também visa promover o pensamento criativo e o desenvolvimento de ideias e soluções para dinamizar as relações econômicas na busca pela superação das desigualdades regionais.
A MECTI é fruto de uma parceria da Seciteci com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Instituto Farmun.
Alunos e professores que tiverem dúvidas podem entrar em contato com a organização da Mostra pelo telefone (65) 99981-6942.

Comentários Facebook
Continue lendo

Tecnologia

Seciteci recebe mais de 1,6 mil alunos no Palco da Ciência em Cáceres

Publicados

em

Foto: Assessoria | Seciteci-MT
Foto: Assessoria | Seciteci-MT
A segunda edição do “Palco da Ciência” foi finalizada, nesta quinta-feira (19.09), em Cáceres. Desde segunda-feira (16.09), mais de 1.600 alunos aproveitaram a programação com palestras, workshops, espetáculos científicos e atrações culturais. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Assembleia Legislativa  de Mato Grosso e Instituto Brasil.

O evento foi realizado na Escola Técnica Estadual de Educação Profissional e Tecnológica de Cáceres “Professor Adriano Silva”. O último dia foi marcado pela apresentação do “Ciência em Show”. O grupo levou um espetáculo científico com um conjunto de atividades que exploram aspectos curiosos e inesperados da ciência, buscando estimular nos espectadores um interesse na área.

O Circuito Itinerante da Ciência de Mato Grosso (MT Ciências) também esteve presente. Durante todos os dias, os visitantes puderam visitar o Planetário Digital, a carreta do projeto que conta com experimentos interativos e a Sala de Tecnologia e Inovação, equipada com óculos de realidade virtual.

O coordenador do MT Ciências, Marcos Natanael Silva de Andrade, afirma que toda a experiência do evento foi muito gratificante para organizadores e comunidade estudantil. “Este evento foi um marco para a região Oeste do Estado de Mato Grosso, uma vez que contou com uma estrutura de ciência e tecnologia que desperta nas crianças e adolescentes uma curiosidade pela ciência”.

Depois da primeira edição em Rondonópolis, Cáceres é a segunda cidade a receber o evento. Ainda este ano, o Palco da Ciência vai visitar Cuiabá, Tangará da Serra e Várzea Grande.

Comentários Facebook
Continue lendo

Política

Polícia

GERAL

Mais Lidas da Semana