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Mato Grosso

1º Revista do Singemat celebra 50 anos do curso de Geologia da UFMT e destaca avanços da área em MT

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A revista Geologia em Foco, desenvolvida pelo Sindicato dos Geólogos de Mato Grosso (Singemat), foi lançada quinta-feira, 9 de outubro, em cerimônia realizada no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT). A publicação marca os 50 anos do curso de Geologia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e celebra meio século de contribuição científica e profissional da Geologia no estado.
Com conteúdo diversificado e inovador, a revista apresenta um panorama abrangente sobre o patrimônio geológico de Mato Grosso, abordando temas como a diversidade de fósseis encontrados na região, a formação do mármore local e o papel da Agência Nacional de Mineração (ANM-MT) na regulação e segurança da mineração. A publicação também destaca o trabalho de instituições e entidades geológicas que atuam no estado, evidenciando o engajamento e a relevância da categoria para o desenvolvimento sustentável da Geologia mato-grossense.
O evento reuniu profissionais, acadêmicos e entusiastas da área, que puderam discutir tendências, compartilhar experiências e celebrar as conquistas da Geologia em Mato Grosso. O lançamento consolida-se como uma vitrine para os avanços do setor e reforça a visibilidade do estado no cenário geológico nacional.
Durante o evento, o presidente do Singemat, Sinvaldo Gomes de Morais, destacou a importância simbólica e científica da nova publicação:“É com grande satisfação que o Sindicato dos Geólogos do Estado de Mato Grosso , Singemat realiza o lançamento da revista Geologia em Foco, um marco para a geologia mato-grossense e para a valorização da nossa profissão.
A revista nasce como um espaço de integração, reflexão e divulgação do trabalho técnico e científico realizado pelos geólogos, reunindo artigos, entrevistas, relatos de campo, análises e registros históricos que retratam o dia a dia da nossa profissão , um trabalho muitas vezes realizado longe dos centros urbanos, sob sol e chuva, mas essencial ao desenvolvimento econômico, social e ambiental do nosso Estado e do país.”
O presidente ressaltou ainda que a publicação jornalística mostra o olhar de uma categoria que entende a terra como um patrimônio vivo, essencial à vida, e reafirma o papel estratégico do conhecimento geocientífico diante dos desafios contemporâneos.
“Com este lançamento, o Singemat reafirma seu papel não apenas como entidade representativa, mas como instituição de produção e difusão do conhecimento, fortalecendo o diálogo entre a academia, o setor produtivo e a sociedade. A Geologia em Foco é mais que uma revista: é símbolo de identidade, união e compromisso com o conhecimento. Que ela inspire novas ideias, valorize o profissional geólogo e fortaleça os laços que nos unem em torno da ciência da terra.”
O gerente da Agência Nacional de Mineração em Mato Grosso, Jocy Miranda, elogiou a iniciativa do Singemat e enfatizou o momento de transformação que vive o setor: “Parabenizo a todos os envolvidos nessa primeira revista do Singemat, que traz uma abordagem diferenciada, de valorização da profissão da Geologia. Mato Grosso fortalece sua mineração com novas regras e perspectiva de ascensão na produção. Com mudanças recentes na legislação e expectativa de aumento na produção de ouro e outros minerais, o setor desenha um cenário mais sustentável e transparente, que favorece a legalidade e o investimento.”
UFMT celebra meio século do curso de Geologia
O diretor da Faculdade de Geociências da UFMT, professor e doutor Carlos Humberto, destacou a trajetória histórica do curso de Geologia, criado na década de 70:“Em outubro de 1975, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) deu um passo decisivo ao criar o curso de Geologia, impulsionada pelo potencial mineral do estado e pela falta de profissionais qualificados na área. O curso nasceu com a missão de formar especialistas capazes de estudar e utilizar de forma responsável as riquezas naturais de Mato Grosso.
Desde a primeira turma, formada em 1979, a Geologia da UFMT enfrentou desafios e períodos de retração, mas manteve seu compromisso com a formação de profissionais essenciais para o desenvolvimento do estado e do país. Hoje, ao completar 50 anos, o curso celebra sua trajetória e a contribuição de seus egressos, muitos deles presentes neste lançamento.”
Crea-MT apoia e valoriza a produção técnico-científica
O diretor administrativo do Crea-MT, engenheiro civil Heitor Ribeiro Teixeira, ressaltou o papel do Conselho na viabilização da revista: “A produção da Geologia em Foco foi viabilizada com recursos do Edital de Chamamento Público nº 001/2025, promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso. O edital tem como objetivo apoiar projetos desenvolvidos pelas entidades de classe registradas no Conselho, fortalecendo a valorização profissional, a qualificação técnica e o desenvolvimento das engenharias, agronomia e geociências em Mato Grosso.”Confira a revista digital: qr1.me-qr.com/mobile/pdf/e31d9a75-707e-4f73-a63f-2cadf95e2866

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Imagens revelam pânico durante vendaval que derrubou estrutura no Autódromo do Parque Novo Mato Grosso

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Novas imagens registradas por espectadores mostram o momento de pânico causado pelo vendaval que atingiu e derrubou parte da estrutura de uma arquibancada do Autódromo do Parque Novo Mato Grosso, na noite de quinta-feira (14), em Cuiabá.

Nos vídeos, é possível ver pessoas correndo assustadas, descendo rapidamente as escadas e tentando deixar o local enquanto o vento balançava a cobertura da estrutura metálica. A situação gerou tumulto e apreensão entre aqueles que acompanhavam a programação.

No momento do incidente, eram realizados os treinos livres e a corrida de reconhecimento da etapa cuiabana do Campeonato Brasileiro de Stock Car, que tem provas marcadas para esta sexta (14) e sábado (15).

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Oncomed oferece 100 atendimentos gratuitos no Novembro Azul

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11 de novembro de 2025 Por Oncomed MT
Iniciativa ocorre no dia 29 de novembro e busca ampliar o acesso ao diagnóstico precoce e incentivar os homens a superarem tabus em torno do cuidado com a própria saúde

A Oncomed realiza, no dia 29 de novembro, a partir das 8h, uma ação especial do Novembro Azul, mês dedicado ao diagnóstico precoce do câncer de próstata. A clínica ofertará 100 consultas gratuitas, com direito a exames de PSA e toque retal, voltadas à detecção precoce da doença. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelo link.

A iniciativa busca alcançar homens que ainda não realizaram os exames de rastreamento em 2025. Recomendados anualmente para homens a partir dos 50 anos, ou dos 45 anos para quem tem histórico familiar, o PSA e o toque retal são os principais aliados na identificação precoce do câncer de próstata.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de próstata é o mais comum entre os homens brasileiros, depois do câncer de pele não melanoma. A estimativa para o triênio 2023-2025 é de mais de 71 mil novos casos por ano. Ainda conforme o INCA, a doença é responsável por cerca de 16 mil mortes anuais no país, números que reforçam a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

Mesmo com o avanço das campanhas de conscientização, o tema ainda é cercado por tabus e preconceitos. Muitos homens evitam procurar o médico ou realizar o toque retal, exame essencial para identificar alterações na próstata. A oferta do atendimento visa quebrar essas barreiras, estimulando o acesso ao cuidado com a saúde masculina e a informação.

“O preconceito ainda é um dos principais inimigos do diagnóstico precoce. O toque retal, aliado ao exame de PSA, pode salvar vidas. É um exame simples, rápido e indolor. Quanto antes a doença é detectada, maiores são as chances de cura e menores os impactos do tratamento”, explica o oncologista clínico Giulliano Castiglioni, da Oncomed.

Mutirão Novembro Azul – O evento ocorrerá a partir das 8h, na clínica Oncomed que fica localizada na Rua Comandante Costa, no bairro Centro Sul, em Cuiabá. Para a realização do exame de sangue, o PSA, os homens devem seguir algumas orientações: estar em jejum de 8 horas, evitar relações sexuais e não andar de bicicleta por três dias antes da coleta. Mais informações disponíveis por meio do WhatsApp (65) 9 8408-0342.

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Confinamento bate recorde em MT; Imea projeta 928,7 mil cabeças em 2025

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Mato Grosso deve terminar 928.673 cabeças em confinamento em 2025, alta de 4,05% ante 2024. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) atribui o avanço à margem melhor do pecuarista, com boi gordo valorizando acima do milho e elevando a relação de troca para 5,52 sc/@.

O custo da diária para produção do animal ficou em R$ 13,79 no ano, aumento de 16,47% em relação ao ano passado, mas ainda abaixo dos picos de 2020/21. A combinação de custo controlado e receita maior ajudou a sustentar o aumento de volume.

“Nosso levantamento aponta o maior volume de confinamento dos últimos anos. Mesmo com a alta na diária, a relação boi/milho ficou mais favorável e recompôs a margem do confinador”, diz Milena Bezerra, analista de mercado pecuário do Imea.

A adesão ao sistema de confinamento recuou de 85,65% (2024) para 69,57% dos entrevistados em 2025. Ainda assim, o volume total cresceu porque quem permaneceu ampliou a escala. Entre os que não irão confinar, 72,73% operam estruturas de até 1.000 cabeças.

“Vemos menos produtores confinando e mais escala por operação. Ganham espaço semiconfinamento (29,73%) e TIP (Terminação Intensiva a Pasto) (8,11%), que entregam resultados próximos ao cocho e ajudam a reduzir custo”, afirma Milena.

A região Oeste lidera a intenção de confinamento com 271.943 cabeças, seguido do Norte (195.945). Depois vêm Sudeste (145.292), Médio-Norte (109.906), Centro-Sul (95.427), Nordeste (55.559) e Noroeste (54.601).

Nos insumos da dieta, o farelo de algodão subiu 49,35%, o milho 33,98% e o DDG 20,33%. A demanda do etanol de milho pressionou o cereal, mas a troca mais favorável manteve a competitividade do confinamento.

A proteção de preços segue tímida, já 4,17% dos entrevistados usaram trava a termo e 3,79% recorreram à bolsa. O Imea observa espaço para ampliar o uso de hedge como ferramenta de previsibilidade de margem.

Os dados refletem a amostra de informantes do Imea no 3º Levantamento das Intenções de Confinamento de 2025, concluído em outubro, e não constituem censo estadual.

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