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70% das granjas da Seara já utilizam energia solar

Produtor em Tangará da Serra (MT) mantém funcionamento de granja autossustentável; JBS fomenta a adoção de energia elétrica de fonte limpa e renovável

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A Seara, da JBS, encerrou 2024 com uma marca expressiva: 70% de seus produtores integrados de frango no país utilizam energia solar em suas granjas. Cinco anos antes, esse número era de aproximadamente 5,61%; desde então, houve um aumento exponencial de 1.149%.

Em todo país, em um único ano, a produção de energia solar nas granjas integradas à Seara totalizou 205.182.885,60 kWh, quantidade suficiente para abastecer uma cidade com aproximadamente 90 mil habitantes ao longo de 12 meses.

Em Mato Grosso, 64,24% dos produtores integrados utilizam energia solar nas granjas do estado. No município de Tangará da Serra (MT) o produtor integrado Josemir Piovesan começou a utilizar a energia solar há quatro anos e, há um ano e meio, a granja é autossustentável.

“A Seara foi quem nos alavancou aqui no município e ofereceu todo o apoio para investirmos em energia limpa e sustentável. Isso gerou uma diminuição significativa nos custos com energia elétrica, o que nos permitiu ampliar a produção. Só para ter uma ideia, em 2018, a nossa produção era de 11 mil aves e hoje alcançamos o patamar de 250 mil aves”, declarou Piovesan.

Além de Mato Grosso, as granjas abastecidas por energia solar estão distribuídas entre sete estados e o Distrito Federal. Em São Paulo, pouco mais de 77% das unidades adotaram placas fotovoltaicas, enquanto em Santa Catarina, o índice alcançou 73%.

Com a implementação de maior automação dos aviários, ambientes internos controlados, a energia elétrica passou a ter um papel relevante na formação de custo dos produtores. Por outro lado, os painéis fotovoltaicos com um domínio cada vez maior na produção de energia elétrica a partir das placas solares reafirma-se como uma oportunidade competitiva neste cenário.

Além de orientar e apoiar a implementação dos painéis, a Seara tem estimulado a instalação das placas fotovoltaicas nas granjas por meio de um checklist que busca reconhecer as boas práticas de produção, por meio de ações sustentáveis.

Checklist
A Seara tem um checklist que baliza a política de bonificação para parceiros integrados de aves e suínos. Além de critérios de adequação estrutural e de procedimentos, também se contemplam itens de sustentabilidade. Entre os critérios ESG, além da instalação de fontes de energia renováveis nas granjas, como placas fotovoltaicas, também constam a implementação de programa para identificação, separação e destinação correta de resíduos sólidos e a adequação das granjas às normas de bem-estar animal. As granjas que se engajam nas três frentes passam a ter direito à bonificação.

“A iniciativa tem o potencial de se pagar em médio prazo, transformando o que antes era um simples custo em uma nova fonte de margem para o produtor. Dessa forma, a energia solar, além de representar uma solução mais sustentável, também se revela uma alternativa economicamente vantajosa para os negócios dos integrados”, destaca Vamiré Luiz Sens Júnior, gerente-executivo de Sustentabilidade Agropecuária da Seara.

Sobre a Seara
Presente há mais de 65 anos nos lares brasileiros, a Seara tem um dos portfólios mais diversificados do setor de alimentos – com opções que vão de proteína animal (frango e suínos) a pratos prontos, margarinas, pizzas, frios, lanches prontos e embutidos. Completam o portfólio global as marcas Seara, Seara Gourmet, Seara Nature, Seara DaGranja, Seara Turma da Mônica, Big Frango, Marba, Massa Leve, Doriana, Primor, Delicata, Salada, entre outras. Atualmente, a empresa conta com milhares de produtos ao redor do mundo. Exporta para mais de uma centena de países e possui certificações internacionais de excelência em produção. Atualmente, a empresa conta com mais de 1.500 produtos ao redor do mundo (700 SKUs no Brasil), nos segmentos de aves e suínos (congelados e in natura), alimentos preparados, embutidos, food service e margarinas. Exporta para mais de 130 países e conta com certificações internacionais de excelência em produção.

Sobre a JBS
A JBS é uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Com uma plataforma diversificada por tipos de produtos (aves, suínos, bovinos e ovinos, além de plant-based), a Companhia conta com mais de 270 mil colaboradores, em unidades de produção e escritórios em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros. No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 158 mil colaboradores. No mundo todo, a JBS oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre muitas outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 190 países. A empresa investe em negócios correlacionados, como couros, biodiesel, colágeno, higiene pessoal e limpeza, envoltórios naturais, soluções em gestão de resíduos sólidos, reciclagem e transportes, com foco na economia circular. A JBS conduz suas operações priorizando a alta qualidade e a segurança dos alimentos e adota as melhores práticas de sustentabilidade e bem-estar animal em toda sua cadeia de valor, com o propósito de alimentar pessoas ao redor do mundo de maneira cada vez mais sustentável.

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Polícia caça criminosos que feriram agentes e fizeram reféns

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Desde a manhã desta sexta-feira (7), uma grande operação policial está em curso na Zona Leste de Manaus para capturar dois criminosos que atiraram contra policiais civis, feriram uma mulher e fizeram reféns durante a fuga. A ação teve início por volta das 10h30, no bairro Jorge Teixeira, quando agentes da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM) cumpriam um mandado de busca e apreensão contra Cleverson da Silva e Silva, de 27 anos.

Ao perceber a presença dos policiais, Cleverson e um comparsa não identificado abriram fogo contra a equipe, atingindo um dos agentes. Na fuga, roubaram um caminhão de entrega de materiais de construção e fizeram o motorista refém.

 

 

Durante a perseguição, na Alameda Cosme Ferreira, bairro Coroado, o veículo colidiu com dois carros, mas os suspeitos seguiram para o bairro Novo Reino, onde invadiram uma residência e mantiveram uma família refém. Quando perceberam que estavam cercados, abandonaram a casa e voltaram a fugir.

Além do policial ferido, uma criança foi baleada e uma adolescente atropelada por um carro roubado pelos criminosos.

A operação para capturá-los conta com equipes da Polícia Militar e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), que fazem uma varredura em diversos bairros da Zona Leste. Segundo a polícia, Cleverson é considerado perigoso e possui diversas passagens por crimes, incluindo um mandado de prisão por roubo majorado.

A caçada continua e novas informações devem ser divulgadas ao longo do dia.

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Abertura nacional da colheita da safra 24/25 destaca a produção sustentável de soja

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A Abertura Nacional da Colheita da Soja, realizada nesta sexta-feira (07.02), na Fazenda Esperança, em Santa Carmem (MT), reuniu mais de 800 pessoas e trouxe à tona discussões essenciais sobre o futuro do agronegócio brasileiro. Com a presença de autoridades, especialistas e líderes do setor, o evento discutiu temas como sustentabilidade, a realização da COP 30 no Brasil, biocombustíveis e segurança alimentar, além de celebrar os 20 anos da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT).

 

A programação contou com dois painéis de grande relevância. O primeiro abordou a sustentabilidade no contexto da realização da Conferência entre as Parte (COP) 30 no Brasil, e teve a participação de autoridades como o vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier, o jornalista e escritor Aldo Rebelo e o especialista em Direito, Governo e Políticas Públicas, Daniel Vargas. A mediação do painel foi realizada pelo diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) e Conselheiro do Instituto Pensar Agro (IPA), Fabricio Rosa.

 

Para Luiz Pedro Bier, a entidade tem se destacado pela sua postura firme na defesa dos direitos do produtor, que inclui mostrar a sustentabilidade das práticas agrícolas adotadas pelos agricultores mato-grossenses. “A Aprosoja MT, independente da situação, ela toma posicionamento. Isso é característica da associação, que tem no seu a luta e a defesa pelo direito do produtor. É ano de COP e a gente precisa intensificar e saber o posicionamento de várias autoridades e pensadores do agronegócio”, pontua.

 

 

 

O presidente da Aprosoja Brasil, Maurício Buffon, reforça que o agronegócio brasileiro tem demonstrado compromisso com a preservação ambiental. “O produtor trabalha na questão ambiental dentro das suas próprias propriedades, ele já faz o dever de casa, que é fazer toda essa parte da sustentabilidade e da preservação”, afirma.

 

De acordo com o vice-presidente norte da Aprosoja MT, Ilson Redivo, as discussões são necessárias para a continuação da atividade produtiva. “Nós precisamos avançar e esses encontros têm este papel, trazer as autoridades aqui para que elas sintam as reais necessidades do produtor e nos ajude a resolver os gargalos existentes, que são muitos. Aqui, nós produtores temos consciência daquilo que fazemos, plantamos com sustentabilidade, fazemos plantio direto e damos exemplo para o mundo em sustentabilidade, então isso tem que ser dito”, ressalta.

 

O segundo painel discutiu o papel e oportunidades dos produtores na produção de alimentos e biocombustíveis. Entre os painelistas, estavam o vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Arnaldo Jardim, o presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel (FPBio), deputado federal, Alceu Moreira, e o diretor de Relações Institucionais e Sustentabilidade da União Nacional de Etanol de Milho (UNEM), Bruno Alves, sob a mediação do diretor executivo da Aprosoja MT, Wellington Andrade.

 

Durante o debate, o deputado federal Alceu Moreira enfatizou a importância da soja na produção de diversos produtos e sua relevância no setor dos biocombustíveis. “O biocombustível precisa de previsibilidade, ele precisa aumentar 1% a cada ano, até chegar a 25% que nós inserimos na lei e não tem nenhum problema com a segurança alimentar”, afirma.

 

 

 

Bruno Alves, diretor de Relações Institucionais da UNEM, destacou o aumento da produção de biocombustíveis no Brasil. “Essa tendência que a gente tem no Brasil da evolução dos biocombustíveis, estamos vivendo um momento mágico. A nossa expectativa aqui em função dos investimentos que a gente tem previsto no setor, teremos ao longo dos próximos anos, a manutenção desse crescimento que veio acontecendo. Há sete anos a gente fazia 700 milhões de litros e nós vamos terminar essa safra com 8,25 bilhões de litros, isso é um crescimento fantástico”, declara.

 

A escolha de Santa Carmem, na região de Sinop, para sediar a abertura da colheita da soja foi uma decisão estratégica, considerando que Mato Grosso é o maior estado produtor de soja do mundo. A fazenda do produtor Invaldo Weis, uma das propriedades participantes do Soja Legal – programa da entidade que busca a melhoria contínua das propriedades rurais e é reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) –, trouxe visibilidade para a produção sustentável promovida pelo setor.

 

Para Invaldo, sediar um evento desse porte em sua fazenda foi uma surpresa, mas também um grande orgulho. “Nunca imaginei algo assim aqui na propriedade, transformar meu barracão de máquinas para receber este evento foi uma honra”, comentou entusiasmado sobre a estrutura montada para a abertura do evento.

 

Em comemoração aos 20 anos da Aprosoja Mato Grosso, após os painéis foram feitas homenagens ao primeiro presidente da entidade, José Rogério Salles, ao vice-presidente norte da Aprosoja MT, Ilson Redivo, para a deputada federal Coronel Fernanda, ao jornalista e editor, Aldo Rebelo, assim como ao vice-presidente sul da entidade, Fernando Ferri.

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Curso de Segurança na Aplicação de Agrotóxicos é realizado em Jaciara pelo Sindicato Rural e Senar-MT

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O Sindicato Rural de Jaciara, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), promoveu entre os dias 3 e 5 de fevereiro o curso NR 31.7: Segurança na Aplicação de Agrotóxicos. A capacitação reuniu trabalhadores rurais e profissionais interessados no setor agropecuário, abordando temas fundamentais para a segurança e a saúde no trabalho com defensivos agrícolas.

A engenheira agrônoma e especialista em Segurança do Trabalho, mestre em Prevenção de Riscos Ambientais, Valéria Costa, explicou a relevância do curso e os principais conteúdos abordados durante a formação.

“Neste evento sobre a NR 31.7, discutimos aspectos importantes da legislação sobre agrotóxicos, medidas de proteção à vida e à saúde dos trabalhadores que lidam com esses produtos, além da identificação de sinais e sintomas de intoxicação. Também abordamos o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), a vestimenta adequada para a aplicação de agrotóxicos, a higienização dos EPIs, o armazenamento correto de embalagens cheias e vazias e a legislação sobre a destinação final dessas embalagens. Todos esses conhecimentos são fundamentais para garantir a segurança no campo e a preservação do meio ambiente”, destacou Valéria.

Entre os participantes do curso estava Wesley Rodrigues, que atualmente trabalha em uma empresa do setor alimentício, mas busca aprimoramento profissional para atuar na área agropecuária.

“Esse curso foi uma grande oportunidade para aprender mais sobre as técnicas de segurança na aplicação de agrotóxicos. O mercado de trabalho abre portas para quem está qualificado, e essa capacitação me permite buscar novas oportunidades no setor. Agradeço ao Sindicato Rural de Jaciara e ao Senar-MT por essa iniciativa”, afirmou Wesley.

A presidente do Sindicato Rural de Jaciara, Juliana Bortolini, enfatizou a importância da qualificação para suprir a demanda por mão de obra no setor agrícola.

“O agronegócio precisa de profissionais capacitados, e esse curso é uma excelente oportunidade para preparar trabalhadores para o campo. Nossa missão é apoiar a formação e o crescimento da mão de obra rural, garantindo mais segurança e eficiência na atividade agrícola”, ressaltou Juliana.

A mobilizadora Andrea Nascimento também destacou o impacto positivo do curso na vida dos participantes.

“Essa capacitação viabiliza novas oportunidades para pais de família que buscam se recolocar no mercado de trabalho ou ingressar em um novo ramo profissional. Nosso objetivo é levar conhecimento e qualificação para quem precisa, abrindo caminhos para um futuro melhor”, disse Andrea.

O curso NR 31.7: Segurança na Aplicação de Agrotóxicos faz parte das ações do Senar-MT em parceria com sindicatos rurais, promovendo a qualificação de trabalhadores do campo e contribuindo para a segurança e a sustentabilidade da produção agrícola.

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